Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país. Com uma vasta diversidade de culturas e uma produção agrícola expressiva, o Brasil se destaca como um dos principais produtores e exportadores de alimentos do mundo. Diante disso, é fundamental estar informado sobre as tendências e novidades desse segmento. Aqui no Canal Rural, você encontrará as principais notícias e informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsões meteorológicas, tudo em primeira mão.

No mês de setembro, a Organização para a Alimentação e Agricultura do Índice de Preços dos Alimentos das Nações Unidas (FAO) divulgou dados relevantes sobre os índices de preços dos alimentos. O relatório mostrou que, apesar de manter-se quase inalterado, houve variações significativas nos preços de diferentes setores. Vamos conhecer mais detalhes sobre essas informações.

No subíndice de preços dos cereais, o mês de setembro registrou um aumento em relação a agosto, impulsionado principalmente pelo aumento dos preços internacionais de grãos como milho, sorgo e cevada. Esse aumento foi influenciado pela demanda por produtos do Brasil, atraso nas vendas dos agricultores argentinos e aumento das taxas de frete de barcaças nos EUA. Já os preços do trigo tiveram uma queda, devido à oferta ampla da Rússia. O arroz apresentou uma ligeira queda, mas ainda se encontra em patamares acima do valor do ano anterior.

No que diz respeito aos óleos vegetais, os preços registraram uma queda em setembro devido à diminuição dos preços internacionais dos óleos de palma, girassol, soja e colza. O óleo de girassol teve uma queda significativa devido à pressão sobre a colheita na região do Mar Negro. Já os preços do óleo de palma continuaram em queda devido à produção elevada nos principais países do Sudeste Asiático. O excesso de oferta mundial também afetou os preços do óleo de colza, assim como os preços globais do óleo de soja, apesar da procura sólida pelo setor de biodiesel.

Patrocinadores

No setor de carnes, observou-se uma queda nos preços da carne suína, influenciada pela fraca procura de importação, principalmente da China. Os preços da carne de aves também caíram devido ao excesso de oferta dos principais fornecedores, como o Brasil. No entanto, os preços da carne bovina tiveram um aumento devido à forte procura de importação de carne magra, especialmente nos EUA.

No subíndice de preços dos lácteos, houve uma queda nos preços internacionais de todos os produtos lácteos. Esse cenário foi influenciado pela fraca procura por entregas imediatas e de curto prazo, juntamente com a oferta aumentada na Nova Zelândia e a procura interna limitada na União Europeia.

Por fim, o subíndice de preços do açúcar apresentou um aumento significativo em setembro. Esse aumento foi impulsionado pela perspectiva de um aperto na oferta global na temporada 2023/24, especialmente em países como Tailândia e Índia, que enfrentam condições climáticas secas. Os preços mais elevados do petróleo também contribuíram para esse aumento.

Em conclusão, é essencial acompanhar as notícias e informações do agronegócio, pois esse setor desempenha um papel fundamental na economia brasileira. Aqui no Canal Rural, você encontrará conteúdos atualizados e relevantes sobre agricultura, pecuária, economia e previsões meteorológicas. Esteja sempre informado e mantenha-se atualizado sobre as tendências e novidades do agronegócio!

Patrocinadores

Perguntas com respostas:

1. Quais são os setores abordados no Canal Rural?
R: O Canal Rural aborda os setores de agricultura, pecuária, economia e previsões meteorológicas.

2. O que influenciou o aumento nos preços dos cereais em setembro?
R: O aumento nos preços dos cereais em setembro foi influenciado pela demanda por produtos do Brasil, atraso nas vendas dos agricultores argentinos e aumento das taxas de frete de barcaças nos EUA.

3. Quais foram os principais fatores que causaram a queda nos preços dos óleos vegetais em setembro?
R: A queda nos preços dos óleos vegetais em setembro ocorreu devido à diminuição dos preços internacionais dos óleos de palma, girassol, soja e colza. O óleo de girassol teve uma queda significativa devido à pressão sobre a colheita na região do Mar Negro e os preços do óleo de palma continuaram em queda devido à produção elevada nos principais países do Sudeste Asiático.

Patrocinadores

4. Quais foram os principais motivos para a queda nos preços da carne suína em setembro?
R: A queda nos preços da carne suína em setembro foi causada pela fraca procura de importação, especialmente da China.

5. O que contribuiu para o aumento nos preços do açúcar em setembro?
R: O aumento nos preços do açúcar em setembro foi impulsionado pela perspectiva de um aperto na oferta global na temporada 2023/24, juntamente com os preços mais elevados do petróleo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

A Organização para a Alimentação e Agricultura do Índice de Preços dos Alimentos das Nações Unidas (FAO) manteve-se quase inalterado em Setembro. A média foi de 121,5 pontos no nono mês do ano, ante 121,4 pontos em agosto, com quedas nos índices de preços de óleos vegetais, laticínios e carnes, mas aumentos nos índices de açúcar e cereais. Na comparação com igual período do ano anterior, o índice caiu 14,6 pontos (10,7%), além de ficar 38,3 pontos (24%) abaixo da máxima histórica atingida em março de 2022.

