Rastreabilidade bovina é testada no RS durante Expointer, com 50 propriedades

Rastreabilidade bovina é testada no RS durante Expointer, com 50 propriedades

Rastreabilidade individual de bovinos: o que é e por que importa

A Rastreabilidade individual de bovinos identifica cada animal com um código único desde o nascimento. Essa prática facilita acompanhar a saúde, o manejo e o fluxo do rebanho.

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Os métodos variam entre estacas de orelha com código, chips ou boluses. O código fica registrado num banco de dados da propriedade ou no sistema público, para facilitar consultas rápidas.

Por que importa para você, produtor? Porque permite rastrear doenças, planejar vacinas e evitar perdas. Além disso, aumenta a confiança de compradores e exportadores na origem do produto.

Na prática, você começa com uma identificação única de cada animal. Em seguida, registra eventos como nascimento, venda, movimentação, vacinação e sanidade. Mantenha o registro atualizado, de preferência em formato digital acessível no celular ou computador.

Aqui vão passos simples para começar já:

  1. Escolha uma identificação prática, como brincos com código ou tag RFID.
  2. Registre nascimento, transferência e saúde no mesmo sistema.
  3. Atualize as informações após cada evento com celular ou tablet.
  4. Realize auditorias simples semanalmente para checar inconsistências.

Com rastreabilidade, você identifica rapidamente animais doentes, facilita quarentenas, reduz perda de animais e simplifica auditorias. Também ajuda no controle de estoque e na rastreabilidade para vendas com garantia de origem.

Fique atento à qualidade dos dados. Erros de cadastro atrasam ações e podem prejudicar a sanidade do rebanho. Proteja as informações de acesso não autorizado com senhas simples e backups regulares.

Começar é mais simples do que parece. Comece com 1 a 2 propriedades, aprenda com as primeiras semanas e amplie o sistema conforme a necessidade.

Piloto no Rio Grande do Sul: números, propriedades participantes e cronograma

No RS, o piloto de rastreabilidade individual de bovinos avança com metas claras para o setor. O programa envolve aproximadamente 50 propriedades, totalizando cerca de 15 mil animais. As propriedades variam em tamanho, mas todas adotam identificação única por animal. A base de dados regional reúne informações de cada movimentação e vacinação.

Quem participa

Produtores de várias regiões do estado ajudam a testar o sistema. Esses dados ajudam a ajustar as ferramentas de identificação, registro e sanidade.

Como funciona

Cada animal recebe uma identificação única, com código nas orelhas, chips ou boluses. Eventos como nascimento, venda, vacinação e quarentena são registrados em tempo real.

Cronograma e próximos passos

O cronograma prevê fases de implantação em três fases ao longo do ano. Auditorias quinzenais verificam dados e a consistência entre sistemas. Resultados ajudam a ajustar o modelo antes da expansão regional. O objetivo é ganhar rapidez na sanidade, transparência e confiança de compradores.

Conexões com o Mapa e o cronograma nacional de identificação

No mapa da rastreabilidade, as ações do MAPA se conectam diretamente ao PNIA (Plano Nacional de Identificação Animal). Essa integração facilita você ver o rebanho de forma unificada, do campo à exportação.

O que é o PNIA?

O Plano Nacional de Identificação Animal estabelece regras para identificar bovinos com uma identificação única. O objetivo é rastrear movimentos, origem e sanidade em todo o país, independentemente da região.

Por que isso é importante para você

Quando o PNIA funciona bem, você ganha rapidez na resposta a eventuais doenças, facilita a comprovação de origem para compradores e abre portas para mercados que exigem rastreabilidade robusta.

Como MAPA e PNIA se conectam na prática

Cada animal recebe uma identificação única, com códigos visíveis em brinco ou RFID. Os eventos do rebanho — nascimento, venda, vacinação e quarentena — são enviados para bases estaduais e, em seguida, sincronizados com o PNIA. Assim, seus dados passam a fazer parte de um registro nacional confiável.

Na prática, isso significa menos retrabalho e menos dúvidas na hora de comprovar origem ou quando houver auditoria. A sincronização reduz discrepâncias entre estados e facilita o cruzamento de informações entre diferentes atores da cadeia.

Cronograma nacional e próximos passos

O cronograma nacional vem sendo implementado gradualmente, com fases que ampliam a cobertura e fortalecem a integração entre sistemas. Cada fase traz orientações sobre quais dados registrar, como validar identities e como emitir relatórios de conformidade.

Para você, o ideal é começar conferindo se suas práticas atuais já atendem aos requisitos do PNIA e MAPA. Em seguida, adapte seu ciclo de manejo para registrar eventos-chave no tempo real.

  1. Adote uma identificação única por animal (brinco com código ou etiqueta RFID).
  2. Garanta que nascimento, movimentação, vacinação e quarentena sejam registrados no sistema.
  3. Sincronize dados com a base estadual e, quando possível, com o PNIA.
  4. Realize triagens simples de dados para checar inconsistências periodicamente.

Boas práticas para manter a conformidade

Priorize fontes de dados digitais acessíveis no campo, com backups regulares. Treine a equipe para registrar informações de forma uniforme e clara. Mantenha uma rotina de auditoria interna para identificar falhas antes que virem problemas maiores.

Impactos esperados: sanidade, valor de carne e credibilidade no mercado

Quando a rastreabilidade bovina está bem implementada, os impactos aparecem de forma clara na prática. Ela conecta cada animal a um histórico único, facilitando decisões rápidas sobre sanidade e manejo.

Sanidade e resposta rápida

Com dados em tempo real, qualquer sinal de doença pode ser isolado rapidamente. Se um animal fica doente, a rastreabilidade agiliza ações.

Isso reduz perdas e protege o rebanho, mantendo o fluxo de venda estável.

Valor de carne e credibilidade comercial

Carne de origem rastreável costuma obter melhores preços junto a compradores que valorizam proveniência. Certificados de origem ajudam a negociar lotes maiores com menos auditorias repetidas.

Essa confiança se traduz em contratos mais estáveis e na possibilidade de ampliar mercados.

Boas práticas para maximizar esse impacto

  1. Adote identificação única por animal, com brinco ou RFID.
  2. Registre nascimento, movimentação, vacinação e sanidade no mesmo sistema.
  3. Sincronize dados com bases estaduais e com o PNIA quando possível.
  4. Realize auditorias simples para checar inconsistências periodicamente.

Com esses hábitos, você fortalece sanidade, valor da carne e credibilidade no mercado. A gente começa a ver resultados já na próxima venda.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.