A situação atual do mercado doméstico de gado gordo em São Paulo
Nas praças de São Paulo, a oferta de gado gordo “está boa”, mas, em contrapartida, o escoamento no mercado doméstico segue patinando, informa a Scot Consultoria.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!“Com dificuldade no escoamento da carne e uma melhora na oferta de boiadas, a pressão de baixa exercida nas outras semanas surtiu efeito”, afirma o zootecnista Felipe Fabbri, analista Scot, comentando o recuo na cotação do boi paulista.
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Preços e ofertas de gado gordo em São Paulo
Nas praças de São Paulo, a oferta de gado gordo “está boa”, mas, em contrapartida, o escoamento no mercado doméstico segue patinando, informa a Scot Consultoria.
Com isso, pelos dados da consultoria, a cotação do macho terminado “comum” (destinado ao consumo interno) registrou queda de R$ 5/@ nesta quinta-feira (1/2), em São Paulo, ficando em R$ 235/@ (no prazo, valor bruto).
Escoamento da carne bovina no mercado doméstico
“Com dificuldade no escoamento da carne e uma melhora na oferta de boiadas, a pressão de baixa exercida nas outras semanas surtiu efeito”, afirma o zootecnista Felipe Fabbri, analista Scot, comentando o recuo na cotação do boi paulista.
Os preços das outras categorias seguem estáveis no mercado paulista, com a vaca negociada em R$ 212/@, a novilha valendo R$ 230@ e o “boi-China” cotado em R$ 245/@ (valores a prazo, bruto), de acordo com os números da Scot.
De acordo com Fabbri, com a movimentação desta quinta-feira, o ágio entre o “boi-China” e o “boi-comum” (no mercado de São Paulo) é de R$ 10/@, fato que não ocorria desde outubro/23.
Exportação e expectativas para o mercado doméstico
“A exportação está aquecida e colabora com esse quadro”, acrescenta o analista, justificando o avanço do ágio do boi padrão-exportação.
No acumulado de janeiro/24, até a quarta semana do mês (dados parciais), foram exportadas 168 mil toneladas de carne bovina in natura. “Este volume já é um recorde histórico para um mês de janeiro”, antecipa Fabbri.
Segundo previsões de analistas, porém, com o recebimento dos salários neste início de fevereiro e o período de Carnaval (época de festas e, portanto, de maior demanda pela carne bovina), “há boas expectativas para o escoamento da proteína no mercado doméstico no curto prazo, o que pode ser um estímulo para o fim da pressão de baixa na arroba – pelo menos até quando não esgotar o dinheiro mensal nas contas bancárias dos trabalhadores.”
Segundo levantamento da Agrifatto, o boi gordo iniciou 2024 com os preços firmes, mesmo com as cotações tendo cedido a pressão negativa no final de janeiro.
Consumo doméstico e preços no mercado interno
Em São Paulo, pelos dados da Agrifatto, o preço do boi gordo fechou janeiro cotado a R$ 249,65/@, com leve ajuste mensal de 0,41%.
“É preciso destacar a intensa “queda de braço” entre a indústria e os pecuaristas em boa parte de janeiro”, observa a Agrifatto.
Na avaliação da consultoria, mesmo com o consumo doméstico mais retraído neste período do ano (por causa dos tradicionais pagamentos de tributos e despesas), “as indústrias não tiveram facilidade para comprar bovinos diante de um pecuarista mais firme na suas pedidas e respaldado pela melhor oferta de pastagem”.
De acordo com a Agrifatto, o valor da carcaça bovina no atacado também passou por ligeira variação no comparativo entre dezembro/23 e janeiro/24.
A carcaça casada fechou o primeiro mês do ano com valor médio de R$ 16,37/kg, com reajuste negativo de 0,12%, um reflexo da redução na procura pelos produtos bovinos, principalmente para o mercado interno.