Patrocinadores

O subíndice de preços dos cereais situou-se em média em 126,3 pontos em Setembro, 1,3 pontos (1%) acima do registado em Agosto, mas 21,6 pontos (14,6%) abaixo do registado há um ano. Segundo a FAO, o aumento no mês deveu-se ao aumento de 5,3% nos preços internacionais de alguns grãos, como milho, sorgo e cevada. Ó milho reverteu sete quedas consecutivas e subiu 7% no mês passado, impulsionado por fatores como “forte demanda por produtos do Brasil, vendas mais lentas de agricultores na Argentina e aumento nas taxas de frete de barcaças devido aos baixos níveis de água no rio Mississippi nos EUA”. EUA”, explicou a FAO em nota.

Por outro lado, os preços do trigo caíram 1,6% no mês, pressionados pela ampla oferta da Rússia, onde as perspectivas de produção melhoraram em Setembro, disse a FAO. O arroz registou uma ligeira queda de 0,5% face a agosto, mas ainda 27,8% acima do valor do ano anterior. Segundo a FAO, o declínio pode ter sido impulsionado pela baixa procura de importações do produto, mas a incerteza sobre as restrições às exportações da Índia e a redução dos stocks antes das colheitas asiáticas continham perdas maiores.

O inquérito mensal da FAO revelou ainda que o subíndice de preços dos óleos vegetais registou uma média de 120,9 pontos em Setembro, menos 5 pontos (3,9%) que em Agosto, o que marcou a segunda queda mensal consecutiva. Segundo a FAO, as perdas ocorreram devido à queda dos preços mundiais dos óleos de palma, girassol, soja e colza. Os preços do óleo de girassol caíram “significativamente” com a pressão sobre a colheita de sementes de girassol na região do Mar Negro, num contexto de vendas robustas aos agricultores.

Quanto ao óleo de palma, a FAO destacou que os preços continuaram a cair devido à produção sazonalmente elevada nos principais países produtores do Sudeste Asiático. Os preços do óleo de colza caíram, com um excesso de oferta mundial, enquanto os preços globais do óleo de soja também seguiram uma tendência descendente, apesar das perspectivas de uma procura sólida por parte do sector do biodiesel.

Patrocinadores

O subíndice de preços da carne da FAO teve média de 114,2 pontos em setembro, queda de 1,2 ponto (1%) em relação a agosto, marcando o terceiro mês de queda, além de perder 6,1 pontos (5%) em relação ao valor de um ano atrás. “Os preços da carne suína caíram devido à fraca procura de importação dos principais países importadores, especialmente da China”, explicou a organização. Além disso, os preços da carne de aves também caíram, com excesso de oferta dos principais fornecedores, especialmente o Brasil, e os preços da carne ovina caíram pelo quinto mês consecutivo. Apesar disso, a forte procura de importação de carne magra, especialmente nos EUA, levou a um aumento nos preços da carne bovina, apesar da oferta robusta do Brasil e da Austrália, destacou a FAO.

O relatório mostra ainda que o subíndice de preços dos lácteos teve média de 108,6 pontos em setembro, queda de 2,6 pontos (2,3%) em relação a agosto, marcando a nona queda mensal consecutiva, além de ficar 34,1 pontos (23,9%) abaixo do valor correspondente no último mês. ano. Segundo a FAO, no mês passado, os preços internacionais de todos os produtos lácteos diminuíram, principalmente devido à fraca procura por entregas imediatas e de curto prazo, além de stocks abundantes. Além disso, o aumento da oferta na Nova Zelândia, a procura interna limitada na União Europeia e um euro mais fraco face ao dólar pesaram sobre os preços internacionais dos produtos lácteos.

Segundo a FAO, o subíndice de preços do açúcar teve média de 162,7 pontos em setembro, um aumento de 14,5 pontos (9,8%), marcando o segundo aumento mensal e o maior nível desde novembro de 2010. Os ganhos ocorreram devido à perspectiva de um aperto na oferta global na temporada 2023/24, com previsões indicando quedas na produção em países como Tailândia e Índia, que enfrentam condições climáticas secas. Os preços mais elevados do petróleo também contribuíram para os ganhos do adoçante. “No entanto, a grande safra colhida no Brasil, em condições climáticas favoráveis, aliada à desvalorização do real frente ao dólar, limitou o aumento mensal”, explicou a entidade.

______

Patrocinadores

Obtenha informações em primeira mão sobre agricultura, pecuária, economia e previsões meteorológicas. Acompanhe o Canal Rural no Google Notícias.

Patrocinadores

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here