#sou agro | Com a previsão de colheita de 312,5 milhões de toneladas de grãos, o Brasil se confirma mundialmente como um grande player do agronegócio, porém, é preciso garantir a qualidade da safra para obter maior rentabilidade. A qualidade é um parâmetro muito relevante para a comercialização e processamento do grão, podendo afetar o valor final do produto.
Para atender aos padrões de qualidade exigidos pela indústria e pelas tradings, é fundamental a determinação do teor de umidade e danos dos grãos. Quanto maior o volume de grãos, mais eficiente deve ser o planejamento da colheita e armazenamento da produção.
Portanto, todo cuidado deve ser tomado para que não ocorram problemas com os grãos. Entre os principais estão os problemas causados pelo excesso de umidade. Se a colheita da soja for realizada com teor de água acima de 14%, há necessidade de secagem para obtenção de melhor preço na hora da comercialização.
Se o grão for armazenado com umidade acima do estipulado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, alguns problemas podem surgir, como a germinação, além de favorecer a contaminação por micotoxinas, pois os fungos se proliferam mais facilmente com alta umidade.
“Por isso é preciso ficar atento à questão da umidade para evitar problemas como soja queimada, queimada, fermentada, entre outras avarias que são causadas pelo excesso de umidade”, diz o gerente de almoxarifado da Moageira Irati Cereais, Élcio Batista Martins, informando que após o recebimento dos grãos e, antes de seguirem para o armazenamento, recomenda-se que os mesmos estejam limpos, isentos de impurezas, resíduos da lavoura e doenças.
“Muitos produtores colhem a soja ainda úmida por causa do clima. Recebemos em nossas unidades grãos com alta umidade, principalmente soja e milho. Manter a secagem em 14%, conforme recomendado pelas portarias do Ministério da Agricultura e Abastecimento.
A cada safra, cerca de 120 mil toneladas passam pelos silos da Moageira Irati, sendo 60 mil toneladas de soja, 35 mil toneladas de trigo e o restante de milho. “Para esta safra, as expectativas são altas, pois as previsões são de uma safra recorde”, diz Élcio Batista Martins.
Os medidores de umidade de grãos são uma tecnologia que vem ajudando muitos produtores a saber a hora certa de colher, bem como cooperativas e tradings a vender os grãos com mais segurança.
Por meio de equipamentos tecnológicos, como medidores de umidade de grãos, que fornecem o resultado da medição de umidade na hora, é possível ter maior assertividade e rastreabilidade desde a colheita até o armazenamento dos grãos e controle também nos processos logísticos. “Tudo isso para ter menos perdas após a colheita”, diz o agrônomo Roney Smolareck, da Loc Solution, empresa paranaense dona dos medidores de classificação de grãos Motomco.
“Ter equipamentos que auxiliem no planejamento da colheita, armazenamento e secagem é fundamental para o produtor”, diz Smolareck. Ele acrescenta que um medidor de umidade de grãos devidamente calibrado traz mais segurança na hora de negociar com cooperativas ou tradings.
Além da umidade, o equipamento ajuda a calcular o percentual de impurezas (resíduos como pedaços de caules), corpos estranhos (sementes de outras espécies, palhas etc.) cada componente.
(Com agências)
(Emanuely/Sou Agro)


