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Restabelecer os sistemas naturais em áreas agrícolas é o caminho para alta produtividade

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O verbo regenerar, em seu conceito, possui diversos sinônimos, entre eles: reformar, restaurar, reestruturar, renovar, reorganizar, corrigir, reviver ou simplesmente criar vida. Todos esses significados se encaixam perfeitamente quando se trata de agricultura regenerativa, atividade que visa melhorar a saúde do solo por meio da biodiversidade, ajudando a aumentar a produtividade das lavouras de forma sustentável.

Entre as ferramentas que contribuem para esses ganhos estão os fertilizantes especiais que são importantes não só para as áreas produtivas, mas também para a economia do país. Segundo o Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2023 da Abisolo, essa categoria de produtos apresentou crescimento médio anual de 23,8%, e em 2022 movimentou R$ 22,1 bilhões. Outro destaque, segundo o levantamento, foram os condicionadores de solo de base orgânica, que em 2022 movimentaram R$ 175 milhões, um aumento de 16,2% em relação ao período anterior.

Vários fatores contribuem para esse crescimento. Dentre eles, pode-se destacar: o maior entendimento por parte dos produtores da diferença que o uso de fertilizantes especiais faz na eficiência dos processos nutricionais, no equilíbrio das características químicas, físicas e biológicas do solo e, consequentemente, na na produtividade e qualidade dos frutos e grãos.

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Entre os fertilizantes classificados como especiais que apresentam ótimos resultados em cada estação estão os biotecnológicos. A Superbac, por exemplo, empresa brasileira pioneira no mercado nacional com essas soluções, desenvolve produtos que, além dos minerais, têm como base o Smartgran, primeiro condicionador biológico de solo do mercado que combina matéria orgânica e bactérias inteligentes ( Smartbac). .

Segundo Edner Betioli Junior, engenheiro agrônomo, doutor em solos e nutrição de plantas e gerente de agro PDI da empresa, essa tecnologia gera diversas contribuições. Entre eles, aumenta a produtividade na mesma área através da inserção de matéria orgânica no processo de fertilização e ajuda a aumentar a diversidade de espécies de microrganismos benéficos ao solo/planta.

Esses benefícios, por sua vez, levam à maior atividade de importantes enzimas relacionadas à saúde do solo (betaglucosidase e arilsulfatase), envolvidas no ciclo do carbono e do enxofre, e à diminuição da lixiviação do potássio e proteção do fósforo. “Além desses fatores, vale destacar a melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo, contribuindo para o desenvolvimento das plantas e de seu sistema radicular”, detalha Betioli Junior.

Maior eficiência de nutrientes

A matéria orgânica presente no Smartgran é a fonte de alimento para a biota do solo e seu processo de decomposição libera substâncias altamente capazes de promover melhorias fisiológicas às plantas, como os ácidos húmicos e os ácidos fúlvicos. “Da mesma forma, as bactérias inteligentes do produto também promovem aumento da atividade microbiana, resultando em maior produção de uma série de enzimas importantes para o processo de disponibilização e fornecimento de nutrientes, o que resulta em menor dependência de altas doses de fertilizantes. fontes minerais”, diz o especialista.

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O estímulo ao desenvolvimento das plantas causado pelo fertilizante biotecnológico da Superbac é observado não só pela sua parte aérea, mas também pelo notável desenvolvimento de suas raízes, o que ajuda a reduzir a compactação do solo. Essas raízes, após o término do ciclo da cultura, iniciam o processo de decomposição, formando canais porosos que armazenam água e ar, facilitando assim o crescimento de novas raízes nas safras subsequentes.

Maior equilíbrio da biota

O aumento da biodiversidade proporcionado pelo Smartgran proporciona maior tolerância aos desequilíbrios causados ​​por adversidades ou estresse. “Quanto maior a diversidade de indivíduos e maior o número de interações entre eles, maior a chance de que suas funções agronômicas sejam constantemente realizadas, mesmo em cenários adversos, o que se traduz em estabilidade para o desenvolvimento da cultura ao longo do ciclo”, destaca o doutor em solos e nutrição de plantas.

Com maior atividade biológica e disponibilidade de nutrientes, o sistema radicular se desenvolve mais e explora melhor o solo. Raízes mais desenvolvidas resultam em maior aporte de carbono ao solo. Além disso, o aumento do volume do sistema radicular, observado nas áreas tratadas com Smartgran, favorece o condicionamento físico das áreas. “Ao final do ciclo da cultura, essas raízes se decompõem e ajudam a aumentar a matéria orgânica e a porosidade do solo, o que impacta diretamente na retenção de água no sistema”, finaliza o especialista.

(Com superbac)

(Emanuely/Sou Agro)



Sou Agro