Quantos animais morreram em funcao das enchentes

Quantos animais morreram em função das enchentes?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Neste artigo, vamos abordar o relatório preliminar divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que apresenta as perdas relacionadas ao ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos primeiros dias de setembro. O documento elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) destaca os danos causados pela intensa precipitação, granizo e transbordamento de rios e córregos. Vamos discutir os impactos nas áreas de infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, evidenciando as consequências para os agricultores e pecuaristas locais.

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Infraestrutura afetada
De acordo com o relatório, o fenômeno climático prejudicou 50 municípios, 665 localidades e 10.787 imóveis na região. As estradas vicinais foram seriamente danificadas, totalizando 4.456,8 quilômetros afetados. Isso impactou o escoamento da produção em 197 comunidades. Além disso, foram registrados prejuízos em casas, armazéns, silos, barragens e outras estruturas agrícolas.

Perdas na produção primária
As chuvas torrenciais resultaram em graves perdas na produção de grãos, frutas, legumes e tabaco. Os cultivos de milho e trigo foram especialmente afetados, com grandes áreas perdidas e volumes significativos de produção danificados. Na fruticultura, culturas como laranja e uva também sofreram perdas consideráveis. No total, 1.616 produtores tiveram prejuízos na produção de grãos, enquanto 88 produtores registraram perdas na produção de frutas e 2.691 produtores na produção de fumo. As hortaliças também foram prejudicadas, afetando 198 produtores.

Impactos na pecuária
A pecuária também sofreu com o ciclone extratropical, resultando na morte de 29.356 animais, incluindo bovinos, suínos e aves. Além disso, foram perdidas 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixes. Ao todo, 346 produtores foram prejudicados. A produção de leite também foi afetada, com a coleta não realizada de 327,3 mil litros, o que causou prejuízos a 813 produtores. As perdas na produção de forragem comprometeram a alimentação do gado, afetando diretamente a produção de carne e leite. Ao todo, 1.022 produtores tiveram suas pastagens nativas, pastagens cultivadas e áreas de silagem impactadas.

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Danos à infraestrutura turística e agroindústrias
A região de abrangência da Delegacia Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado foi a mais afetada pela enchente do Rio Taquari. O setor de turismo rural, que desempenhava um importante papel na região, sofreu danos significativos em suas infraestruturas e paisagens naturais. Além disso, várias agroindústrias familiares, como a Lansing em Arroio do Meio, tiveram suas estruturas danificadas, incluindo estoques de produção, insumos e áreas devastadas.

Apesar dos dados já divulgados, é importante destacar que ainda existem localidades não acessadas que também serão computadas no relatório final. Espera-se, nos próximos dias, a publicação desse relatório completo, a fim de subsidiar as ações de recuperação e apoio aos agricultores e pecuaristas impactados.

Em conclusão, o ciclone extratropical causou grandes prejuízos no Rio Grande do Sul, afetando a infraestrutura, a produção primária de grãos, frutas, legumes e tabaco, a pecuária e as pastagens. Os danos às estradas, casas, armazéns e outros imóveis evidenciam a necessidade de investimentos em infraestrutura para minimizar os impactos de eventos climáticos extremos. Além disso, é urgente o desenvolvimento de estratégias para apoiar os produtores rurais afetados, oferecendo alternativas para a retomada da produção e o enfrentamento dos desafios decorrentes das perdas.

Agora, vamos às 5 perguntas que certamente irão gerar alta demanda de visualizações:

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1. Quais foram as principais consequências do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul?
– O ciclone extratropical causou danos significativos na infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, resultando em perdas severas para os agricultores e pecuaristas locais.

2. Quais foram os setores mais afetados pelo ciclone?
– A produção primária, em especial os cultivos de grãos, frutas, legumes e tabaco, sofreu graves perdas. Além disso, a pecuária e as áreas de pastagens foram prejudicadas.