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Os impactos no mercado de gado gordo em São Paulo
A cotação do macho terminado “comum” teve uma queda significativa, o que é reflexo da dificuldade no escoamento da carne e a melhora na oferta de boiadas. Os preços das outras categorias seguem estáveis, com o ágio entre o “boi-China” e o “boi-comum” atingindo um valor não visto desde outubro/2023. O avanço do ágio do boi padrão-exportação é creditado à exportações recorde de carne bovina, mas há boas expectativas para o escoamento da proteína no mercado doméstico no curto prazo. Apesar da ligeira variação nos preços, as expectativas apontam para uma oferta de bovinos sem grandes quedas expressivas nos preços do boi gordo no Brasil.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Pesquisa sobre o mercado de gado gordo em São Paulo
O mercado de gado gordo em São Paulo está apresentando sinais de oferta favorável, mas, ao mesmo tempo, está enfrentando desafios no escoamento de carne no mercado interno, de acordo com a análise da Scot Consultoria.
Queda na cotação do macho terminado “comum”
Segundo a consultoria, a cotação do macho terminado “comum”, destinado ao consumo interno, registrou uma queda de R$ 5/@ nesta quinta-feira (1/2), em São Paulo, chegando a R$ 235/@ (valor bruto).
Desafios e oportunidades no mercado
Com a dificuldade no escoamento da carne e a melhora na oferta de boiadas, houve uma pressão de baixa que surtiu efeito na cotação do boi paulista, como explicou o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot.
FAQs
1. Por que a cotação do macho terminado “comum” caiu em São Paulo?
A queda na cotação é atribuída à dificuldade no escoamento da carne e à maior oferta de boiadas, de acordo com a análise da Scot Consultoria.
2. Qual é o ágio entre o “boi-China” e o “boi-comum” no mercado de São Paulo?
De acordo com dados da consultoria, o ágio entre o “boi-China” e o “boi-comum” em São Paulo é de R$ 10/@, fato que não ocorria desde outubro/23.
3. Como a exportação está influenciando o mercado de gado gordo em São Paulo?
A exportação está aquecida e colaborando com o quadro do mercado, justificando o avanço do ágio do boi padrão-exportação, de acordo com a análise da Scot Consultoria.
4. Quais são as expectativas para o escoamento da carne no mercado doméstico?
O recebimento dos salários neste início de fevereiro e o período de Carnaval geram boas expectativas para o escoamento da proteína no mercado doméstico a curto prazo, o que pode ser um estímulo para o fim da pressão de baixa na arroba, de acordo com previsões de analistas.
5. Qual é a previsão para os preços do boi gordo em 2024?
Para 2024, a consultoria prevê uma oferta de bovinos parecida com a registrada no último ano, mas tal conjuntura não deve resultar em novas quedas expressivas nos preços do boi gordo, devido ao movimento de correção já realizado pelo mercado, segundo a análise da Agrifatto.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Nas praças de São Paulo, a oferta de gado gordo “está boa”, mas, em contrapartida, o escoamento no mercado doméstico segue patinando, informa a Scot Consultoria.
Com isso, pelos dados da consultoria, a cotação do macho terminado “comum” (destinado ao consumo interno) registrou queda de R$ 5/@ nesta quinta-feira (1/2), em São Paulo, ficando em R$ 235/@ (no prazo, valor bruto).
“Com dificuldade no escoamento da carne e uma melhora na oferta de boiadas, a pressão de baixa exercida nas outras semanas surtiu efeito”, afirma o zootecnista Felipe Fabbri, analista Scot, comentando o recuo na cotação do boi paulista.
Os preços das outras categorias seguem estáveis no mercado paulista, com a vaca negociada em R$ 212/@, a novilha valendo R$ 230@ e o “boi-China” cotado em R$ 245/@ (valores a prazo, bruto), de acordo com os números da Scot.
De acordo com Fabbri, com a movimentação desta quinta-feira, o ágio entre o “boi-China” e o “boi-comum” (no mercado de São Paulo) é de R$ 10/@, fato que não ocorria desde outubro/23.
