Aves do Rio Grande do Sul são afetadas pela doença de Newcastle
No estado do Rio Grande do Sul, um avicultor integrado da BRF no município de Anta Gorda se vê obrigado a exterminar todas as aves de sua propriedade devido a um caso isolado de doença de Newcastle em uma ave. Essa situação, que à primeira vista poderia parecer pontual, está gerando preocupações entre criadores, indústria e governo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Preocupações com a propagação do vírus
O caso da doença foi registrado no Vale do Taquari, uma região que foi fortemente atingida por enchentes em maio. Com a imunidade dos animais baixa após a catástrofe climática e as ondas de frio recentes, há receios de que o vírus se espalhe. No entanto, há uma sensação de que a situação não se propagará e que a mortandade das aves na granja pode ser atribuída a outros fatores, como o frio.
Avaliação e medidas a serem tomadas
Início do sacrifício das aves e ação do governo
Amostras foram coletadas na propriedade em Anta Gorda, onde apenas uma testou positivo para a doença. O sacrifício das aves começará em breve, com a possibilidade da empresa integradora, BRF, assumir os custos para agilizar o processo. O governo do Rio Grande do Sul implementará barreiras sanitárias na região, suspendendo a emissão de Guias de Trânsito Animal e realizando ações de investigação e testagem de animais em áreas de risco.
Medidas preventivas e impacto nas exportações
Procedimentos de erradicação e preocupações com exportações
O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura aplicará os procedimentos de erradicação do foco e medidas de limpeza e desinfecção. Com 15% das exportações de carne de frango do Brasil, o Rio Grande do Sul já enfrenta bloqueios para a venda de produtos avícolas para diversos países e um bloco econômico, gerando preocupações para as empresas do setor.
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Desenvolvimento
A doença de Newcastle é um problema sério que afeta não apenas a avicultura, mas também a economia do Rio Grande do Sul. O caso registrado na cidade de Anta Gorda levou à decisão de exterminar os animais da propriedade do avicultor integrado da BRF, devido ao risco de propagação do vírus.
Propagação do vírus
Com a imunidade dos animais da região comprometida pelas enchentes e ondas de frio recentes, há um receio real de disseminação da doença. A mortandade dos animais na granja onde o foco foi identificado mostra a gravidade da situação.
Medidas de controle e prevenção
Para evitar a propagação da doença, medidas como o sacrifício dos animais infectados e a desinfecção do local são essenciais. O governo do Rio Grande do Sul implementará barreiras sanitárias na região e suspenderá a emissão de Guias de Trânsito Animal nas áreas de risco.
Impacto econômico
O bloqueio das exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul preocupa as empresas do setor, visto que o estado é responsável por 15% das exportações brasileiras. A ráp ação e a eficiência das medidas de controle são essenciais para minimizar as consequências econômicas da doença de Newcastle.
Conclusão
A doença de Newcastle representa não apenas um risco para a avicultura e a saúde dos animais, mas também para a economia do Rio Grande do Sul. A implementação de medidas eficazes de controle e prevenção é fundamental para conter a propagação do vírus e proteger a indústria avícola do estado.
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O desafio da erradicação da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul
Conclusão
Diante do surto da doença de Newcastle em uma ave no Rio Grande do Sul, medidas drásticas estão sendo tomadas para garantir a segurança sanitária não só da região, mas também das exportações de carne de frango do Brasil. O extermínio dos animais da propriedade afetada, a implementação de barreiras sanitárias e a suspensão das GTAs são medidas necessárias para evitar a propagação do vírus e minimizar os impactos na indústria avícola.
A atuação conjunta entre o governo e as empresas do setor é fundamental para conter a disseminação da doença e restabelecer a confiança dos consumidores. Com a aplicação dos procedimentos de erradicação e a investigação complementar, espera-se que o foco da doença seja rapidamente eliminado, permitindo a retomada das atividades com segurança e eficiência.
