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O setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso apresentou um crescimento significativo de 37,85% em 2022 em comparação com o ano anterior. No entanto, esse aumento não foi suficiente para impulsionar o preço do boi gordo, que registrou uma queda de 3,9% na comparação anual. Esse resultado reflete o ciclo da pecuária, que tem sido observado com o aumento do envio de vacas para o abate.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de carne bovina em Mato Grosso atingiram o recorde de 556,82 mil toneladas em equivalentes carcaça (TEC) em 2022. Isso representa um aumento de receita de aproximadamente R$ 983,44 milhões em relação ao ano anterior.
Apesar desse desempenho positivo, pesquisas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que os preços do gado vivo não foram impulsionados pelo aumento das exportações. Além do ciclo da pecuária, que resultou no maior abate de vacas, a retenção de matrizes em 2021 levou a uma grande oferta de animais em 2022. Essa oferta excessiva resultou em uma queda nos preços dos animais de reposição.
Segundo o Imea, a tendência para 2023 é que a pecuária em Mato Grosso continue na fase baixa do ciclo, o que resultará em uma pressão ainda maior nos preços do gado. O aumento no envio de fêmeas para abate deve contribuir para essa pressão, assim como a alta oferta de animais de reposição no mercado.
Apesar desses desafios, o aumento do consumo interno pode ajudar a manter o mercado em movimento, mesmo com o grande volume de gado terminado no mercado. No entanto, as exportações podem ser afetadas pelo comportamento dos principais países importadores, como a China.
Como podemos enfrentar esses desafios e nos destacar no setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso? Aqui estão algumas sugestões:
1. Investir em qualidade: A qualidade da carne bovina brasileira é reconhecida mundialmente. Continuar investindo em tecnologia, sanidade animal e sustentabilidade é essencial para manter a reputação do produto e atrair novos mercados.
2. Diversificar os mercados: Além de contar com os principais países importadores, é importante buscar abrir novos mercados para a carne bovina de Mato Grosso. Isso pode ser feito através de acordos comerciais e participação em feiras e eventos internacionais.
3. Fortalecer a parceria com as indústrias frigoríficas: As indústrias frigoríficas desempenham um papel fundamental na exportação da carne bovina. Fortalecer a parceria com essas empresas, garantindo uma produção de qualidade e atendendo às demandas do mercado, é fundamental para aumentar as exportações.
4. Investir em logística: A logística é um dos principais desafios para as exportações de carne bovina em Mato Grosso. Investir em infraestrutura e sistemas eficientes de transporte pode reduzir os custos e melhorar a competitividade no mercado internacional.
5. Acompanhar as tendências do mercado: É importante estar atento às tendências do mercado, como o aumento da demanda por carne sustentável e produtos com certificações de origem. Adaptar-se a essas demandas pode abrir novas oportunidades de negócios e fortalecer a posição de Mato Grosso como um grande exportador de carne bovina.
Conclusão
Apesar do crescimento das exportações de carne bovina em Mato Grosso, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir um aumento sustentável dos preços e uma maior participação no mercado internacional. Investir em qualidade, diversificar os mercados, fortalecer a parceria com as indústrias frigoríficas, melhorar a logística e acompanhar as tendências do mercado são estratégias importantes para superar esses desafios e fortalecer o setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso.
Perguntas e respostas:
1. Quais foram os principais desafios enfrentados pelo setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso em 2022?
Os principais desafios enfrentados pelo setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso em 2022 foram o ciclo da pecuária, resultando no maior abate de vacas, e a retenção de matrizes em 2021, que levou a uma grande oferta de animais em 2022.
2. Quais foram os resultados das exportações de carne bovina em Mato Grosso em 2022?
Em 2022, Mato Grosso exportou 556,82 mil toneladas em equivalentes carcaça (TEC) de carne bovina, um recorde para o estado. O aumento em relação a 2021 foi de aproximadamente R$ 983,44 milhões em receita.
3. Quais são as perspectivas para o setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso em 2023?
As perspectivas para o setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso em 2023 indicam uma fase baixa do ciclo da pecuária, com pressão nos preços devido ao aumento no envio de fêmeas para abate. Além disso, a alta oferta de animais de reposição no mercado também pode pressionar os preços para baixo.
4. Como podemos enfrentar os desafios e fortalecer o setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso?
Para enfrentar os desafios e fortalecer o setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso, é importante investir em qualidade, diversificar os mercados, fortalecer a parceria com as indústrias frigoríficas, melhorar a logística e acompanhar as tendências do mercado.
5. Quais são as principais sugestões para superar os desafios e se destacar no setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso?
As principais sugestões para superar os desafios e se destacar no setor de exportações de carne bovina em Mato Grosso são investir em qualidade, diversificar os mercados, fortalecer a parceria com as indústrias frigoríficas, melhorar a logística e acompanhar as tendências do mercado. Essas estratégias podem ajudar a fortalecer a posição de Mato Grosso como um grande exportador de carne bovina.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Como exportações de carne bovina em 2022 eles apresentaram um crescimento 37,85% em Mato Grosso antes de 2021. No entanto, não foi suficiente para impulsionar o preço do boi gordo, que caiu 3,9% na comparação anual. O resultado é um reflexo do reviravolta no ciclo da pecuária, observado por maior envio de vacas para ó diminuir.
Em 2022, Mato Grosso exportou, segundo dados do Secretaria de Comércio Exterior (Secex), 556,82 mil toneladas em equivalentes carcaça (TEC). Esse volume é considerado um recorde para o estado. Em termos de receita, o aumento, em relação a 2021, foi de R$ 983,44 milhões.
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No entanto, de acordo com uma pesquisa da Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (altura), tais níveis recordes não foram suficientes para impulsionar os preços do gado vivo.
Além da virada de ciclo, observada pelo maior abate de vacas, a retenção de matrizes em 2021 resultou em grande oferta de animais em 2022, o que, segundo o Imea, “resultou em queda nos preços dos animais de reposição ”.
“Nesse sentido, a maioria das categorias registrou queda de preços, com destaque para as fêmeas – a novilha de um ano, por exemplo, caiu 15,88% em relação a 2021 e foi cotada a R$ 1.887,72 por cabeça em 2022”, enfatiza o Instituto.
2023 trará pressão sobre preços do gado
Segundo o Imea, o tendência para 2023 é que a pecuária em Mato Grosso ainda ficar na fase baixa do ciclo, com forte pressão nos preços, devido ao aumento no envio de fêmeas para abate, que poderá ocorrer com intensidade ainda maior em relação a 2022.
“Além disso, a alta oferta de animais de reposição no mercado, que ainda deve permanecer no longo prazo, tende a pressionar para baixo os preços dos animais da categoria jovem”, afirma o Imea.
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O Instituto destaca ainda que a expectativa de aumento do consumo interno pode ser essencial para manter o movimento entre aspas, apesar do grande volume de gado terminado no mercado, o que deverá aumentar o número de abates, já que a maior parte da produção permanece dentro do país.
“Quanto às exportações, a perspectiva é que o recorde alcançado em 2022 não seja superado, mas vale ficar atento aos principais países importadores, como a China, cujo comportamento poderá influenciar as negociações”.
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