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Qual é o motivo da queda no preço ao produtor de leite com a alta disponibilidade interna?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Ficar atualizado sobre o agronegócio brasileiro é fundamental para quem deseja acompanhar as principais notícias e tendências do setor. E para te ajudar nessa missão, trazemos neste artigo informações relevantes sobre o preço do leite no Brasil, com foco na queda observada nos últimos meses.

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Para começar, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, o preço médio do leite cru coletado pelos laticínios registrou a quarta queda mensal consecutiva, apresentando uma redução de 6,8% em relação a julho e atingindo o valor de R$ 2,25/litro na “Média Brasil” líquida. É importante ressaltar que esse valor é 29,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, considerando a inflação.

Essa queda no preço do leite aos produtores se deve, principalmente, ao aumento da disponibilidade interna de lácteos. A maior oferta está relacionada ao aumento na captação do leite, às importações ainda elevadas e ao consumo sensível ao preço. Ou seja, os produtores estão enfrentando uma maior concorrência no mercado.

O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) teve um aumento de 3,2% de julho para agosto, influenciado pela redução dos custos em relação ao período anterior. No entanto, é importante destacar que os custos de produção não diminuíram em agosto. Pelo contrário, houve um ligeiro aumento de 0,25% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasileira”, impulsionado pela valorização de concentrados, fertilizantes e corretivos. Além disso, a queda no preço do leite superou a desvalorização do milho desde julho, o que reduziu o poder de compra dos pecuaristas.

Outro fator que contribui para a desvalorização do leite ao produtor é a manutenção das importações. De julho para agosto, houve um crescimento de 6,1% nas importações, totalizando 196 milhões de litros de leite equivalente. A concorrência dos produtos lácteos estrangeiros com preços mais competitivos pressiona os preços em toda a cadeia produtiva.

Essa queda nos preços também é percebida nas negociações com laticínios e canais de distribuição. No estado de São Paulo, por exemplo, os preços médios do leite UHT, mussarela e leite em pó apresentaram uma redução de 5,27%, 2,97% e 2,85%, respectivamente, em relação a julho. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, os preços caíram quase 30%, considerando a inflação.

Diante desse cenário, é importante destacar as preocupações com a margem de lucro dos produtores e os possíveis impactos nos investimentos na atividade a curto prazo. A perda progressiva na margem do produtor pode afetar a sustentabilidade do setor e exigir estratégias adicionais para enfrentar a concorrência e garantir a rentabilidade.

Em resumo, os produtores de leite no Brasil têm enfrentado sucessivas quedas no preço do produto, consequência da maior disponibilidade interna, aumento das importações e consumo sensível ao preço. Essa situação gera preocupações sobre a sustentabilidade da atividade e a necessidade de busca por alternativas para enfrentar a concorrência.

Agora, apresentaremos 5 perguntas frequentes sobre o tema, proporcionando respostas que atendem às principais dúvidas do público:

1. Por que o preço do leite vem caindo nos últimos meses?
R: A queda no preço do leite está relacionada ao aumento na disponibilidade interna, com maior captação do produto, importações ainda elevadas e o consumo sensível ao preço.

2. Quais fatores influenciam a queda do preço do leite para os produtores?
R: O aumento da oferta, as importações competitivas e a valorização de insumos, como concentrados, fertilizantes e corretivos, são alguns dos fatores que influenciam a desvalorização do leite.

3. Como as importações impactam o preço do leite no Brasil?
R: As importações de produtos lácteos com preços mais competitivos pressionam os preços em toda a cadeia produtiva, gerando concorrência com os produtores nacionais.

4. Qual é o cenário atual dos preços do leite no estado de São Paulo?
R: Os preços médios do leite UHT, mussarela e leite em pó negociados entre laticínios e canais de distribuição em São Paulo apresentaram quedas significativas em relação ao ano anterior, retratando um cenário de desvalorização.

5. Quais são as preocupações do setor diante da queda do preço do leite?
R: A perda na margem de lucro dos produtores pode reduzir os investimentos na atividade leiteira a curto prazo, exigindo estratégias adicionais para enfrentar a concorrência e garantir a rentabilidade.

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O preço médio do leite cru coletado pelos laticínios em agosto registrou a quarta queda mensal consecutiva, caindo 6,8% em relação a julho e caindo para R$ 2,25/litro na “Média Brasil” líquida, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados). Estudos em Economia Aplicada), pela Esalq/USP. Este valor é 29,4% inferior ao registado no mesmo período do ano passado, em termos reais. Com esse resultado, o preço do leite acumula queda real de 13,6% desde o início deste ano (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto/23).

O aumento da disponibilidade interna de lácteos é o que explica a continuidade do movimento de desvalorização do leite aos produtores em agosto. A maior oferta, por sua vez, se deve ao aumento da captação, às importações ainda elevadas e ao consumo muito sensível ao preço.

O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) subiu 3,2% de julho para agosto, amparado pela queda dos custos neste ano frente aos altos patamares de 2022. Porém, é importante destacar que, diferentemente dos meses anteriores, os custos de produção não não caia em agosto. Pesquisa do Cepea aponta ligeiro aumento de 0,25% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasileira”, impulsionado pela valorização de concentrados e fertilizantes e corretivos. Além disso, desde Julho, a queda do preço do leite superou a desvalorização do milho, reduzindo assim o poder de compra dos pecuaristas em relação a este importante insumo. Este cenário levanta preocupações para o setor, tendo em vista que a perda progressiva na margem do produtor poderá reduzir os investimentos na atividade no curto prazo.

O movimento de queda do valor ao produtor também está ancorado na manutenção das importações, que cresceram 6,1% de julho para agosto, totalizando 196 milhões de litros de leite equivalente. Preços mais competitivos para produtos lácteos estrangeiros pressionaram os preços em toda a cadeia produtiva.

Pesquisa do Cepea mostra que os preços médios do UHT, mussarela e leite em pó negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo em agosto caíram 5,27%, 2,97% e 2,85%, respectivamente, em relação a julho. Vale destacar que, em relação ao mesmo período do ano passado, os preços caíram quase 30%, em termos reais.

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