É evidente que a ráp resposta das autoridades sanitárias e a adoção de medidas preventivas são essenciais para proteger não apenas a saúde animal, mas também a economia do estado. A situação exige vigilância constante e ações ágeis para garantir a segurança alimentar e o bem-estar dos consumidores em todo o mundo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Caso da doença de Newcastle em ave preocupa indústria avícola no Rio Grande do Sul
O surto da doença de Newcastle em uma ave no Rio Grande do Sul levou à necessidade de eliminar os animais de uma propriedade de um avicultor integrado da BRF em Anta Gorda (RS). O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o restante do plantel está assintomático e sob monitoramento. A situação está gerando preocupação entre criadores, indústria e governo devido ao risco de propagação do vírus, especialmente após as enchentes e ondas de frio na região.
FAQs sobre o surto da doença de Newcastle:
1. O que é a doença de Newcastle?
A doença de Newcastle é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta aves, podendo levar a sintomas como diarreia e prostração.
2. Como a doença de Newcastle é transmitida?
A doença de Newcastle é transmitida principalmente pelo contato direto entre aves saudáveis e doentes, bem como por meio de secreções respiratórias e fezes infectadas.
3. Qual é o impacto da doença de Newcastle na indústria avícola?
O surto da doença de Newcastle pode levar ao sacrifício de animais infectados, resultando em perdas econômicas para os produtores e restrições nas exportações de carne de aves.
4. Como as autoridades estão lidando com o surto da doença de Newcastle?
As autoridades estão implementando medidas de erradicação do foco da doença, incluindo o extermínio das aves infectadas, desinfecção das instalações e restrições de trânsito animal na região afetada.
5. O que os consumidores devem saber sobre a doença de Newcastle?
Os consumidores devem estar cientes dos riscos da doença de Newcastle em aves e garantir que produtos de origem avícola sejam provenientes de fontes seguras e controladas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O caso da doença de Newcastle em uma ave no Rio Grande do Sul, apesar de parecer isolado e pontual, vai demandar o extermínio dos animais da propriedade de um avicultor integrado da BRF no município de Anta Gorda (RS), disseram duas fontes. Mais cedo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o plantel remanescente estava assintomático e seguiria em monitoramento.
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A preocupação cresceu ao longo do dia entre criadores, indústria e governo. Há um receio com a propagação do vírus. O caso foi registrado no Vale do Taquari, fortemente atingida pelas enchentes de maio. A avaliação é que a imunidade dos animais criados na região está baixa após a catástrofe climática. A situação piora com as recentes ondas de frio.
Por outro lado, há uma sensação de que o problema não será espalhado e que a mortandade dos animais, como dos 7 mil que morreram na granja onde o foco foi identificado, se deve a outros problemas, como o frio.
Contribui para essa avaliação o fato de que 12 amostras foram coletadas na propriedade em Anta Gorda, onde animais apresentavam “diarreia esverdeada e prostração”, mas apenas um testou positivo para Newcastle.
O sacrifício dos animais vai começar em breve. A medida é indenizável pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária (Fundesa) estadual, mas há possibilidade de a empresa integradora, a BRF, assumir os custos para agilizar o processo. A medida pode ajudar dar mais rapidez na extinção de qualquer possível vestígio do foco no plantel remanescente.
O governo do Rio Grande do Sul vai realizar barreiras sanitárias na região. A emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) são suspensas nas áreas de risco. Deve haver uma comunicação integradas com outros municípios, além de Anta Gorda, que estão no raio de 10 quilômetros do foco da doença e que serão alvo de ações de investigação, averiguação, visitas e testagem de animais.
Em nota técnica, o Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, disse que “serão aplicados os procedimentos de erradicação do foco estabelecidos no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle, com a eliminação e destruição de todas as aves e limpeza e desinfecção do local”. O documento informa ainda que será realizada investigação complementar em raio de 10 quilômetros ao redor da área de ocorrência do foco e demais medidas necessárias conforme avaliação epidemiológica.
“O serviço veterinário oficial do Rio Grande do Sul está trabalhando em conjunto com o Ministério da Agricultura. Temos convicção que somos preparados para atuar nesses tipos de situação, haja vista a atuação na prevenção da influenza aviária”, disse à reportagem Márcio Madalena, secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado.
Responsável por 15% das exportações de carne de frango do Brasil, o Rio Grande do Sul já está com bloqueios para a venda de carnes, ovos e derivados para, ao menos, 31 países e um bloco econômico. A situação preocupa as gigantes do setor.