Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
**Aumento dos preços do trigo reflete fim do acordo de exportação entre Rússia e Ucrânia**
Cepea, 2 de agosto de 2023 – O acordo de grãos entre a Rússia e a Ucrânia para exportações seguras de grãos foi encerrado pela Rússia em 17 de julho. Assim, os preços do trigo subiram tanto no mercado internacional quanto no brasileiro na segunda quinzena de julho, refletindo a preocupação dos agentes com a relação oferta/demanda.
Nos Estados Unidos, o contrato set/23 do trigo Soft Red Winter subiu 5,4% no CME Group (Chicago Mercantile Exchange) entre os dias 14 e 21 de julho, para US$ 6,9750/bushel (US$ 256,29/ton) no dia 21 de julho. Na Bolsa de Kansas, o mesmo contrato para o trigo Hard Winter subiu 3,8%, para US$ 8,6025/bushel (US$ 316,09/t). Além da suspensão do negócio, as cotações nos EUA também foram impulsionadas pelo atraso na colheita do trigo de inverno.
No porto de Buenos Aires, os preços FOB do trigo subiram 0,9% entre 14 e 21 de julho, para US$ 338/t no dia 21 de julho.
No Brasil, as cotações do trigo foram impulsionadas pelas valorizações internacionais. No entanto, é importante destacar que a Ucrânia não está entre os principais fornecedores de trigo do Brasil e que a produção brasileira de trigo vem crescendo há algumas temporadas.
Levantamentos do Cepea mostram que, entre os dias 14 e 21 de julho, os preços pagos aos produtores de trigo subiram 0,24% em Santa Catarina, 0,2% no Rio Grande do Sul e 0,17% no Paraná. No mercado atacadista (negócios entre processadores), os valores aumentaram 1,7% em SC, 1,62% no PR e 0,6% no RS, mas ficaram estáveis em São Paulo. No mesmo período, o dólar norte-americano desvalorizou 0,4%, fechando em R$ 4,775 em 21 de julho.
Entre os dias 21 e 28 de julho, os preços pagos aos produtores de trigo subiram 2,18% no Paraná e 1,01% em Santa Catarina, mas caíram ligeiramente 0,18% no Rio Grande do Sul. No mercado atacadista (negócios entre processadores), os valores aumentaram 1,3% no RS e 0,34% em SC, mas caíram 0,89% em São Paulo e 0,13% no PR. No mesmo período, o dólar norte-americano desvalorizou 0,92% frente ao real, fechando a R$ 4,731 no dia 28 de julho.
SAFRAS – Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), 97,9% da safra nacional de trigo foi semeada até 22 de julho. Em geral, as atividades estão se encerrando no Rio Grande do Sul (97%) e em Santa Catarina (78%). No Cerrado, a colheita também está em andamento, principalmente em Goiás (70%) e em Minas Gerais (7%), que, juntos, respondem por cerca de 2% do abastecimento nacional.
Na Argentina, segundo a Bolsa de Cereales, 96,4% da safra nacional de trigo foi semeada até 26 de julho.
(Cepea-Brasil)
**Perguntas e respostas frequentes:**
1. Por que os preços do trigo subiram na segunda quinzena de julho?
Os preços do trigo subiram devido ao encerramento do acordo de exportação entre Rússia e Ucrânia, o que aumentou a preocupação com a oferta e demanda do produto.
2. Quais foram os impactos nos preços do trigo nos Estados Unidos?
Nos Estados Unidos, o contrato do trigo Soft Red Winter subiu 5,4% no CME Group e o trigo Hard Winter subiu 3,8% na Bolsa de Kansas, impulsionados tanto pelo fim do acordo como pelo atraso na colheita.
3. Qual foi o impacto no mercado brasileiro?
No Brasil, os preços do trigo também subiram devido às valorizações internacionais, mesmo a Ucrânia não sendo um dos principais fornecedores do país. No entanto, a produção brasileira de trigo tem crescido nas últimas temporadas.
4. Quais foram as variações nos preços pagos aos produtores de trigo?
Entre os dias 14 e 21 de julho, os preços pagos aos produtores de trigo subiram 0,24% em Santa Catarina, 0,2% no Rio Grande do Sul e 0,17% no Paraná. Já entre os dias 21 e 28 de julho, os preços subiram no Paraná e em Santa Catarina, mas caíram ligeiramente no Rio Grande do Sul.
5. Como está o desenvolvimento da safra de trigo no Brasil e na Argentina?
Segundo dados da Conab, a safra nacional de trigo está quase toda semeada, com encerramento das atividades no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Já na Argentina, a maior parte da safra está semeada, de acordo com a Bolsa de Cereales.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?
Cepea, 2 de agosto de 2023 – O acordo de grãos entre a Rússia e a Ucrânia para exportações seguras de grãos foi encerrado pela Rússia em 17 de julho. Assim, os preços do trigo subiram tanto no mercado internacional quanto no brasileiro na segunda quinzena de julho, refletindo a preocupação dos agentes com a relação oferta/demanda.
Nos Estados Unidos, o contrato set/23 do trigo Soft Red Winter subiu 5,4% no CME Group (Chicago Mercantile Exchange) entre os dias 14 e 21 de julho, para US$ 6,9750/bushel (US$ 256,29/ton) no dia 21 de julho. Na Bolsa de Kansas, o mesmo contrato para o trigo Hard Winter subiu 3,8%, para US$ 8,6025/bushel (US$ 316,09/t). Além da suspensão do negócio, as cotações nos EUA também foram impulsionadas pelo atraso na colheita do trigo de inverno.
No porto de Buenos Aires, os preços FOB do trigo subiram 0,9% entre 14 e 21 de julho, para US$ 338/t no dia 21 de julho.
No Brasil, as cotações do trigo foram impulsionadas pelas valorizações internacionais. No entanto, é importante destacar que a Ucrânia não está entre os principais fornecedores de trigo do Brasil e que a produção brasileira de trigo vem crescendo há algumas temporadas.
Levantamentos do Cepea mostram que, entre os dias 14 e 21 de julho, os preços pagos aos produtores de trigo subiram 0,24% em Santa Catarina, 0,2% no Rio Grande do Sul e 0,17% no Paraná. No mercado atacadista (negócios entre processadores), os valores aumentaram 1,7% em SC, 1,62% no PR e 0,6% no RS, mas ficaram estáveis em São Paulo. No mesmo período, o dólar norte-americano desvalorizou 0,4%, fechando em R$ 4,775 em 21 de julho.
Entre os dias 21 e 28 de julho, os preços pagos aos produtores de trigo subiram 2,18% no Paraná e 1,01% em Santa Catarina, mas caíram ligeiramente 0,18% no Rio Grande do Sul. No mercado atacadista (negócios entre processadores), os valores aumentaram 1,3% no RS e 0,34% em SC, mas caíram 0,89% em São Paulo e 0,13% no PR. No mesmo período, o dólar norte-americano desvalorizou 0,92% frente ao real, fechando a R$ 4,731 no dia 28 de julho.
SAFRAS – Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), 97,9% da safra nacional de trigo foi semeada até 22 de julho. Em geral, as atividades estão se encerrando no Rio Grande do Sul (97%) e em Santa Catarina (78%). No Cerrado, a colheita também está em andamento, principalmente em Goiás (70%) e em Minas Gerais (7%), que, juntos, respondem por cerca de 2% do abastecimento nacional.
Na Argentina, segundo a Bolsa de Cereales, 96,4% da safra nacional de trigo foi semeada até 26 de julho.
(Cepea-Brasil)
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!
Fonte: Cepea