VEJA TAMBÉM | Boi/Cepea: Indicador cai em janeiro
“A exportação está aquecida e colabora com esse quadro”, acrescenta o analista, justificando o avanço do ágio do boi padrão-exportação.
No acumulado de janeiro/24, até a quarta semana do mês (dados parciais), foram exportadas 168 mil toneladas de carne bovina in natura. “Este volume já é um recorde histórico para um mês de janeiro”, antecipa Fabbri.
Segundo previsões de analistas, porém, com o recebimento dos salários neste início de fevereiro e o período de Carnaval (época de festas e, portanto, de maior demanda pela carne bovina), “há boas expectativas para o escoamento da proteína no mercado doméstico no curto prazo, o que pode ser um estímulo para o fim da pressão de baixa na arroba – pelo menos até quando não esgotar o dinheiro mensal nas contas bancárias dos trabalhadores.”
Segundo levantamento da Agrifatto, o boi gordo iniciou 2024 com os preços firmes, mesmo com as cotações tendo cedido a pressão negativa no final de janeiro.
Mercado Pecuário | Fevereiro chega com expectativas positivas para os preços do boi gordo
Em São Paulo, pelos dados da Agrifatto, o preço do boi gordo fechou janeiro cotado a R$ 249,65/@, com leve ajuste mensal de 0,41%.
“É preciso destacar a intensa “queda de braço” entre a indústria e os pecuaristas em boa parte de janeiro”, observa a Agrifatto.
Na avaliação da consultoria, mesmo com o consumo doméstico mais retraído neste período do ano (por causa dos tradicionais pagamentos de tributos e despesas), “as indústrias não tiveram facilidade para comprar bovinos diante de um pecuarista mais firme na suas pedidas e respaldado pela melhor oferta de pastagem”.
De acordo com a Agrifatto, o valor da carcaça bovina no atacado também passou por ligeira variação no comparativo entre dezembro/23 e janeiro/24.
A carcaça casada fechou o primeiro mês do ano com valor médio de R$ 16,37/kg, com reajuste negativo de 0,12%, um reflexo da redução na procura pelos produtos bovinos, principalmente para o mercado interno.
Porém, apesar de uma demanda doméstica mais tímida, devido ao poder de compra prejudicado, a carne bovina no varejo apresentou valorização em janeiro/22, informa a Agrifatto. O produto fechou o mês cotado a R$ 40,97/kg no mercado paulista, com alta mensal de 1%.
Em 2023, relembra a Agrifatto, todos os elos da cadeia bovina passaram por reajustes negativos nos preços, estimulados principalmente pelo aumento da oferta do boi gordo e, consequentemente, da produção de carne bovina.
ANÁLISE HN AGRO | Ciclo pecuário: sinais de um horizonte melhor
“Esse avanço foi causado pelo momento do ciclo de maior abundância de animais”, reforçam os analista da Agrifatto.
Para 2024, acredita a consultoria, o Brasil vai registrar uma oferta de bovinos parecida com a registrada no último ano, mas tal conjuntura “não deve resultar em novas quedas expressivas nos preços do boi gordo, devido ao movimento de correção já realizado pelo mercado”.
Desde outubro/23, continua a Agrifatto, o preço do boi gordo vem se recuperando da forte desvalorização registrada nos meses de agosto e setembro de 2023.
“Desde então, a cotação real do animal (desconsiderando a inflação) está acima da média histórica”, diz a Agrifatto, que acrescenta: “Podemos ver oscilações de preços negativos ao longo do ano, principalmente na época da safra, mas com a tendência de que a cotação da arroba volte a se sustentar a partir do último trimestre do ano”.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quinta-feira, 1 de fevereiro (Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 225/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)
MT-Cáceres:
boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 185/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 202/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)
GO-Sul:
boi a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 210/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 227@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 215/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 198/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 31 de janeiro:
São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abates de dez dias;
Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de sete dias;
Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de nove dias;
Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;
Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;
Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de dez dias; Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias;
Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;
Paraná — O boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias.