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Boa leitura!
Denis Cardoso
Os preços da arroba bovina registraram novos ajustes negativos nesta quinta-feira (8/3), influenciados pela postura cautelosa dos frigoríficos brasileiros, que mantêm escalas de abate relativamente confortáveis, informam as consultorias que acompanham diariamente a pecuária brasileira.
“Há registros de indústrias que já estabeleceram a composição de suas operações para o final de agosto”relacionado a S&P Global Commodity Insights.
Por outro lado, continua a consultoria, há frigoríficos que aceleram a compra de gado, entrando no mercado uma ou duas vezes por semana, mas sem efetuar avanços nas operações de abate além de sete dias.
“Também há relatos de oferta de animais terminados acima da demanda atual, principalmente no oeste do Mato Grosso e nas praças de Rondônia, o que contribuiu para a queda dos preços da arroba”encontrei o S&P Global Commodity Insights.
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Na praça goiana, apesar da oferta de gado magro e da redução massiva das atividades de confinamento nesta temporada, alguns frigoríficos seguem afastados das compras de animais, com previsão de retorno somente na próxima terça-feira (8/8), informa o S&P Global.
Nas regiões pecuárias de Minas Gerais, os frigoríficos reduziram o abate diário, a fim de diluir as operações e ampliar os horários em suas unidades.
Na avaliação de S&P Global, dDiante do menor apetite das indústrias frigoríficas, as cotações do boi gordo devem seguir sob forte especulação baixista, já que há relatos de ofertas ainda superando as necessidades da cadeia processadora.
Caminho oposto – O preço do boi gordo registrou movimento contrário na região de Dourados (MS), com a arroba recuperando parte das quedas acumuladas nas últimas semanas.
“Esse fator abre uma janela de estabilidade para o curtíssimo prazo, mesmo diante de uma demanda retraída, principalmente da indústria exportadora”, dizem analistas da S&P Global Commodity Insightsreferindo-se à região de Dourados.
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São Paulo – Após quedas consecutivas, o mercado paulista se estabilizou, informa a Scot Consultoria.
“Ainda há compradores fora do mercado e poucos lances para comprar abaixo do benchmark”dizem analistas escoceses, acrescentando: “Balanças de abate permanecem calmas”.
Com isso, o boi gordo paulista está sendo negociado a R$ 230/@, as vacas gordas a R$ 205/@ e as novilhas gordas a R$ 220/@ (preços brutos e futuros), segundo dados da Scot.
A arroba do “boi chinês” vale R$ 235 (bruto e a termo) em SP, com prêmio de R$ 5/@ sobre o gado “comum”.
Cotações máximas de homens e mulheres na quinta-feira, 8/3
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)
MS-Gold:
bois a R$ 232/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
bois a R$ 202/@ (à vista)
desocupado a R$ 177/@ (à vista)
MT-Collider:
bois a R$ 197/@ (à vista)
vago a R$ 172/@ (à vista)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 214/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)
GO-Sul:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
PR-Maringá:
bois a R$ 231/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
BA-F. Santana:
bois a R$ 205/@ (à vista)
desocupado a R$ 195/@ (à vista)
RS-Fronteira:
bois a R$ 255/@ (à vista)
vago a R$ 228/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 183/@ (prazo)
PA-Paragomin:
carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
RO-Cacoal:
bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)
MA-Açailândia:
bois a R$ 192/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)
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O post Nova rodada de queda nos preços do boi gordo apareceu primeiro no Portal DBO.
No artigo “Nova rodada de queda nos preços do boi gordo“, os preços da arroba bovina são discutidos, com ênfase na postura cautelosa dos frigoríficos brasileiros e na oferta de animais terminados acima da demanda atual. Além disso, são mencionados alguns fatores que impactam o mercado de boi gordo, como a produção de frango e a exportação de carne in natura. A estabilidade do mercado em algumas regiões também é abordada, assim como as cotações máximas de homens e mulheres. No final do artigo, conclui-se que os preços do boi gordo devem seguir sob forte especulação baixista devido ao menor apetite das indústrias frigoríficas.
Aqui estão cinco perguntas e respostas que podem gerar alta demanda de visualizações:
1. Por que os preços da arroba bovina estão em queda?
Os preços estão em queda devido à postura cautelosa dos frigoríficos brasileiros e à oferta de animais terminados acima da demanda atual.
2. Como a produção de frango está impactando o mercado de boi gordo?
A produção de frango está impactando o mercado de boi gordo, pois os frigoríficos estão reduzindo as compras de gado e diluindo as operações, devido à competição com o frango.
3. Qual é a situação do mercado pecuário em Minas Gerais?
Em Minas Gerais, os frigoríficos reduziram o abate diário para ampliar os horários em suas unidades, devido ao menor apetite das indústrias frigoríficas.
4. O que está acontecendo no mercado paulista?
Após quedas consecutivas, o mercado paulista se estabilizou, com alguns compradores fora do mercado e poucos lances para comprar abaixo do benchmark.
5. Quais são as cotações máximas de homens e mulheres no mercado do boi gordo?
As cotações máximas variam dependendo da região. Por exemplo, no mercado SP-Noroeste, a carne bovina está cotada a R$ 238/@ (prazo) e a vaca a R$ 212/@ (prazo).
Em conclusão, os preços do boi gordo estão em queda devido à postura cautelosa dos frigoríficos brasileiros e à oferta de animais terminados acima da demanda atual. A produção de frango e a exportação de carne in natura também estão impactando o mercado. No entanto, existe estabilidade em algumas regiões e as cotações variam dependendo do local. A tendência é que os preços continuem sob especulação baixista.
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Fonte: Portal DBO