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Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um dos principais setores da economia do país, sendo responsável por grande parte das exportações e pelo abastecimento interno. E uma das áreas que vem se destacando nesse setor é a exportação de gado vivo. No artigo a seguir, vamos explorar mais sobre o crescimento dessa atividade, os motivos que impulsionaram esse aumento e os desafios logísticos envolvidos.
Aumento expressivo das exportações de gado vivo
O Porto de Rio Grande, localizado no Rio Grande do Sul, registrou um crescimento impressionante de 800% nas exportações de gado vivo de janeiro a julho de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram exportadas 120 mil cabeças de gado nesse período, enquanto no ano anterior o número foi de pouco mais de 10 mil.
De acordo com a estatal Portos-RS, responsável pela administração do sistema hidroportuário do estado, esse aumento está relacionado à qualidade das raças brasileiras e ao cumprimento das normas sanitárias. Além disso, países importadores que enfrentam escassez de proteínas têm buscado o gado vivo devido às limitações de refrigeração, permitindo que os animais mais jovens terminem seu desenvolvimento no destino.
Grandes operações de embarque no Porto de Rio Grande
No início de setembro, o Porto de Rio Grande realizou duas grandes operações de embarque de gado vivo. Os navios MV Gulf Livestock II e Anna Marra protagonizaram esses movimentos, levando um total de 26.379 cabeças de gado para a Turquia.
O MV Gulf Livestock II carregou 7.111 animais em dois dias, enquanto o MV Anna Marra carregou 19.268 bovinos. Essas operações demonstram a capacidade do porto em lidar com grandes volumes e a importância desses embarques para o comércio internacional de gado vivo.
Oportunidades de crescimento no mercado de gado vivo
Apesar desse crescimento expressivo, o Brasil ainda está em fase embrionária no que diz respeito à venda de gado em pé. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), em 2021, o comércio mundial de gado vivo atingiu cerca de 2,4 milhões de toneladas, representando aproximadamente 20% do comércio internacional de gado.
Nesse período, o Brasil teve uma participação de pouco mais de 1% do total. Isso mostra que o país possui um grande potencial de crescimento nesse mercado, mas é necessário superar desafios logísticos e fortalecer a infraestrutura para garantir a qualidade e a segurança dos animais durante o transporte.
Desafios logísticos na exportação de gado vivo
O comércio de gado vivo exige uma operação logística complexa. Os animais geralmente percorrem milhares de quilômetros, desde a exploração fornecedora até o porto de origem, por meio de transporte marítimo e terrestre, até chegarem ao matadouro ou à exploração de destino. Além disso, muitas vezes é necessária uma quarentena no mercado de destino para garantir a saúde dos animais.
Essa logística envolve uma coordenação minuciosa entre os diversos agentes envolvidos, como produtores, exportadores, empresas de transporte e autoridades sanitárias. É fundamental investir em infraestrutura e tecnologia para garantir o bem-estar animal e a qualidade do produto final.
Conclusão
A exportação de gado vivo tem apresentado um crescimento expressivo no Brasil, especialmente no Porto de Rio Grande. Com a qualidade das raças brasileiras e o cumprimento das normas sanitárias, os animais têm conquistado o mercado internacional. No entanto, é preciso superar desafios logísticos e fortalecer a infraestrutura para aproveitar todo o potencial desse mercado.
Perguntas para geração de demanda de visualizações:
1. Quais são os principais motivos que impulsionaram o aumento das exportações de gado vivo no Porto de Rio Grande?
2. Por que os países importadores têm recorrido ao gado vivo em vez da carne refrigerada?
3. Quais foram as principais operações de embarque de gado vivo no Porto de Rio Grande?
4. Qual é a participação do Brasil no comércio mundial de gado vivo?
5. Quais são os desafios logísticos enfrentados na exportação de gado vivo?
Esperamos que este artigo tenha fornecido uma visão abrangente sobre a exportação de gado vivo no Brasil e seus desafios e oportunidades. Fique por dentro das principais notícias do agronegócio brasileiro assinando nosso boletim informativo!
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Ó Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sulregistrou um crescimento de 800% nas exportações de gado vivo de janeiro a julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2022.
Até julho foram exportadas 120 mil cabeças, contra pouco mais de 10 mil no mesmo período anterior.
De acordo com Portos-RSestatal que administra o sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul, o aumento das exportações de gado vivo está relacionado à qualidade das raças e ao cumprimento das normas sanitárias.
Além disso, os países importadores com escassez de proteínas recorrem ao gado vivo devido às limitações de refrigeração, permitindo que os animais mais jovens terminem o seu desenvolvimento no destino.
No início de setembro, a unidade de Rio Grande, em Portos RS, realizou duas operações de embarque de gado vivo. Você navios MV Gulf Livestock II e Anna Marra foram os protagonistas desses movimentos, levando um total de 26.379 cabeças de gado para o Turquia.
O MV Gulf Livestock II carregou 7.111 animais em dois dias, enquanto o MV Anna Marra carregou 19.268 bovinos.
Muito espaço para crescer
O Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, segundo Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec)ainda está em fase embrionária no que diz respeito à venda de gado em pé – nome técnico que indica esse tipo de transação.
Em 2021, cerca 2,4 milhões de toneladas de gado vivo em todo o mundoesse volume representa aproximadamente 20% do comércio internacional de gado, considerando a soma de animais vivos e carne.
Nesse período, a participação do Brasil foi de pouco mais de 1% do total.
O comércio de animais vivos, embora promissor, exige uma operação logística complexa. Para chegar ao país de destino, o animal geralmente tem que percorrer milhares de quilómetros, desde a exploração fornecedora até ao porto de origem, através de transporte marítimo e terrestre, até ao matadouro ou exploração de destino. Muitas vezes, um período de quarentena ainda é necessário no mercado de destino.