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Púrpura Hemorrágica em Cavalos – O que é e quais são os sinais Clínicos?

Originally posted on 10 de novembro de 2022 @ 18:21

Púrpura Hemorrágica em Cavalos - O que é e quais são os sinais Clínicos?
Púrpura Hemorrágica em Cavalos – O que é e quais são os sinais Clínicos?

Você já ouviu falar Púrpura hemorrágica em cavalos? Você conhece essa doença? Você sabe o que e como acontece para um animal ficar contaminado?

E agora, para os veterinários que vão ler este post, você deve estar se perguntando…

Por que tanta importância? Não é uma doença rara? Não há muitos relatos sobre isso.

E de fato eu concordo. Concordo que é uma doença pouco vista, pouco descrita e pouco estudada também.

Mas este fato não diminui sua gravidade e importância, uma vez que o mesmo pode levar um animal a óbito quando não atendido na emergência.

A púrpura hemorrágica é uma doença que acomete cavalos causando inchaço generalizado no corpo do animal que podem se concentrar nas regiões de membros, cabeça e pescoço.

Esta doença pode apresentar sinais intermitentes, presença de mucosas ictéricas e o mesmo com petéquias ou equimoses.

Thomassian em seu livro a descreve como não contagiosa e outros autores a chamam de vasculite imunomediada. Por esse motivo, muitas vezes pode ser confundido com outras doenças.

A púrpura ainda é uma doença mal definida, o que se sabe é que é correlacionado com doenças infecciosas apresentar a doença secundária a infecções respiratórias como Adenite equina (doença também conhecida no mundo equestre como garupa), Rhodococcus e/ou um vacina contra adenite.

Há relatos de que animais primariamente expostos ao Streptococcus equi, reinfectados e/ou supostamente vacinados, estão sujeitos a hipersensibilidade à proteína estreptocócica.

Após essa reinfecção, o animal apresenta vasculite causada por reação de Hipersensibilidade tipo III onde os imunocomplexos formados pelas proteínas circulantes e IgA são depositados na parede dos vasos sanguíneos do organismo do animal.

A púrpura hemorrágica não é comum entre os cavalos e seus sinais tendem a passar de leves a graves em instantes, embora sejam intermitentes.

A presença de sintomas geralmente aparece em torno 2 a 4 semanas após uma infecção respiratória e é muito comum apresentar:

  • Edema em todo o tecido subcutâneo do corpo, principalmente na face e membros;
  • Aparecimento de petéquias na mucosa oral, nasal, conjuntival e genital;
  • Dor aguda (aumento da frequência cardíaca e respiratória);
  • Febre;
  • Dificuldade respiratória;
  • Em casos graves de edema, eles também podem começar a ter feridas exsudativas nos membros.

Nas imagens selecionadas e disponíveis abaixo, podemos observar o sinal clínico citado acima de edema generalizado.

O diagnóstico é basicamente baseado na história e anamnese do animal, onde o treinador, proprietário ou responsável pelo cavalo informa se o mesmo tinha mostrado sinais de garupa há algumas semanasse o paciente foi submetido a tratamento e/ou se foi recentemente vacinado contra Streptococcus equi.

Além dessa história e presença de sinais clínicos, para diagnóstico conclusivo hoje, o biópsia de pele que será capaz de mostrar sinais de vasculite nos vasos sanguíneos.

Sim, a resposta é que existe um tratamento para o animal. No entanto, ainda é um tratamento empírico, pois não existem protocolos descritos que sejam utilizados nesta doença.

É necessário um veterinário para avaliar o quadro clínico geral e específico do animal. Além disso, exames laboratoriais complementares também são recomendados.

Um animal que apresenta púrpura hemorrágica pode apresentar inúmeras alterações, desde uma anemia leve devido à perda de sangue até um alteração das enzimas musculares.

Para o sucesso do tratamento, é necessário determinar hemograma, bioquímico, biópsia e tenha certeza absoluta de quais são as mudanças.

O tratamento em si visa diminuição da resposta imune capaz de causar os sinais clínicos e também a resposta inflamatória.

Além disso, recomenda-se pare a infecção instalada evitando complicações.

Também é importante monitorar e tratar complicações, incluindo laminite, pneumonia, colite e tromboflebite (vasos sanguíneos coagulados e infectados).

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