Impactos climáticos na Produção de Soja
Ameaça às Regiões Produtoras de Soja
A A de Agro identificou regiões em Mato Grosso com alta probabilidade de quebra na safra de soja devido à seca agravada pelo El Niño. Essas áreas representam 28% da produção, prevendo uma perda de pelo menos 4% da colheita. Além disso, cerca de 10% das áreas na região Centro-Oeste correm o risco de atraso no plantio da soja.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Modelo de Inteligência Artificial
O CEO da empresa, Rafael Coelho, destaca a eficiência da ferramenta rural.uno, baseada em imagens de satélite e inteligência artificial. O Índice de Quebra (IQ) da Safra de Soja, que varia de 0.0 a 1.0, reflete o risco de quebra da safra. A análise das variáveis ambientais e climáticas é crucial para prever a quebra nas colheitas da região Centro-Oeste.
Impacto Potencial na Produção de Soja
Além de Mato Grosso, a região do Mato Grosso do Sul e Goiás também enfrentam atrasos no plantio da soja, e caso as condições climáticas permaneçam instáveis, a quebra de safra pode ser atípica e grave. Entre as áreas mais afetadas, oeste e norte de Mato Grosso estão com baixas chuvas e altas temperaturas, aumentando o risco de quebra da safra.
Foco nas Regiões Críticas
A ferramenta identificou municípios de Mato Grosso com alta probabilidade de quebra de safra, alertando para perdas significativas na produção de soja dessas cidades, podendo oscilar conforme o cenário climático. Por exemplo, Diamantino prevê perdas de mais de 400 mil toneladas de soja, seguida por São José do Xingu e Comodoro.
Municípios com Risco Alto
Os municípios em risco alto também preocupam, com destaque para Tapurah e Nova Ubiratã, e outros municípios apresentam um alerta de risco, mas sem perdas relevantes previstas, até o momento.
Por isso, é fundamental realizar monitoramento contínuo dessas áreas, levando em consideração a volatilidade do cenário climático, sobretudo nos municípios com alta propensão à quebra de safra.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A agtech A de Agro realizou um levantamento nas principais regiões produtoras de soja no País que aponta as áreas com maior risco de quebra na safra 2023/24 e também aquelas com potencial de atraso no plantio por causa de intempéries. Municípios situados entre o oeste e norte de Mato Grosso, que sofrem com a seca intensificada pelo fenômeno climático El Niño, estão entre os mais afetados, aponta o levantamento.
Os municípios identificados com “risco muito alto” e “risco alto” de quebra representam 28% da produção de soja de Mato Grosso, o que pode resultar em perdas de no mínimo 4% da colheita da oleaginosa em 2023/24. Além disso, considerada toda a região Centro-Oeste, cerca de 10% das áreas podem ter atraso no plantio da oleaginosa na atual safra.
A ferramenta utilizada, chamada de rural.uno, se baseia em uso de imagens de satélite e inteligência artificial, diz em nota o CEO da A de Agro, Rafael Coelho. “O nosso Índice de Quebra (IQ) da Safra de Soja é baseado em um modelo de inteligência artificial e está em sua versão beta”, prossegue. “Hoje, o IQ nos indica um valor entre 0.0 e 1.0; quanto mais próximo do 1.0, maior o risco de quebra”, descreve. Desta forma, segundo Coelho, o IQ busca entender e acompanhar o comportamento das plantas e do clima ao longo da safra de soja atual, com base em eventos anteriores, cujas variáveis ambientais e climáticas, “bem como a produção de soja”, já são conhecidas.
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De acordo com o que foi apurado pela ferramenta rural.uno, pode haver atraso no plantio de soja em mais de 10% das áreas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, diz Coelho. Além disso, caso o clima permaneça instável – em razão do El Niño – e sem mudanças positivas, será possível “ver uma quebra de safra atípica para a região Centro-Oeste, devido a fatores hídricos”, acrescenta. “As regiões com maior propensão à quebra até o momento são o oeste e norte de Mato Grosso, devido às baixas chuvas e altas temperaturas”, prossegue. “Apesar do cenário atípico e potencialmente danoso, algumas áreas no sul de Mato Grosso e Goiás já conseguiram reverter a possibilidade de quebra pela regularização do regime pluviométrico.”
A rural.uno também identificou os municípios de Mato Grosso com maior potencial de quebra de safra. Segundo a A de Agro, dez deles têm “risco muito alto” de quebra e nove têm “risco alto”. Os locais com risco muito alto são Diamantino, São José do Xingu, Comodoro, Marcelândia, Confresa, Matupá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Peixoto de Azevedo, Santa Cruz do Xingu e Terra Nova do Norte. Já aqueles com “risco alto” são Campo Novo do Parecis, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tabaporã, Água Boa, Tapurah, São José do Rio Claro e Novo São Joaquim.
