Exportações de Milho da África do Sul Devem Cair 58% na Atual Temporada

Na introdução deste artigo, falaremos sobre a queda nas exportações de milho da África do Sul e o impacto que isso terá nos países vizinhos que dependem tradicionalmente dessa produção durante as secas. A previsão da Câmara de Negócios Agrícolas indica uma redução de 58% nas exportações de milho sul-africanas na temporada atual, o que pode resultar em escassez e desafios de abastecimento para países como Zimbábue e Zâmbia.

Subtítulo 1

A situação atual no mercado de milho da África do Sul levanta preocupações sobre a disponibilidade do grão nos países vizinhos, que enfrentam cortes significativos na produção e precisam recorrer às importações para suprir a demanda interna.

Subtítulo 2

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Com a safra de milho da África do Sul estimada em queda de 19% devido ao fenômeno climático El Niño, os desafios de abastecimento na região tornam-se mais evidentes, principalmente para nações como Zimbábue e Zâmbia, que tiveram reduções ainda mais expressivas na produção do grão.

Subtítulo 3

Diante desse cenário, surge a necessidade de entender como a diminuição das exportações sul-africanas impacta a disponibilidade de milho na região da África Austral e quais são as alternativas e soluções adotadas pelos países afetados para lidar com a escassez do grão.

Subtítulo 4

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A situação atual destaca a importância de discutir não apenas o impacto imediato da redução das exportações de milho da África do Sul, mas também as medidas necessárias para garantir o abastecimento e a segurança alimentar nos países vizinhos.

Subtítulo 5

Neste artigo, exploraremos os desafios enfrentados pelos países da África Austral devido à queda nas exportações de milho da África do Sul, analisando as consequências dessa situação e as estratégias adotadas para mitigar os efeitos da escassez do grão. Acompanhe os próximos tópicos para entender mais sobre esse cenário e suas implicações.

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Milho na África do Sul: Queda nas exportações e impactos na região

Produção reduzida e escassez iminente

A previsão da Câmara de Negócios Agrícolas aponta para uma queda de 58% nas exportações de milho da África do Sul, devido a um declínio de 19% na safra de 13,3 milhões de toneladas. Isso impactará negativamente países vizinhos como Zimbábue e Zâmbia, que sofreram reduções significativas em sua própria produção, tornando necessária a importação de mais de 2 milhões de toneladas de milho.

Milho geneticamente modificado e escassez de milho branco

Desafios na obtenção de milho branco

Com a dependência dos países da região do sul da África do milho branco para consumo humano, a situação é ainda mais desafiadora devido à proibição de importação de milho geneticamente modificado pela Zâmbia. Isso limita as opções de abastecimento, uma vez que a produção mundial desse tipo de milho é predominantemente de variedade amarela. A África do Sul, mesmo sendo um tradicional exportador de milho, se depara com a necessidade de importar 840.000 toneladas de milho branco para suprir a escassez.

Crise alimentar iminente e busca por soluções

Impacto nas populações e iniciativas de importação

A situação de escassez de milho na região da África Austral impactará severamente a população, com o governo do Zimbábue já buscando importar até 1,4 milhão de toneladas de milho de diversos países, incluindo Rússia, México, Argentina, Brasil e Estados Unidos. Um acordo entre a Zâmbia e a Tanzânia para importar 500.000 toneladas de milho branco reflete a urgência na busca por alternativas para evitar uma crise alimentar que ameaça aproximadamente 9 milhões de pessoas até o final de março. A necessidade é urgente, e a região precisa agir rapidamente para garantir o abastecimento de alimentos básicos para suas populações.

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A crise do milho na África do Sul e suas consequências

A queda drástica das exportações de milho da África do Sul está gerando preocupações sobre a escassez do grão em países vizinhos que dependem da produção sul-africana durante as secas. A previsão de redução na safra de milho e exportações do país está impactando na disponibilidade do produto na região.

Impacto nas nações vizinhas

O declínio nas exportações de milho da África do Sul terá consequências diretas nos países vizinhos, como Zimbábue e Zâmbia, os quais terão que importar milhões de toneladas do grão para suprir suas necessidades. A crise de abastecimento de milho na região da África Austral será mais intensa no final do ano e no primeiro trimestre, com o Zimbábue e a Zâmbia sendo os mais afetados.

Desafios na produção e importação

A escassez de milho branco, essencial para o consumo humano, e a proibição da importação de milho geneticamente modificado em alguns países, como Zâmbia, complicam ainda mais a situação. Com a demanda crescente por milho e a queda na produção sul-africana, nações como Zâmbia e Zimbábue estão buscando alternativas de importação de diversos países, como Brasil, Argentina e Estados Unidos, para suprir suas carências.

Medidas emergenciais

Diante do cenário de escassez iminente, os governos dos países afetados estão tomando medidas emergenciais, como acordos de importação e busca por fornecedores externos. No entanto, a necessidade de ajuda alimentar para milhões de pessoas é uma realidade preocupante que exige ações efetivas por parte das autoridades e da comunidade internacional.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise: Impacto da queda nas exportações de milho da África do Sul na região

Um relatório recente da Câmara de Negócios Agrícolas prevê uma queda de 58% nas exportações de milho da África do Sul, o que pode resultar em escassez nos países vizinhos. Essa diminuição ocorre devido a uma safra menor, afetada pelo fenômeno climático El Niño. Saiba mais sobre as implicações dessa situação na região.

