Soja
1. Irregularidades climáticas prejudicam o plantio de soja no Brasil
1.1 Chuvas excessivas no Sul e falta de chuvas no Centro-Oeste e Norte
1.2 Previsão de chuvas intensas para Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
2. Estimativas indicam colheita abaixo do esperado
2.1 Atrasos no plantio no Mato Grosso devido à falta de umidade
2.2 Projeção de início da colheita na primeira semana de janeiro
3. Situação das mudas mortas e problemas causados pelas chuvas
3.1 Mudas mortas por insuficiência de chuvas em Boa Esperança/MT
3.2 Chuvas intensas na região de Nonoai, Rio Grande do Sul
4. Produtores evitam negociações devido à incerteza climática
4.1 Preocupações com a janela do milho safrinha
4.2 Fechamento positivo dos contratos de soja na Bolsa de Chicago
5. Perdas no potencial produtivo da soja e preços no mercado
5.1 Mais de cinco milhões de toneladas de perdas no potencial produtivo
5.2 Poucas transações no mercado brasileiro devido ao aumento do dólar
5.3 Indicadores de preços no porto de Rio Grande
Introdução
O plantio de soja continua evoluindo no Brasil, mas não da forma inicialmente esperada. Os relatos vindos das mais diferentes regiões produtoras deixam claro que esta será uma colheita marcada por irregularidades, principalmente climáticas. O excesso de chuvas é uma grande preocupação para quem já iniciou o plantio no Sul, enquanto a falta de chuvas paralisa o trabalho de campo em áreas do Centro-Norte ou até impõe a necessidade de replantio para alguns produtores. O padrão climático El Niño está causando excesso de chuvas no Sul do Brasil e falta delas no Centro-Oeste e Norte, sendo que ambos os cenários representam desafios para os agricultores.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!As estimativas iniciais de uma colheita superior a 160 milhões de toneladas já começam a ficar ameaçadas. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze afirmou que pelo que tem visto no campo, dificilmente a safra brasileira terá espaço para atingir um volume como este, além de trazer alertas sobre o atraso que ocorrerá no milho colheita em função de atrasos.
No Mato Grosso, maior estado produtor de soja do Brasil, o plantio está ocorrendo de forma mais lenta do que o esperado, devido à falta de umidade. Projetando o restante da semeadura, os especialistas ainda conseguem estimar que o início da colheita no estado ocorrerá na primeira semana de janeiro. Com os problemas se acumulando no início da colheita, o mercado da soja acaba ficando mais morno, com os produtores evitando novos negócios e, desta forma, evitando comprometer volumes maiores de suas colheitas diante de tanta incerteza climática.
No porto de Rio Grande, os indicadores de preços têm oscilado, mas sem se tornar muito atrativos para os produtores. Poucas transações são registradas no mercado de lotes ou no balcão. A diminuição do potencial produtivo da soja devido às condições climáticas adversas continua a ser uma preocupação para os produtores e afeta os preços no mercado brasileiro.
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O plantio de soja continua evoluindo no Brasil, mas não da forma inicialmente esperada. Os relatos vindos das mais diferentes regiões produtoras deixam claro que esta será uma colheita marcada por irregularidades, principalmente climáticas. O excesso de chuvas é uma grande preocupação para quem já iniciou o plantio no Sul, enquanto a falta de chuvas paralisa o trabalho de campo em áreas do Centro-Norte ou até impõe a necessidade de replantio para alguns produtores.
“O padrão climático El Niño está causando excesso de chuvas no Sul do Brasil e falta delas no Centro-Oeste e Norte, sendo que ambos os cenários representam desafios para os agricultores”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Esse tempo chuvoso poderá causar sérios problemas na colheita do trigo, no plantio da soja e no desenvolvimento do milho devido aos dias excessivamente longos.
nublado e úmido.
E as preocupações e os desafios não devem desaparecer tão facilmente. Afinal, tanto o modelo norte-americano quanto o europeu indicam que os próximos dias ainda terão chuvas intensas para Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, variando apenas os volumes entre os dois modelos. Para o resto do Brasil, a expectativa é que o clima permaneça predominantemente seco.
