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A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um aumento de 17,4%, o que representa um volume de 47,4 milhões de toneladas a mais que o volume colhido no ciclo anterior.

Esse resultado reflete a combinação dos ganhos de área e produtividade das lavouras. Enquanto a área apresenta aumento de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra aumento de 11,8%, passando de 3.656 kg por hectare para 4.086 kg/ha.

“Esse número de 320,1 milhões de toneladas se deve principalmente ao avanço da safra de milho segunda safra, que vem apresentando produtividades superiores às inicialmente previstas, aliado ao melhor desempenho das lavouras ainda no campo. Portanto, reforça o recorde da safra brasileira de grãos”explica o presidente da Conab, Edegar Pretto.

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A colheita do milho segunda safra segue avançando e supera 64,3% da área plantada, conforme aponta o Safra Progresso divulgado pela estatal nesta semana. Se confirmado, o volume estimado para a segunda safra de milho supera 100 milhões de toneladas, a maior produção já registrada na série histórica.

Para a terceira safra, embora haja registros de veranicos em Alagoas e no nordeste da Bahia, as chuvas regulares em geral favorecem o bom desenvolvimento das lavouras.

Com o bom desempenho, a safra total do cereal está projetada em aproximadamente 130 milhões de toneladas, 16,8 milhões de toneladas a mais que na safra passada.

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Para o algodão, a Conab prevê uma produção de 7,4 milhões para o produto caroço, o equivalente a 3 milhões de toneladas de pluma. A safra, iniciada em junho, fechou julho com cerca de 30%, um atraso em relação à safra anterior, quando no mesmo período atingiu 49,3%. As condições climáticas têm favorecido as lavouras, que apresentam bom desenvolvimento.

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O feijão deve ter uma safra 2,6% superior ao resultado obtido no ciclo 2021/22, estimado em 3,07 milhões de toneladas. Na terceira safra, as condições climáticas favoreceram o desenvolvimento das lavouras, onde predominam as fases de floração, enchimento de grãos e maturação.

Os produtos da safra de verão, soja e arroz têm produção estimada de 154,6 milhões de toneladas e 10,03 milhões de toneladas, respectivamente. No caso das oleaginosas, destaques para Mato Grosso, maior produtor do grão no país, com 45,6 milhões de toneladas, e para a Bahia, estado com maior produtividade com 4.020 kg/ha, resultado do bom pacote tecnológico e condições climáticas extremamente favoráveis. Para o arroz, mesmo com o clima mais favorável, a redução observada na produção se deve ao plantio de uma área 8,5% menor.

Entre os produtos de inverno, a semeadura das lavouras foi praticamente concluída em julho. O trigo, principal cultura cultivada, registra um crescimento na área plantada de 11,2%, chegando a 3,4 milhões de hectares. Com isso, a produção está estimada em 10,4 milhões de toneladas, volume semelhante ao obtido na safra anterior.

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Mercado – Neste levantamento, a Conab mantém a projeção de exportações recordes não só de soja, mas também de farelo e óleo.

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Para o produto em grãos, a expectativa é embarcar cerca de 95,64 milhões de toneladas, 17 milhões a mais do que em 2022.

As estimativas também indicam que 21,83 milhões de farelos e 2,60 milhões de óleos são destinados ao mercado internacional. Diante desse cenário, os estoques finais da oleaginosa devem ficar em torno de 7,17 milhões de toneladas.

Estimativa recorde também para as exportações de milho. Com a demanda externa aquecida pelo cereal brasileiro, a projeção é de que 50 milhões de toneladas saiam do país.

Confirmado o resultado, o volume exportado pelos agricultores brasileiros na safra 2022/23 será superior ao das exportações dos Estados Unidos.

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Mesmo assim, a produção recorde de grãos permite uma recuperação de 30% nos estoques ao final da atual safra, estimados em 10,5 milhões de toneladas.