3. Quantos produtores foram afetados?
– Ao todo, 1.616 produtores sofreram perdas na produção de grãos, 88 na produção de frutas, 2.691 na produção de fumo e 198 na produção de hortaliças.

4. Quais foram os principais danos na infraestrutura?
– Estradas vicinais foram seriamente danificadas, afetando o escoamento da produção em diversas comunidades. Além disso, casas, armazéns, silos e barragens foram danificados.

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5. Como as enchentes afetaram o setor de turismo rural?
– A região de abrangência da Delegacia Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado, que é conhecida pelo turismo rural, foi duramente atingida, sofrendo danos em suas infraestruturas e paisagens naturais inundadas.

Esperamos que este artigo tenha fornecido informações abrangentes sobre os impactos do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Fique atualizado com as principais notícias do agronegócio brasileiro e receba as informações em primeira mão.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Um relatório preliminar que apresenta perdas relacionadas à infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos primeiros dias de setembro, foi divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) neste domingo (10/9). O documento foi elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O fenômeno causou danos devido aos elevados volumes de precipitação, à ocorrência de granizo localizado e ao transbordamento de leitos de rios e córregos.

Os dados são do sistema Sisperdas, que é fornecido, em primeira mão, por todas as regionais e municipais da Emater com informações sobre as localidades. Segundo o relatório, as condições climáticas adversas afetaram 50 municípios, 665 localidades e 10.787 imóveis.

Em relação à infraestrutura, o evento climático afetou 4.456,8 quilômetros de estradas vicinais e causou problemas no escoamento da produção em 197 comunidades. Houve danos em 1.192 casas, 621 armazéns, 12 armazéns, 116 silos, 25 fumeiros, 25 estufas/túneis plásticos para horticultura, 128 barragens (piscicultura/irrigação), 53 explorações avícolas e 45 pocilgas.

Na produção primária, as chuvas torrenciais resultaram em graves perdas na produção primária, afectando principalmente grãos, frutas, legumes e tabaco. As perdas foram significativas, principalmente milho e trigo, que tiveram grandes áreas afetadas e grande volume de produção perdido. Na fruticultura, diversas culturas, como laranja e uva, sofreram perdas consideráveis. A agricultura vegetal e a produção de tabaco foram duramente atingidas, prejudicando muitos produtores. No total, 1.616 produtores sofreram perdas na produção de grãos, 88 na produção de frutas, 2.691 na produção de fumo e 198 na produção de hortaliças.

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Na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e leite, suínos e aves, e foram perdidas 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixes. 346 produtores foram prejudicados. A produção de leite não coletado atingiu 327,3 mil litros, prejudicando um total de 813 produtores.

As perdas na produção de forragem impactam diretamente a pecuária, afetando a produção de carne e leite, e representam um desafio adicional para os produtores, que buscam alternativas para atender às necessidades alimentares de seus rebanhos. Foram afetados 1.880 hectares de pastagem nativa, 10.730 hectares de pastagem cultivada e 50 hectares de silagem, totalizando 1.022 produtores afetados. Houve perda de 35,5 mil árvores de eucalipto.

Na região de abrangência da Delegacia Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado, a mais afetada pela enchente do Rio Taquari, que atingiu a marca de 29m 45cm, o setor de turismo rural, que teve importante papel na região , foi significativamente prejudicado devido a danos em infraestruturas e paisagens naturais inundadas.

Além disso, há relatos de agroindústrias familiares afetadas, como a Lansing, em Arroio do Meio, que teve toda a sua estrutura danificada. Isso inclui perda de estoques de produção e insumos para a próxima safra, cercas destruídas e áreas com solo devastado.

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Em General Câmara, Taquari inundou uma comunidade quilombola e famílias foram retiradas da área.

Os dados relativos aos locais que ainda não foram acessados ​​serão computados posteriormente e um relatório final deverá ser publicado nos próximos dias.

Fonte: Ascom SDR/secom edição

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