Atuação conjunta para reconstrução do Vale do Taquari após enchentes
As recentes enchentes no Vale do Taquari trouxeram prejuízos significativos para os agricultores da região, como o caso de Airton Hepp e sua família, que perderam toneladas de silagem de milho e litros de leite. Diante dessa realidade desafiadora, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) está mobilizando esforços para auxiliar os produtores afetados.
A importância da ação coordenada
A necessidade de um levantamento preciso das perdas e da situação atual do agro na região do Vale do Taquari motivou a parceria entre a Seapi e servidores do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. A chegada de uma equipe especializada para avaliar danos, orientar produtores e fornecer insumos emergenciais representa um apoio vital nesse momento de reconstrução.
Um olhar atento para a recuperação
A ação coordenada entre os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul visa traçar um diagnóstico preciso dos impactos das enchentes e oferecer suporte necessário para a reabilitação da região. A aplicação de questionários, o mapeamento de propriedades afetadas e a doação de alimentos para animais demonstram a abrangência e o comprometimento com a recuperação do Vale do Taquari.
Além disso, confira abaixo esses posts:
Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita
06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso
Desenvolvimento
O desenvolvimento de ações para ajudar os agricultores atingidos pelas enchentes no Vale do Taquari envolve um trabalho minucioso e eficiente da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. A colaboração com servidores do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo é fundamental para avaliar o impacto das inundações e prestar assistência necessária aos produtores rurais.
Levantamento de Perdas e Necessidades
O trabalho realizado consiste na aplicação de questionários aos produtores rurais afetados, a fim de obter informações precisas sobre perdas de animais, produtos vegetais e equipamentos. Esses dados são essenciais para entender a extensão dos prejuízos e fornecer orientações para notificações em caso de doenças nos rebanhos.
Ações Emergenciais
Além do levantamento de perdas, a equipe também está verificando a necessidade de doação de alimentos para garantir a sobrevivência dos animais nas propriedades afetadas. A vinda de profissionais capacitados, como médicos veterinários e técnicos agrícolas de São Paulo, com materiais e medicamentos específicos para atendimento aos animais, demonstra a solidariedade e o compromisso em auxiliar na reconstrução da região.
Plataforma de Defesa Sanitária Animal
Toda a atividade está sendo registrada e gerenciada por meio do aplicativo da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), fruto da parceria entre a Seapi e a Universidade Federal de Santa Maria. Essa ferramenta permite um acompanhamento eficaz das ações e facilita a gestão das equipes envolvidas no auxílio aos produtores rurais do Vale do Taquari.
Prontidão e Colaboração
A presença dos profissionais de São Paulo, prontos para contribuir com suas habilidades e conhecimentos, revela não apenas o profissionalismo, mas também a empatia e solidariedade diante da situação enfrentada pelos agricultores gaúchos. A união de esforços, independente das fronteiras, fortalece o espírito de colaboração e ajuda mútua em momentos de adversidade.
Além disso, confira abaixo esses posts:
Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado
Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado
Conclusão
Diante da situação calamitosa causada pelas enchentes no Vale do Taquari, é reconfortante ver a solidariedade e a união de diferentes estados em prol da reconstrução. A ajuda vinda de São Paulo, por meio da equipe de profissionais do Departamento de Defesa Agropecuária, é um exemplo de como a cooperação e a empatia podem fazer a diferença em momentos difíceis. A utilização da tecnologia, como o aplicativo da Plataforma de Defesa Sanitária Animal, mostra como a inovação pode ser uma aliada na resolução de problemas.
A atuação desses profissionais vai além do trabalho técnico, demonstrando humanidade e sensibilidade diante das adversidades enfrentadas pelos agricultores da região. A gestão eficiente das equipes de campo, sob a coordenação da médica veterinária Vanessa Dalcin, evidencia o comprometimento de todos os envolvidos em auxiliar na recuperação do Rio Grande do Sul.
Que essa ação conjunta inspire outras iniciativas solidárias e demonstre que, mesmo em meio à devastação, a esperança e a colaboração podem trazer alento e promover a reconstrução de comunidades afetadas por desastres naturais.
Reconstrução através da Solidariedade: Unidos pela Recuperação do Vale do Taquari
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise da Situação do Agro no Vale do Taquari
O transbordamento do Arroio Forquetinha causou grandes prejuízos para os agricultores da região. A Secretaria da Agricultura está recebendo apoio de São Paulo para lidar com a situação.
O que aconteceu com o agricultor Airton Hepp e sua família?
O transbordamento do Arroio Forquetinha inundou a propriedade da família de Airton Hepp, causando prejuízos de cerca de R$40 mil, com a perda de 150 toneladas de silagem de milho e quatro mil litros de leite.
Como a Secretaria da Agricultura está lidando com a situação?
A Seapi está recebendo ajuda de servidores de São Paulo para realizar um levantamento das perdas e necessidades dos produtores rurais da região do Vale do Taquari.
Quais são as ações realizadas pela equipe de São Paulo?
A equipe paulista é composta por médicos veterinários e técnicos agrícolas que estão aplicando questionários aos produtores rurais, fornecendo orientações e trazendo insumos essenciais.
Como está sendo feita a gestão das equipes no campo?
A médica veterinária Vanessa Dalcin será a gestora das equipes de campo no Vale do Taquari, que estão utilizando a Plataforma de Defesa Sanitária Animal para realizar as atividades.
Quais são as perspectivas futuras para o auxílio aos produtores afetados?
A equipe de São Paulo permanecerá na região até sexta-feira e, posteriormente, equipes de outros estados poderão se juntar ao esforço de auxílio, com a possibilidade de mais recursos e profissionais envolvidos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Quando o Arroio Forquetinha, no Vale do Taquari, transbordou no dia três de maio, inundou mais de um ano de trabalho do agricultor Airton Hepp, que vive com a mãe, Noeli, e o pai Orlando na Vila Storck, em Forquetinha. Eles perderam 150 toneladas de silagem de milho em três hectares de plantação, além de quatro mil litros de leite em 10 dias, um prejuízo de cerca de R$ 40 mil.
“A água subiu muito rápido, nunca tinha acontecido, entrou até a casa de ordenha, perto da casa da família. Moro aqui desde pequeno e meu pai há 20 anos. Foi feia a coisa, não foi bonita”, definiu Hepp. Para traçar um diagnóstico da situação atual do agro, com foco na vigilância e defesa sanitária animal, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) está recebendo ajuda nesta semana de servidores do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Os oito servidores foram recepcionados na Inspetoria de Lajeado nesta segunda-feira (3/6) pelo diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi (DDA/Seapi), Francisco Lopes, que contou que a ideia surgiu durante uma reunião do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Animal (Fonesa). “Foram levantados quais estados teriam disponibilidade para vir ajudar a Secretaria no levantamento de perdas e de necessidades, além de um auxílio de defesa animal de forma geral para o Estado. São Paulo foi o primeiro que se prontificou e vamos concentrar, nesse primeiro momento, o trabalho na região do Vale do Taquari, que foi uma das mais afetadas com as enchentes. Além disso foram trazidos pelos técnicos de São Paulo antígenos do Instituto Biológico que irá suprir uma demanda emergencial de insumos perdidos do Laboratório de Análises do IPVDF”, disse Lopes.
O trabalho consiste na aplicação de um questionário ao produtor rural para informações sobre perdas de animais, produtos vegetais, equipamentos, além de orientação para notificações em caso de doenças nos rebanhos. Segundo Lopes, foi feito um cruzamento de imagens de satélite de áreas inundadas com as propriedades rurais cadastradas na Seapi. “Das 5.700 afetadas pela mancha de inundação no Rio Grande do Sul, cerca de 1.700 são do Vale do Taquari. Por isso vamos começar por aqui”, afirma. Também está sendo verificada a necessidade de doação de alimento para a sobrevivência dos animais, para verificar possibilidades de auxiliar os produtores que precisam.
O líder da equipe paulista, médico veterinário da Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Bruno Ribeiro, contou que vieram quatro médicos veterinários e quatro técnicos agrícolas. “Viemos em quatro caminhonetes e trouxemos material básico de atendimento a enfermidades de animais de interesse para o Rio Grande do Sul, como bovinos, suínos, aves e equinos, além de alguns medicamentos”, esclareceu.
A equipe veio ao Rio Grande do Sul com recursos do Estado de São Paulo. “Além do profissionalismo, estamos aqui como seres humanos, de coração aberto para poder ajudar no que for possível na reconstrução do Rio Grande do Sul. É um trabalho de formiguinha, mas queremos contribuir com os gaúchos”, disse com emoção Ribeiro.
Toda a atividade será desenvolvida no aplicativo da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), construída em parceria pela Seapi e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “A equipe de São Paulo fica até a próxima sexta-feira (7/6), depois vamos avaliar se haverá necessidade de equipes de outros estados virem ajudar, como de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Maranhão, entre outros, que já se ofereceram”, pontuou Lopes.
A médica veterinária da Seapi, Vanessa Dalcin, responsável pela Inspetoria de Arroio do Meio, será a gestora das equipes da atividade de campo no Vale do Taquari.
Texto: Darlene Silveira/Seapi
Foto: Julia Chagas/Seapi
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
PG