“É um dado preocupante, já que essas cidades correspondem a aproximadamente 28% da produção de soja do Estado”, alerta Coelho. “Quando olhamos apenas essas cidades estamos falando de uma perda que pode superar 4% da produção de Mato Grosso e cerca de 1,5 milhão de toneladas de soja.” Coelho ressalta, porém, que todas as estimativas serão avaliadas continuamente ao longo da safra e dependerão do cenário climático, “podendo oscilar para cima ou para baixo”.
Ainda segundo o levantamento, da lista de municípios com risco muito alto, Diamantino figura como a mais crítica, com previsão de perda de aproximadamente 30% (mais de 400 mil toneladas de soja). “Além de Diamantino, temos São José do Xingu (mais de 84 mil toneladas) e Comodoro (62 mil toneladas), respectivamente; seguidas por Marcelândia, Confresa, Matupá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Peixoto de Azevedo, Santa Cruz do Xingu e Terra Nova do Norte, todas com perdas entre 21 mil e 59 mil toneladas”, comenta o executivo. “Na prática, essas cidades (excluindo Diamantino) correspondem a uma perda de 385 mil toneladas de soja.”
Já entre os municípios de “risco alto”, Tapurah se destaca, com possibilidade de quebra de até 25% da safra, “por enquanto”, porcentual que pode equivaler a 150 mil toneladas. Segue a lista Nova Ubiratã, com uma previsão máxima de quebra em aproximadamente 15% (mais de 200 mil toneladas de soja).
Segundo o levantamento da A de Agro, os municípios a seguir, por enquanto, têm aproximadamente 10% de risco de quebra máxima: Campo Novo do Parecis (mais de 150 mil toneladas de soja), Nova Mutum (mais de 130 mil toneladas), Lucas do Rio Verde (mais de 75 mil toneladas), Tabaporã (mais de 65 mil toneladas), Água Boa (mais de 33 mil toneladas), São José do Rio Claro (mais de 45 mil toneladas) e Novo São Joaquim (mais de 30 mil toneladas).
Há, ainda, no levantamento da ferramenta, os municípios com “risco médio” de quebra de safra, que estão “apenas em alerta, sem estimativa de perda bruta relevante”, todos em Mato Grosso: Sorriso, Querência, Paranatinga, Nova Maringá, Gaúcha do Norte, Porto dos Gaúchos, Ipiranga do Norte, Santa Rita do Trivelato, Vera, Feliz Natal, Bom Jesus do Araguaia, Santa Carmem, Itanhangá, Cláudia, Santo Antônio do Leste e Brasnorte.
FAQ sobre o Levantamento da A de Agro
Qual foi o resultado do levantamento da A de Agro nas regiões produtoras de soja no País?
O levantamento apontou as áreas com maior risco de quebra na safra 2023/24 e aquelas com potencial de atraso no plantio devido a intempéries, destacando municípios entre o oeste e norte de Mato Grosso que sofrem com a seca intensificada pelo fenômeno climático El Niño.
O que é o Índice de Quebra (IQ) da Safra de Soja utilizado pela A de Agro?
O IQ é baseado em um modelo de inteligência artificial e varia entre 0.0 e 1.0; quanto mais próximo do 1.0, maior o risco de quebra. Ele busca entender e acompanhar o comportamento das plantas e do clima ao longo da safra atual, com base em eventos anteriores e variáveis ambientais e climáticas.
Quais os municípios com maior potencial de quebra de safra, de acordo com o levantamento da A de Agro?
Dez municípios de Mato Grosso têm “risco muito alto” de quebra e nove têm “risco alto”, correspondendo a aproximadamente 28% da produção de soja do Estado. Diamantino, São José do Xingu e Comodoro são algumas das cidades mais críticas, com previsão de perdas significativas.
Quais as perspectivas para os municípios com “risco alto” de quebra de safra?
Locais como Tapurah, Nova Ubiratã e Campo Novo do Parecis estão com previsões de quebra consideráveis, podendo representar perdas que equivalem a centenas de milhares de toneladas de soja, de acordo com o levantamento da A de Agro.
Quais as regiões que estão em “risco médio” de quebra de safra, segundo a ferramenta da A de Agro?
Alguns municípios em Mato Grosso estão em alerta, sem estimativas de perda bruta relevante, mas com risco médio de quebra de safra, incluindo Sorriso, Querência, e Paranatinga, entre outros.
A agtech A de Agro realizou um levantamento nas principais regiões produtoras de soja no País que aponta as áreas com maior risco de quebra na safra 2023/24 e também aquelas com o potencial de atraso no plantio por causa de intempéries. Municípios situados entre o oeste e norte de Mato Grosso, que sofrem com a seca intensificada pelo fenômeno climático El Niño, estão entre os mais afetados, aponta o levantamento.
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