Atualização das Cotações de Animais de Reposição por Estado e Categoria

Atualização das Cotações de Animais de Reposição por Estado e Categoria

A cotação de animais de reposição varia por estado e categoria, sendo fundamental entender preços e relações de troca para decisões seguras no mercado pecuário.

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Summarization

Cotação do Gado

Cotação do Gado – 22/04/2025

UFBoi Magro
(375 kg 12,5@)
Garrote
(18 M 300 kg 10@)
Bezerro
(12 M 240 kg 8@)
Desmama
(8 M 195 kg 6,5@)
SP4102,683434,822920,032511,04
MG3755,303215,002645,452335,85
GO3858,753162,192678,672302,88
MS3800,003385,502749,602431,79
BA3625,003100,002638,002229,00
MT4353,753678,003072,802529,15
PR4576,883721,503035,202503,80
PA3700,833100,332497,922090,16
RO3913,133163,502740,002230,00
TO3796,253300,002652,002250,00
AC3370,002700,002180,001833,33
MA3575,003100,002520,002072,50
RJ3879,173130,002760,002275,00

Cotação do Bezerro Mestiço

Cotação do Bezerro Mestiço – 22/04/2025

UFBoi Magro
(345 KG 11,5@)
Garrote
(18M 255 KG 8,5@)
Bezerro
(12M 205 KG 7@)
Desmama
(8M 180 KG 6@)
SP3679,623063,002588,122272,70
MG3232,482839,002466,712120,00
GO3485,663010,002576,462261,69
MS3966,843174,002692,102356,35
RS*4240,003395,002869,602484,30
SC*4016,673408,003128,802633,48
BA2904,172650,002200,001890,00
MT3633,903065,002674,782300,00
PR3757,003343,002780,002391,91
PA3109,712649,562249,871876,09
RO3033,702545,002196,401901,59
TO3398,412798,002549,182259,06
AC2571,252124,001855,831600,00
MA3281,002570,002108,001820,00
RJ3296,412651,002200,001947,56

Cotação da Femêa Nelore

Cotação da Femêa Nelore – 22/04/2025

UFVaca Boiadeira
(330 KG 11@)
Novilha
(18M 270 KG 9@)
bezerra
(12M 210 KG 7@)
Desmama
( 8M 180 KG 6@)
SP3148,732834,402290,001965,09
MG3169,082600,002233,341930,59
GO2912,542545,622230,001919,68
MS3161,253062,162397,182169,03
BA2502,502400,001960,001800,00
MT3139,332688,532100,001902,85
PR3239,853114,052615,052314,00
PA2734,362256,101680,001480,00
RO2799,252290,501783,001530,00
TO2890,002372,502014,671800,00
AC2290,001875,001460,001263,33
MA2625,002275,001825,001650,00
RJ2896,672675,002110,001815,00

Cotação da Femêa mestiça

Cotação da Femêa mestiça – 22/04/2025

UFVaca Boiadeira
(315 KG 10,5@)
Novilha
(18M 255 KG 8,5@)
bezerra
(12M 195 KG 6,5@)
Desmama
( 8M 165 KG 5,5@)
SP2676,422409,241946,501670,32
MG2693,722210,001898,341641,00
GO2475,662163,781895,501631,73
MS2687,062602,832037,601843,67
RS*3086,602800,002400,002066,85
SC*3490,002860,002559,902206,27
BA2127,132040,001666,001530,00
MT2668,432285,251785,001617,42
PR2753,872646,942222,791966,90
PA2324,201917,691680,001480,00
RO2379,361946,931515,551300,50
TO2456,502016,631712,471530,00
AC2290,001875,001460,001263,33
MA2231,251933,751551,251402,50
RJ2462,172273,751793,501542,75

Os preços dos animais de reposição variam bastante de estado para estado no Brasil. Isso acontece devido a diferenças no clima, nas condições de criação e na oferta e demanda local. Por exemplo, o boi magro de 16@ pode custar mais em áreas com maior demanda por gado para engorda. Além disso, o peso dos animais influencia diretamente no preço, já que animais mais pesados geralmente têm maior valor no mercado.

É importante entender as relação de troca entre o boi gordo e o boi magro. Essa relação indica quantos bois magros são necessários para comprar um boi gordo. Valores altos podem significar boa valorização para quem cria bois magros e vantagem para quem precisa repor o rebanho. Acompanhar essa relação ajuda na hora de planejar a compra e venda.

Os números recentes apontam que em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os preços do boi magro variam conforme a categoria, podendo sofrer influência da etapa de criação, como bezerros e novilhos. Já em Goiás e Tocantins, preços podem ser influenciados pela oferta maior de animais de determinada idade.

Fique atento às tendências do mercado, pois elas mudam conforme a época do ano, clima e até políticas agrícolas. Ter dados atualizados permite uma tomada de decisão mais segura. Pesquisar a cotação dos animais de reposição em diferentes regiões faz toda a diferença para o sucesso financeiro do seu negócio.

Considerações finais sobre a cotação de animais de reposição

Entender os preços e as relações de troca dos animais de reposição é essencial para quem atua na pecuária. Isso ajuda a planejar melhor as compras e vendas, evitando perdas.

Observar as diferenças por estado e categoria permite aproveitar oportunidades e ajustar estratégias conforme o mercado muda. Ter informações atualizadas garante decisões mais seguras e resultados melhores.

Por isso, acompanhar de perto as cotações e tendências é um passo importante para o sucesso no manejo do rebanho e na saúde financeira do negócio.

FAQ – Perguntas frequentes sobre cotações de animais de reposição

O que é a relação de troca entre boi gordo e boi magro?

A relação de troca indica quantos bois magros são necessários para comprar um boi gordo, ajudando a avaliar o valor do mercado.

Por que os preços de animais de reposição variam entre estados?

Os preços variam devido a diferenças climáticas, oferta, demanda e condições locais de criação em cada estado.

Como o peso do animal influencia no preço?

Animais mais pesados geralmente têm maior valor, pois oferecem mais carne e podem atender melhor à demanda do mercado.

Quais categorias de animais de reposição são mais comuns?

Bezerros, novilhos e bois magros são as categorias mais observadas para reposição e cada uma tem preço diferente.

Como acompanhar as tendências do mercado de reposição?

É importante consultar cotações atualizadas e analisar variações regionais para tomar decisões mais informadas.

Por que é importante compreender os preços dos animais de reposição?

Entender os preços ajuda a planejar compras, vender no melhor momento e garantir a saúde financeira do negócio.

Mercado do Boi Gordo no Brasil em Abril de 2025: Análise, Tendências e Desafios

Análise Atual do Mercado do Boi Gordo e Preços Regionais no Brasil

Em abril de 2025, o mercado do boi gordo brasileiro mostra sinais evidentes de recuperação e valorização significativa dos preços, impulsionados por uma oferta controlada e uma demanda robusta, tanto interna quanto externa, com destaque para os mercados asiáticos e do Oriente Médio. O preço médio da arroba do boi gordo atingiu cerca de R$ 323,60, representando um aumento superior a 40% em relação ao ano anterior [Source: CONAB]. Essa valorização é resultado da oferta restrita de animais para abate e da crescente procura internacional por carne bovina brasileira [Source: ABIEC].

Observa-se variação considerável nos preços entre as diferentes regiões brasileiras. Estados do Centro-Sul, como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, apresentam preços mais altos para bovinos de reposição — incluindo boi magro, garrote, bezerro e desmama — em comparação com os estados das regiões Norte e Nordeste. Esses diferenciais são influenciados por fatores logísticos, perfil produtivo e condições macroeconômicas locais [Source: IBGE].

A oferta no primeiro quadrimestre de 2025 permanece controlada, mantendo a pressão altista sobre os preços. Além disso, variáveis macroeconômicas, como a valorização do dólar, impactam os custos de produção, especialmente pelo aumento nos preços dos insumos agrícolas [Source: BCB]. Essa dinâmica contribui para a volatilidade moderada, mas com expectativa de estabilidade e crescimento gradual ao longo do ano.

