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Boa leitura!

Por Enrico Ortolani – Professor Associado da Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP ([email protected])

PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA DE EQUITAÇÃO: VACINAÇÃO CONTRA LEPTOSPIROSE

Para fazendas que iniciam a estação reprodutiva em outubro (grande parte do Brasil-Centro Pecuária: planícies de SC, PR, todos os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, RO, AC e sul AM, PA, MA e PI, centro e sul BA ), recomenda-se vacinar os reprodutores contra a leptospirose duas vezes: um mês antes da época de reprodução e um dia antes do início da mesma.

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A leptospirose pode causar mortalidade embrionária, aborto entre o 5º e o 8º mês de gestação e aparecimento de bezerros fracos. Cerca de 90% dos casos são transmitidos pela urina de vacas infectadas com a bactéria (Leptospira sp.) água e pastagens contaminadas, 5% por transmissão venérea pelo touro e 5% por ratos.

A leptospirose ocorre em todo o território nacional, mas é mais frequente em rebanhos do Centro-Oeste, com destaque para o Pantanal, regiões Norte e baixo do estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

VERMIFUGAÇÃO ESTRATÉGICA NO RS E NO PLATÔ CATARINENSE

Diferente do Brasil Central, onde a desparasitação estratégica, em bovinos desmamados até 2 anos de idade, é realizada nos meses de maio (5)/agosto(8)/novembro(11), no estado do Rio Grande do Sul e no planalto catarinense, onde as condições climáticas são distintas, a desparasitação é realizada em março(3)/junho(6)/setembro(9)/novembro(11).

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Segundo recomendações de especialistas gaúchos, a desparasitação pode ser feita em setembro com anti-helmínticos à base de fenbendazol ou moxidectina.

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“Neste artigo, iremos abordar um tema muito importante para os criadores de equinos: a vacinação contra leptospirose. A leptospirose é uma doença que pode causar diversos problemas na reprodução dos animais, como mortalidade embrionária, aborto e o nascimento de bezerros fracos. Por isso, é fundamental estar bem preparado para a temporada de equitação, realizando a vacinação adequada.

A recomendação é que a vacinação seja feita duas vezes nos reprodutores, um mês antes da época de reprodução e um dia antes do início da mesma. Isso é especialmente relevante para as fazendas que iniciam a estação reprodutiva em outubro, como é o caso de grande parte do Brasil. É importante ressaltar que a leptospirose pode ser transmitida pela urina de vacas infectadas, água e pastagens contaminadas, além de ser transmitida venereamente pelo touro e por ratos.

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A leptospirose ocorre em todo o território nacional, porém é mais frequente em rebanhos do Centro-Oeste, como o Pantanal, regiões Norte, baixo do estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Por isso, é essencial que os criadores dessas regiões estejam atentos e realizem a vacinação de forma adequada.

Outro tema importante para os criadores de bovinos é a vermifugação estratégica. No Rio Grande do Sul e no planalto catarinense, onde as condições climáticas são distintas do Brasil Central, a desparasitação é realizada em diferentes períodos do ano. Enquanto no Brasil Central a desparasitação é feita nos meses de maio, agosto e novembro, no Rio Grande do Sul e no planalto catarinense a recomendação é que seja feita em março, junho, setembro e novembro.

Para a desparasitação dessas regiões, especialistas recomendam o uso de anti-helmínticos à base de fenbendazol ou moxidectina, sendo que o ideal é realizar a desparasitação em setembro.

Em resumo, tanto a vacinação contra leptospirose quanto a vermifugação estratégica são medidas fundamentais para garantir a saúde e a reprodução adequada dos animais. É importante ressaltar que essas medidas devem ser realizadas de forma correta e seguindo as recomendações de especialistas da área.

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Para finalizar, apresentamos algumas perguntas frequentes sobre o tema:

1. Qual a importância da vacinação contra leptospirose na reprodução de equinos?
R: A vacinação contra leptospirose é fundamental para prevenir problemas na reprodução dos animais, como aborto e nascimento de bezerros fracos.

2. Em quais regiões do Brasil a leptospirose é mais comum?
R: A leptospirose é mais frequente em rebanhos do Centro-Oeste, Pantanal, regiões Norte, baixo do estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

3. Quais são os principais modos de transmissão da leptospirose?
R: A leptospirose pode ser transmitida pela urina de vacas infectadas, água e pastagens contaminadas, além da transmissão venérea pelo touro e por ratos.

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4. Quando é realizada a desparasitação estratégica no Rio Grande do Sul e no planalto catarinense?
R: A desparasitação estratégica é realizada nos meses de março, junho, setembro e novembro nessas regiões.

5. Quais as principais recomendações para a desparasitação nessas regiões?
R: A recomendação é utilizar anti-helmínticos à base de fenbendazol ou moxidectina e realizar a desparasitação em setembro.

Esperamos que esse artigo tenha sido útil e esclarecedor. Lembre-se sempre de consultar um especialista para obter orientações personalizadas para o seu rebanho. A saúde e o bem-estar dos animais estão em suas mãos!”
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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