Com mais de 70% da safra de algodão comercializada, as vendas da pluma para o mercado externo devem chegar a 1,7 milhão de toneladas. Em julho deste ano, as exportações do produto chegaram a 72,6 mil toneladas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Esse volume só é inferior ao de 2020, quando foram exportadas 77,3 mil toneladas. Para o estoque final da atual safra, a Conab espera ficar em torno de 1,95 milhão de toneladas, um crescimento de 49,4% em relação à safra anterior.

Fonte: Assessoria de Imprensa Conab

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A safra de grãos prevista para o ciclo 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, representando um aumento de 17,4% em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado do aumento da área cultivada em 5% e do aumento da produtividade média em 11,8%. O destaque fica por conta da safra de milho segunda safra, que está apresentando produtividades superiores ao esperado, contribuindo para o recorde da safra brasileira de grãos.

A colheita do milho segunda safra já supera 64,3% da área plantada e estima-se que a produção total supere 100 milhões de toneladas, o maior volume já registrado. Para a terceira safra, apesar de alguns problemas pontuais com o clima, o bom desenvolvimento das lavouras também é esperado.

Quanto ao algodão, prevê-se uma produção de 7,4 milhões de toneladas de produto caroço, o que corresponde a 3 milhões de toneladas de pluma. A safra está levemente atrasada em relação ao ano anterior, mas as condições climáticas têm sido favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.

No caso do feijão, espera-se um aumento de 2,6% na produção em comparação ao ciclo anterior, totalizando 3,07 milhões de toneladas. As condições climáticas favoráveis durante a terceira safra contribuíram para o desenvolvimento das lavouras.

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Para a soja e o arroz, as estimativas são de produção de 154,6 milhões de toneladas e 10,03 milhões de toneladas, respectivamente. Destaca-se o estado de Mato Grosso como o maior produtor de soja do país, com 45,6 milhões de toneladas, e a Bahia como o estado de maior produtividade, com 4.020 kg/ha. Já o arroz apresentou uma redução na produção devido a uma área plantada 8,5% menor.

Na produção de inverno, o trigo se destaca, com um aumento de 11,2% na área plantada em relação à safra anterior. A produção estimada é de 10,4 milhões de toneladas, volume semelhante ao obtido anteriormente.

No mercado internacional, espera-se exportações recordes não só de soja, mas também de farelo e óleo de soja. A projeção é de exportação de cerca de 95,64 milhões de toneladas de soja, 21,83 milhões de toneladas de farelo e 2,60 milhões de toneladas de óleo. Com isso, os estoques finais de soja devem ficar em torno de 7,17 milhões de toneladas.

Também há uma expectativa de exportação de 50 milhões de toneladas de milho, superando as exportações dos Estados Unidos. Apesar disso, a produção recorde de grãos permitirá uma recuperação de 30% nos estoques ao final da safra, estimados em 10,5 milhões de toneladas.

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Por fim, no mercado do algodão, estima-se que as vendas da pluma para o exterior atinjam 1,7 milhão de toneladas, com um crescimento de 49,4% nos estoques finais em relação à safra anterior.

Perguntas:

1. Qual é a estimativa de produção de grãos para a safra 2022/23?
R: A estimativa é de 320,1 milhões de toneladas.

2. Quais são os principais fatores responsáveis pelo aumento na produção de grãos?
R: O aumento da área cultivada em 5% e o aumento da produtividade média em 11,8%.

3. Qual é a expectativa para a safra de milho segunda safra?
R: Estima-se que a produção supere 100 milhões de toneladas, o maior volume já registrado.

4. Quais são as previsões para as exportações de soja e milho?
R: Espera-se exportar cerca de 95,64 milhões de toneladas de soja e 50 milhões de toneladas de milho.

5. Como ficam os estoques finais de grãos ao final da safra?
R: Estima-se uma recuperação de 30% nos estoques, com um total de 10,5 milhões de toneladas.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal DBO

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