quais sao as oportunidades e desafios no setor de arvores em mato grosso discutidos durante o encontro tecnico de produtores

Quais são as oportunidades e desafios no setor de árvores em Mato Grosso, discutidos durante o encontro técnico de produtores?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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O agronegócio brasileiro tem se destacado ao longo dos anos, especialmente no que diz respeito à produção de florestas plantadas. E nesse contexto, o estado de Mato Grosso se destaca como um dos maiores produtores do país. Com a missão de fortalecer ainda mais o setor de reflorestamento, a Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta-MT) organizou o Encontro Técnico dos Produtores de Árvores de Mato Grosso, um evento que reuniu especialistas para discutir as oportunidades e desafios dessa atividade.

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Realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o evento abordou temas relevantes para o setor, como o cultivo de eucalipto, o manejo nutricional das árvores, a cultura da teca e as novas tecnologias aplicadas à silvicultura e ao manejo florestal. Acreditamos que eventos como esse são essenciais para disseminar conhecimento e promover o desenvolvimento do reflorestamento no estado.

Segundo o pesquisador Maurel Behling, da Embrapa Agrosilvipastoral, o planejamento prévio é fundamental para o cultivo de árvores e o alcance de uma floresta de alta produtividade. A atenção às etapas do processo e o conhecimento técnico adequado são essenciais para garantir um crescimento saudável e uma produção eficiente.

Atualmente, a expansão da agroindústria no estado tem aumentado consideravelmente a demanda por madeira para a geração de energia. Esse cenário, por sua vez, torna a área florestal disponível insuficiente. No entanto, o setor alerta para a escassez de matéria-prima e ressalta a importância da correção do solo como uma das alternativas para aumentar a produtividade florestal.

Um exemplo bem-sucedido de correção do solo é o setor da soja em Mato Grosso, que conseguiu alcançar altos índices de produtividade graças a investimentos nessa área. Para a floresta, o engenheiro florestal Celso Luiz Medeiros destaca a importância da correção do solo, do uso de adubações parceladas e da utilização de materiais genéticos adaptados à região.

É importante ressaltar que o setor de reflorestamento de Mato Grosso depende, em grande parte, de produtos cultivados por terceiros. O eucalipto, por exemplo, é a madeira mais utilizada na produção de cavacos, que alimentam os fornos das indústrias de etanol de milho. Com a previsão de aumento no número de plantas que necessitam de biomassa para operação, surge a necessidade de incentivar a criação de plantações próprias por parte dos produtores.

No entanto, a falta de investimentos tem sido um gargalo para o setor, que requer recursos financeiros consideráveis para o plantio e crescimento das florestas. Apesar disso, algumas empresas estão buscando implementar soluções nessa área. É fundamental que haja disponibilidade de financiamento para que o setor possa expandir suas florestas e atender à demanda crescente.

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Perguntas com respostas:

1. Quais são as principais culturas de floresta plantada em Mato Grosso?
R: A teca e o eucalipto são as principais culturas de floresta plantada em Mato Grosso.

2. O que foi discutido no Encontro Técnico dos Produtores de Árvores de Mato Grosso?
R: O evento abordou temas como o cultivo de eucalipto, o manejo nutricional das árvores, a cultura da teca e as novas tecnologias aplicadas à silvicultura e ao manejo florestal.

3. Por que a correção do solo é importante para a produtividade florestal em Mato Grosso?
R: A correção do solo é fundamental para garantir um crescimento adequado das árvores e alcançar uma floresta de alta produtividade.

4. Quais são os desafios enfrentados pelo setor de reflorestamento de Mato Grosso?
R: O setor enfrenta a escassez de matéria-prima e a falta de investimentos para expandir suas florestas.

5. Como posso me manter informado sobre as novidades do agronegócio em Mato Grosso?
R: Entre para nossa comunidade de WhatsApp no Canal Rural Mato Grosso e receba as principais notícias do setor em tempo real.

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Mato Grosso é considerado, hoje, um dos maiores produtores de floresta plantada do país, tendo a teca e o eucalipto como principais culturas. Com a missão de fortalecer o setor de reflorestamento, mostrando as oportunidades e desafios, o Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta-MT)realizou o Encontro Técnico dos Produtores de Árvores de Mato Grosso.

O evento aconteceu no auditório do Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e abordou temas como: eucalipto, manejo nutricional do eucalipto, teca e novas tecnologias aplicadas à silvicultura e ao manejo.

Segundo o pesquisador Maurel Behling, do Embrapa Agrosilvipastoral, o ponto de partida para o cultivo dessas árvores deve ser o planejamento prévio de todas as etapas. Assim, é possível ter um crescimento adequado para alcançar uma floresta de alta produtividade.

A expansão de agroindústria não estado aumenta consideravelmente a demanda por madeira para geração de energia. E isso torna a área florestal disponível atualmente insuficiente.

“Hoje vivemos um cenário completamente único nesse processo. A chegada das usinas de etanol de milho exige muita biomassa. Tínhamos muitos produtores tentando plantar eucalipto, mas sem conhecimento técnico e sem suporte técnico adequado. Hoje essa realidade é completamente diferente e isso permite ganhos de produção nessas áreas que estão sendo implantadas”, pontuou Behling.

O setor alerta parafalta de matéria-prima para atender a demanda. Para isso, uma das alternativas para melhorar a produtividade florestal, segundo o engenheiro florestal Celso Luiz Medeiros, é a correção do solo.

“Mato Grosso é exemplo na produção de soja porque você corrigiu o solo, criou o perfil genético. Para a floresta temos que caminhar e trilhar mais ou menos na mesma linha. Na correção do solo, parcelas de adubação e, principalmente, materiais genéticos adaptados à região”, destacou.

Setor depende de produtos cultivados por terceiros

O eucalipto é a madeira mais utilizada para a produção de cavacos, que alimenta os fornos das indústrias de etanol de milho. Atualmente, Mato Grosso possui 11 plantas que precisam de biomassa para operação e a previsão é que Em 2024, esse número chegará a 19.

De acordo com alguns estudos, apenas 30% das agroindústrias localizadas no estado possuem plantações próprias para fornecer a biomassa necessária. O presidente de Arefloresta-MTGlauber Silveira, explicou que os produtores precisam de investimento mas isso tem sido um grande gargalo para o setor.

“Hoje, para você plantar um hectare de floresta, o recurso é muito alto para um período de seis anos. Temos procurado investimentos e há empresas que estão a implementar isso, como é o caso da própria FS. Quando falamos em financiamento no Brasil, as situações financeiras, de certa forma, não têm capacidade de financiar e fornecer a oferta necessária para que possamos aumentar as florestas no estado”, finalizou.


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