Santa Gertrudis lidera Prova de Eficiência Alimentar em Botucatu com 59 animais

Santa Gertrudis lidera Prova de Eficiência Alimentar em Botucatu com 59 animais

Participantes, número de animais e idade média na Prova de Botucatu

Na Prova de Botucatu, participaram 59 animais da raça Santa Gertrudis. O foco foi medir a eficiência alimentar, ou seja, quanto peso ganham por quilo de ração consumida. Esses números ajudam a entender o retorno da alimentação para cada animal.

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A idade média dos animais não está informada no material de referência. A idade pode influenciar o desempenho, pois animais mais jovens costumam responder de forma diferente à ração do que animais mais velhos.

Como planejar e interpretar uma prova parecida

Se você vai conduzir uma avaliação na sua fazenda, comece registrando a idade e o peso de cada animal no início. Mantenha o regime alimentar o mais constante possível para ter comparações justas.

  1. Dados a coletar: idade, peso inicial, peso final, consumo diário de ração, ambiente de manejo.
  2. Divida os animais em faixas etárias para comparar desempenho entre grupos.
  3. Calcule a eficiência como peso ganho por unidade de ração consumida.

Mesmo com um grupo de 59 animais, é possível identificar tendências úteis para o manejo diário da alimentação e para o planejamento de dietas mais eficientes.

Desempenho: ganho médio diário (GMD) e pesos médios por sexo

O ganho médio diário (GMD) mostra quanto peso um animal ganha por dia. Para calcular, pegamos a diferença entre dois pesos e dividimos pelos dias. Se ele sai de 280 kg para 320 kg em 40 dias, o GMD fica 1,0 kg/dia. Quando o grupo é por sexo, machos e fêmeas podem ter ganhos diferentes.

Para usar isso na prática, registre peso inicial, peso final e o intervalo. Depois, calcule o GMD do grupo e separe por sexo. Exemplo simples: machos 1,9 kg/dia, fêmeas 1,6 kg/dia, com a mesma ração.

Pesos médios por sexo

Machos costumam apresentar maior GMD e peso final, quando a energia da dieta é boa. Fêmeas tendem a crescer de forma mais estável, com boa conversão de ração. Não confunda peso final com saúde; use também a Condição Corporal (CC).

Para planejar o abate, conheça o peso médio por sexo e o GMD. Isso ajuda a estimar tempo até o abate e a ração necessária.

Boas práticas para melhorar o GMD por sexo

  • Garanta ração balanceada com energia estável.
  • Monitore o acesso à água fresca.
  • Ajuste proteína conforme necessidade para evitar gordura excessiva.
  • Tempo de manejo adequado para reduzir estresse, melhorando o ganho.
  • Pesagens periódicas a cada 4-6 semanas para detectar tendências.

Com esses dados, você ajusta dietas, rotação de pasto e metas de abate com mais confiança.

Declarações da ABSG e implicações para a raça Santa Gertrudis

As declarações da ABSG ditam como medir o desempenho da Santa Gertrudis. Elas orientam manejo, seleção e registro para atender padrões oficiais.

Neste trecho, vamos detalhar o que a ABSG divulga e como isso impacta seu rebanho.

O que a ABSG divulga

A ABSG disponibiliza critérios de avaliação, regras de registro e diretrizes de seleção. Ela também oferece metodologia de coleta de dados e frequência de pesagens. Além disso, há tabelas de referência de desempenho e metas por categoria. Por fim, traz procedimentos para envio de dados e validação.

  1. Critérios de avaliação de animais, como peso, idade e condição corporal, para comparação justa.
  2. Metodologia de coleta de dados, pesagens e registro de alimentação e manejo.
  3. Tabelas de referência de desempenho e metas por categoria.
  4. Procedimentos para envio de dados e validação pela ABSG.

Impacto prático no manejo

Isso muda o dia a dia da fazenda. Você usa as normas para planejar dieta, pesagens e seleção.

  1. Registre pesos, idades e datas de pesagem conforme as diretrizes.
  2. Compare desempenho entre grupos por idade e sexo.
  3. Ajuste a ração para atingir metas de ganho e conversão.
  4. Planeje o abate com base no peso meta.
  5. Mantenha o cadastro atualizado para certificações e benefícios.

Como usar as informações da ABSG

Use os resultados para melhorar genética e manejo. Combine com dados de saúde, reprodução e pastagem.

  1. Atualize o registro genealógico de cada animal.
  2. Utilize os dados para selecionar reprodutores com melhor desempenho.
  3. Acompanhe as tendências anuais para ajustar estratégias de alimentação.
  4. Participe de programas da ABSG para validação de dados.

Próximos passos

Para avançar, siga ações simples e diretas no dia a dia da fazenda.

  • Converse com seu técnico para alinhar seus dados aos padrões da ABSG.
  • Solicite acesso ao painel da ABSG e atualize cadastros.
  • Integre esses dados ao planejamento anual de manejo da Santa Gertrudis.
  • Participe de avaliações e treinamentos promovidos pela ABSG.

Impacto na gestão e eficiência produtiva na pecuária brasileira

Gestão eficiente na pecuária brasileira transforma dados diários em ganhos reais na porteira. Ela conecta planejamento, manejo e resultados, mantendo a produtividade estável, mesmo com variações sazonais.

Principais métricas que impulsionam a eficiência

Ganho médio diário (GMD) mostra quanto peso o animal ganha por dia. Compare peso inicial e final para entender o ritmo do rebanho. CCR é a relação entre alimento consumido e peso ganho, útil para ajustar a dieta.

  1. Registre peso inicial, peso final e dias entre as pesagens.
  2. Calcule GMD = (peso final – peso inicial) / dias.
  3. Calcule CCR = peso ganho / ração consumida (ex.: kg/kg).
  4. Separe os animais por idade e sexo para detectar diferenças de demanda.

Com esses números, você sabe se a dieta está adequada e se o manejo está eficiente.

Como aplicar no dia a dia

Use os dados para ajustar rações, horários de alimentação e o regime de pesagens. Planeje a ração com base no GMD e na CCR, mantendo a prática de dividir o rebanho por idade e sexo.

  1. Pesagens a cada 4-6 semanas para monitorar mudanças.
  2. Ajuste a alimentação para alcançar metas de ganho e conversão.
  3. Planeje abates com base no peso alvo por grupo.
  4. Atualize cadastros de saúde, genética e manejo para decisões embasadas.

Desafios comuns e soluções rápidas

  • Pastos ralos ou variáveis: aumente a frequência de pesagens e ajuste a ração conforme o consumo.
  • Conflito entre ganho de peso e saúde: monitore condição corporal (CC) para evitar gordura excessiva.
  • Parasitoses ou doenças: combine checagens de saúde com manejo de vermífagos e vacinação.

Quando você integra GMD, CCR e regras simples de manejo, a eficiência produtiva na pecuária brasileira cresce e fica mais previsível.

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Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.