Os dados recentes reforçam o equilíbrio entre oferta e demanda, proporcionando perspectivas favoráveis para produtores e exportadores, consolidando o Brasil como um dos principais players globais na produção e exportação de carne bovina [Source: CONAB].


Tendências Tecnológicas, Sustentabilidade e Expansão das Exportações

O mercado do boi gordo brasileiro em 2025 está passando por uma modernização significativa impulsionada pela adoção de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis. A utilização de inteligência artificial (IA) para monitoramento do rebanho tem elevado a eficiência produtiva, reduzindo custos e otimizando a gestão dos recursos [Source: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento].

Além disso, a aplicação de drones para fiscalização de pastagens e a implementação de sistemas de rastreabilidade têm ampliado a transparência na cadeia produtiva, atendendo às rigorosas exigências dos mercados internacionais. Essas inovações fortalecem tanto a produtividade quanto a sustentabilidade da pecuária [Source: Embrapa].

Práticas como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) são cada vez mais adotadas, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e o manejo sustentável dos recursos naturais. Tais iniciativas alinham-se às crescentes demandas globais por produtos sustentáveis, especialmente em mercados rigorosos como União Europeia e China, onde os critérios ESG têm peso crescente [Source: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura].

Paralelamente, o Brasil consolida sua posição como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina, com aumento significativo nas exportações para mercados asiáticos, liderados pela China, e para o Oriente Médio. O fortalecimento da competitividade é sustentado por investimentos em certificações de qualidade e bem-estar animal [Source: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne].

Essas tendências tecnológicas e sustentáveis, associadas à expansão das exportações, elevam a competitividade do Brasil, posicionando o país como referência em inovação e sustentabilidade na pecuária de corte.


Desafios Econômicos, Gestão de Riscos e Perspectivas Futuras para a Pecuária de Corte

Apesar das perspectivas otimistas, o mercado do boi gordo enfrenta desafios econômicos relevantes em 2025. O aumento dos custos de produção, por conta da valorização do dólar e da elevação dos preços de insumos como soja e milho, pressionam as margens dos produtores e frigoríficos, especialmente os de menor porte. No primeiro trimestre de 2025, houve um aumento aproximado de 15% nos custos desses insumos [Source: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento].

Além disso, a restrição na oferta de animais jovens para reposição dificulta a expansão da produção, demandando planejamento financeiro robusto e investimentos em tecnologias que otimizem a gestão reprodutiva e sanitária [Source: Embrapa Pecuária de Corte]. A volatilidade de preços, influenciada por fatores climáticos e mercadológicos, reforça a necessidade de estratégias de gestão de risco, como o uso de instrumentos financeiros e contratos futuros para proteção contra variações indesejadas.

Para o futuro, as expectativas indicam uma estabilidade e valorização moderada dos preços, com maior foco em práticas sustentáveis e em bem-estar animal, essenciais para manutenção da competitividade. A adaptação às mudanças climáticas, por meio de manejo sustentável e monitoramento ambiental avançado, será crucial para a resiliência do setor [Source: IPCC]. Investimentos em certificações ambientais e sociais também contribuirão para o reconhecimento internacional dos produtos brasileiros e para o desenvolvimento sustentável da pecuária de corte.


Conclusão

Em resumo, o mercado do boi gordo no Brasil em 2025 demonstra um quadro otimista, sustentado pela valorização dos preços, oferta restrita e demanda firme nos mercados interno e externo. O crescimento das exportações, especialmente para os mercados asiáticos e do Oriente Médio, reforça essa trajetória positiva. Ao mesmo tempo, o setor enfrenta desafios econômicos relacionados a custos elevados e margens apertadas, que exigem inovação tecnológica e práticas sustentáveis para assegurar a eficiência e competitividade.

As perspectivas para os próximos anos apontam para estabilidade nos preços, avanços tecnológicos, expansão dos mercados e foco estratégico em sustentabilidade e bem-estar animal, consolidando um futuro promissor para a pecuária de corte brasileira.


Fontes

Fonte: Scot Consultoria

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.