FAQs sobre a queda nas exportações de milho da África do Sul:

1. Por que as exportações de milho da África do Sul estão caindo?

A queda nas exportações de milho da África do Sul é devido a uma safra menor, impactada pelo fenômeno climático El Niño, que secou os campos.

2. Como isso afetará os países vizinhos que dependem das exportações sul-africanas?

Países como Zimbábue e Zâmbia, cuja produção também foi afetada, terão que importar mais de 2 milhões de toneladas de milho para suprir suas necessidades.

3. Qual é o impacto da proibição de milho geneticamente modificado pela Zâmbia?

A Zâmbia proíbe a importação de milho geneticamente modificado, o que limita suas opções de importação, uma vez que a maioria da produção mundial é desse tipo.

4. Quais são as perspectivas para os países da região no curto prazo?

É previsto que o impacto da escassez de milho na região se intensifique no final do ano e no primeiro trimestre do próximo ano, afetando principalmente Zimbábue e Zâmbia.

5. Quais medidas estão sendo tomadas para lidar com a escassez de milho?

Alguns países, como Zâmbia e Zimbábue, estão buscando importar milho de outros países, como Tanzânia, Brasil, México, Argentina e Estados Unidos, para suprir a demanda interna.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Bloomberg — As exportações de milho da África do Sul devem cair 58% na atual temporada de comercialização, o que pode resultar em escassez nos países vizinhos que tradicionalmente dependem da produção sul-africana durante as secas, segundo previsão da Câmara de Negócios Agrícolas.

Espera-se que o país embarque 1,44 milhão de toneladas do grão nos 12 meses até abril de 2025, em comparação com 3,44 milhões de toneladas na temporada que acabou de terminar, disse a câmara conhecida como Agbiz em uma nota aos clientes na segunda-feira (24).

O declínio ocorre quando se prevê que a safra cairá 19%, para 13,3 milhões de toneladas, depois que o fenômeno climático El Niño secou os campos.

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Embora a África do Sul colha milho suficiente para atender às suas próprias necessidades e manter algumas exportações, a colheita menor limitará as opções para países como Zimbábue e Zâmbia, onde a produção caiu 66% e 54%, respectivamente.

Isso significa que as duas nações, de 16 milhões e 20 milhões de habitantes cada, terão de importar mais de 2 milhões de toneladas de milho, disse Agbiz.

“O impacto total da seca de meados do verão de 2023-24 nos suprimentos de milho da região da África Austral provavelmente se manifestará de forma mais aguda no final do ano e no primeiro trimestre”, depois que a safra atual tiver sido consumida, disse Agbiz. “Os países da África Austral em situação mais precária provavelmente serão o Zimbábue e a Zâmbia.”

O Zimbábue colheu cerca de 744.271 toneladas de milho, a menor quantidade desde a seca de 2016, contra necessidades domésticas de cerca de 2 milhões de toneladas, com a safra também reduzida pela incapacidade de muitos agricultores de comprar fertilizantes. A produção na Zâmbia caiu para a menor quantidade em 16 anos de 1,5 milhão de toneladas.

Milho geneticamente modificado

Com a queda esperada na produção da África do Sul, que na última temporada foi o maior exportador de milho da África e disputou com o Paraguai o posto de sexto maior exportador global, os países do sul da África provavelmente terão dificuldades para atender às suas necessidades, disse Agbiz.

Os países dependem principalmente do milho branco para consumo humano, conhecida como maize na região. A variedade não é tão amplamente produzida quanto a variedade amarela. A Zâmbia proíbe a importação de milho geneticamente modificado, que responde pela maior parte da produção mundial.

“Já é um desafio encontrar milho branco no mercado mundial, independentemente de ser geneticamente modificado ou não”, disse Agbiz. “Os principais produtores são a região do sul da África (especificamente a África do Sul) e o México.”

A África do Sul provavelmente exportará 840.000 toneladas de milho branco e 600.000 toneladas de amarelo, disse a câmara.

Na semana passada, o governo da Zâmbia disse que assinou um acordo para importar um mínimo de 500.000 toneladas de milho branco da Tanzânia, enquanto os moinhos do Zimbábue disseram que estão buscando até 1,4 milhão de toneladas de países como Rússia, México, Argentina, Brasil e Estados Unidos.

O governo disse que 9 milhões de pessoas, ou 60% de sua população, precisarão de ajuda alimentar até o final de março.

A previsão é de que a Tanzânia tenha 500.000 toneladas disponíveis para exportação nesta temporada, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.

Na temporada que começou no início de maio, a África do Sul exportou 256.000 toneladas de milho branco e amarelo, das quais quase metade foi para o Zimbábue, e o restante para Zâmbia, Namíbia, Botsuana, Lesoto, Moçambique e Eswatini.

Em 21 de junho, o presidente de Botsuana, Mokgweetsi Masisi, declarou uma “seca agrícola extrema”, com a produção local de cereais provavelmente atendendo a apenas 6% da demanda anual projetada. O país também disse que está buscando milho do Brasil, maior exportador mundial de milho, seguido dos EUA e da Argentina.

— Com a colaboração de Mbongeni Mguni, Ray Ndlovu e Rene Vollgraaff.

Veja mais em Bloomberg.com

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