Neste cenário, as estimativas iniciais de uma colheita superior a 160 milhões de toneladas já começam a ficar ameaçadas. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, já afirmou que pelo que tem visto no campo, dificilmente a safra brasileira terá espaço para atingir um volume como este, além de trazer alertas sobre o atraso que ocorrerá no milho colheita em função de atrasos.
No Mato Grosso, maior estado produtor de soja do Brasil, o plantio atingiu 35,09% da área estimada na última sexta-feira (13) e mostra certa lentidão em relação à safra anterior devido à falta de umidade, segundo últimos dados trazidos pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). “O ritmo do trabalho de campo está atrás do ano passado, uma diferença de 6,25 p.p. na comparação”, afirma o instituto em seu relatório semanal.
Assim, projetando o restante da semeadura, os especialistas ainda conseguem estimar que o início da colheita no estado ocorrerá na primeira semana de janeiro. “A projeção pode ser inferior ao observado no ano passado. É importante destacar que a previsão não considera fatores climáticos, que ainda estão em aberto e podem continuar influenciando o ritmo de semeadura e colheita da safra”, acrescenta o Imea.
O vídeo abaixo mostra a situação das mudas mortas no campo, por insuficiência de chuvas, na região de Boa Esperança/MT. “É preciso esperar a chuva, é a vida do produtor”, lamenta o profissional.
Na outra ponta, na região de Nonoai, no Rio Grande do Sul, da tarde de segunda-feira (16) até a manhã de terça-feira (17), as chuvas foram de 160 mm. Outros municípios do estado registraram situação semelhante e também vêm enfrentando problemas da mesma natureza.
Com os problemas se acumulando no início da colheita, o mercado da soja acaba ficando mais morno, com os produtores evitando novos negócios e, desta forma, evitando comprometer volumes maiores de suas colheitas diante de tanta incerteza climática. “O produtor está muito preocupado com essa situação. Muita gente teme que a janela do milho safrinha estoure e as coisas se compliquem. Então, automaticamente, as pessoas tiraram o pé do acelerador nas negociações com a soja sem saber como está a safra. vai se desenvolver. E o produtor aposta no crescimento”, diz Brandalizze.
Na Bolsa de Chicago, a terça-feira teve fechamento positivo e altas de dois dígitos entre os principais vencimentos da oleaginosa. Os contratos de março e maio – importantes referências para a nova safra brasileira de soja – fecharam cotados a US$ 13,29 e US$ 13,41 por bushel. “Então, poderemos ver preços melhores nos próximos dias, mas ninguém quer vender nada”, acrescenta o consultor.
Afinal, na sua perspectiva, Brandalizze afirma que mais de cinco milhões de toneladas de perdas no potencial produtivo da oleaginosa já foram perdidas nessas condições. “E a cada dia que as coisas continuam nesse ritmo, com excesso de chuva no Sul e falta de chuva no resto do Brasil, perdemos de 200 mil a 300 mil toneladas. Então, a diminuição do potencial produtivo continua”, afirma.
Os preços no mercado brasileiro, nesta terça-feira, viram parte da alta de Chicago ser neutralizada pelo dólar mais pressionado, sem se tornar muito atrativo para os vendedores. Portanto, poucas transações são registradas no mercado de lotes ou no balcão. “Os níveis nominais, em termos reais, não mudam muito”, diz Vlamir Brandalizze.
No porto de Rio Grande, para março de 2024, os indicadores testaram até R$ 136,00 por saca, R$ 137,00 em maio e até R$ 140,50 em junho. Porém, o ideal para o produtor começar a negociar, segundo o consultor, seria uma referência acima de R$ 140,00 em maio.
Plantio de Soja no Brasil: Desafios Climáticos Afetam a Colheita
Irregularidades Climáticas Afetam Plantio de Soja
O plantio de soja no Brasil está experimentando desafios inesperados devido a irregularidades climáticas. Relatos de diferentes regiões produtoras indicam que a colheita deste ano será marcada por problemas, principalmente relacionados ao clima. O excesso de chuvas está preocupando produtores que já iniciaram o plantio no Sul do país, enquanto a falta de chuvas está paralisando o trabalho de campo em áreas do Centro-Norte, e até mesmo exigindo replantio para alguns produtores.
Influência do El Niño no Clima
O diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, explica que o padrão climático El Niño está causando desequilíbrios nas condições climáticas. O Sul do Brasil está enfrentando intensas chuvas, enquanto o Centro-Oeste e o Norte sofrem com a falta delas. Ambos os cenários representam desafios significativos para os agricultores, já que o clima chuvoso pode causar problemas sérios na colheita do trigo, no plantio da soja e no desenvolvimento do milho.
Previsão de Chuvas Intensas no Sul do Brasil
De acordo com modelos europeus e norte-americanos, os próximos dias ainda terão chuvas intensas nas regiões do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com variação nos volumes previstos. Para o restante do país, a expectativa é de clima predominantemente seco. Essa situação coloca em risco as estimativas iniciais de uma colheita superior a 160 milhões de toneladas e traz alertas sobre possíveis atrasos na colheita de milho.
Atraso no Plantio no Mato Grosso
No Mato Grosso, maior estado produtor de soja do Brasil, o plantio está atrasado em relação à safra anterior devido à falta de umidade. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o ritmo do trabalho de campo está 6,25 pontos percentuais atrás em comparação ao ano passado. A expectativa é de que a colheita comece na primeira semana de janeiro, mas a projeção pode ser inferior ao observado no ano anterior devido aos fatores climáticos.
Impacto nas Negociações e Preços da Soja
Com os problemas enfrentados no início da colheita, os produtores estão sendo cautelosos nas negociações, evitando comprometer volumes maiores da colheita devido à incerteza climática. Esse comportamento tem deixado o mercado da soja mais morno. Os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago tiveram fechamento positivo e altas de dois dígitos, mas os produtores estão relutantes em vender. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze afirma que já houve perdas significativas de mais de cinco milhões de toneladas no potencial produtivo da soja devido às condições climáticas desfavoráveis.
Preços no Mercado Brasileiro e Perspectivas
No mercado brasileiro, os preços da soja têm sido impactados pela valorização do dólar, tornando-os menos atrativos para os vendedores. Poucas transações são registradas no mercado de lotes ou no balcão, e Vlamir Brandalizze destaca que os níveis nominais não têm muita variação. No porto de Rio Grande, os indicadores para os próximos meses estão testando valores acima de R$ 130,00 por saca, mas o consultor acredita que uma referência acima de R$ 140,00 seria mais favorável para os produtores iniciarem as negociações.
No vídeo abaixo, é possível verificar a situação das mudas mortas no campo devido à insuficiência de chuvas na região de Boa Esperança/MT.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
O plantio de soja no Brasil está enfrentando desafios devido às condições climáticas desfavoráveis. O excesso de chuvas no Sul e a falta de chuvas no Centro-Oeste e Norte estão impactando negativamente a produtividade e o desenvolvimento das culturas. Com isso, as estimativas iniciais de uma colheita superior a 160 milhões de toneladas estão ameaçadas. Essa situação está causando preocupação entre os produtores, o que leva a uma menor atividade de negociação no mercado da soja.
O que está causando irregularidades no plantio de soja?
As irregularidades no plantio de soja estão sendo causadas pelas condições climáticas desfavoráveis, como excesso de chuvas no Sul e falta de chuvas no Centro-Oeste e Norte do Brasil.
Qual é a previsão para o restante da semeadura?
Especialistas estimam que o restante da semeadura ocorrerá na primeira semana de janeiro, porém, a projeção pode ser inferior ao observado no ano anterior, devido aos fatores climáticos que ainda estão em aberto.
Como as condições climáticas estão afetando o mercado da soja?
Os produtores estão evitando novos negócios devido à incerteza climática, o que está deixando o mercado da soja mais morno. Isso também leva a uma diminuição do potencial produtivo e a um aumento dos preços.
Quais são as perdas no potencial produtivo da oleaginosa até o momento?
Mais de cinco milhões de toneladas de perdas no potencial produtivo já foram registradas devido às condições climáticas desfavoráveis. A cada dia que as condições continuam, perde-se de 200 mil a 300 mil toneladas.
Qual é a situação dos preços da soja no mercado brasileiro?
Os preços da soja no mercado brasileiro estão sendo afetados pela pressão do dólar, o que neutraliza parte da alta de Chicago. Poucas transações estão sendo registradas e os níveis nominais não apresentam muitas mudanças.