Produtores Gaúchos se Mobilizam em Movimento SOS Agro RS
Em meio a um cenário crítico, produtores rurais do Rio Grande do Sul se uniram no movimento SOS Agro RS para exigir medidas que possam recuperar a capacidade produtiva do setor. A frustração de safras anteriores e as enchentes de maio agravaram a situação financeira e estrutural de milhares de agricultores gaúchos.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A Necessidade de Respostas e Comprometimento dos Governos
O movimento, que reúne agricultores de diferentes municípios do estado, busca chamar a atenção das autoridades para a urgência da situação. Com pautas claras e demandas fundamentais para a continuidade das atividades agrícolas, o SOS Agro RS pretende sensibilizar os governos para a realidade vivida pelo setor no Rio Grande do Sul.
O Desafio da Reconstrução e Recuperação Rural
Reivindicações e Pautas Centrais do Movimento
Entre as principais reivindicações dos produtores rurais estão a prorrogação de dívidas, linhas de crédito específicas, anistias e auxílios emergenciais para famílias do campo. Com a colheita comprometida e prejuízos em diversas culturas, a situação exige ações imediatas para evitar um colapso no agronegócio gaúcho.
O Impacto das Enchentes nas Propriedades Rurais
As consequências das enchentes de maio não se limitaram apenas às perdas de plantações; estruturas e propriedades rurais foram seriamente afetadas, impedindo a retomada das atividades diárias. A falta de recursos para reinvestir na reconstrução coloca em risco a subsistência de milhares de famílias ligadas ao setor agropecuário.
Diante desse cenário desafiador, a pressão sobre os governos é crescente, e os produtores rurais esperam respostas concretas e soluções efetivas para a recuperação do agronegócio no estado. A mobilização do SOS Agro RS visa garantir que as demandas do setor sejam atendidas e que medidas emergenciais sejam adotadas para evitar um colapso econômico nas zonas rurais do Rio Grande do Sul.
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Impacto das enchentes nas propriedades rurais gaúchas
A tragédia das enchentes de maio no Rio Grande do Sul não afetou apenas as propriedades rurais no estado, mas também teve repercussões significativas em diversas outras culturas além da soja. Áreas de milho em grão e silagem, assim como plantações de arroz, sofreram com os efeitos devastadores das inundações. Além disso, atividades como criação de suínos, aves e bovinos também foram gravemente impactadas.
Danos nas estruturas e propriedades rurais
Cerca de 19.190 famílias no meio rural enfrentaram perdas em suas propriedades, incluindo estruturas como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários. Além disso, aproximadamente 200 empreendimentos familiares na agroindústria registraram prejuízos devido às inundações. O prejuízo estimado é que pelo menos 10% da área plantada no estado tenha sido perdida.
Impacto econômico e social
Com as perdas causadas pelas enchentes, os produtores rurais enfrentam dificuldades financeiras para cumprir seus compromissos e investir na recuperação de suas propriedades. Isso gera um impacto econômico significativo não só para o setor agrícola, mas também para a agroindústria e toda a cadeia produtiva. A situação é tão crítica que uma resposta do Governo Federal é aguardada até o dia 15 de julho, caso contrário, uma nova manifestação está prevista para o dia 19 de julho na Capital do Estado.
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O futuro da agricultura gaúcha em jogo: SOS Agro RS cobra soluções imediatas
Em busca de respostas e comprometimento, milhares de produtores rurais do Rio Grande do Sul se reuniram no movimento SOS Agro RS para reivindicar medidas emergenciais que garantam a continuidade do setor. As pautas apresentadas refletem a urgência e a gravidade da situação enfrentada pelos agricultores, que clamam por prorrogação de dívidas, crédito reconstrução, anistias e auxílios emergenciais.
A união e mobilização dos produtores sinalizam a gravidade da crise enfrentada no campo, com perdas significativas em diversas culturas e atividades. A pressão por soluções imediatas reflete o impacto das enchentes de maio e a dificuldade em cumprir compromissos financeiros e recuperar as propriedades afetadas.
Diante desse cenário desafiador, a expectativa é de uma resposta efetiva do Governo Federal até o dia 15 de julho. Caso contrário, novas manifestações estão programadas, evidenciando a determinação e a unidade dos produtores em busca de apoio e medidas que garantam a sobrevivência e o desenvolvimento da agricultura gaúcha. O SOS Agro RS representa não apenas uma mobilização, mas a voz de um setor vital para a economia e o sustento de milhares de famílias no estado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise do Movimento SOS Agro RS
Uma análise profunda sobre o movimento que mobilizou milhares de produtores rurais no Estado.
1. Quais são as principais reivindicações dos produtores rurais?
Entre as principais pautas estão a prorrogação de dívidas, crédito para reconstrução e capital de giro, securitização e anistia de dívidas, linhas de crédito para assistência técnica e extensão rural, e auxílio emergencial para famílias rurais.
2. Quantas propriedades foram afetadas pelas enchentes em maio?
Mais de 206 mil propriedades foram impactadas, sendo 50 mil delas destinadas à produção de grãos.
3. Quais foram as culturas mais prejudicadas pelas enchentes?
Além da soja, o milho em grão e silagem, áreas de arroz, e outras culturas como criação de suínos, aves, bovinos, olerícolas e frutas também sofreram impactos severos.
4. Quantas famílias rurais enfrentaram perdas em suas propriedades?
Cerca de 19.190 famílias rurais enfrentaram perdas em estruturas das propriedades, como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários.
5. Qual a previsão caso o Governo Federal não atenda às demandas dos produtores rurais?
Caso não ocorra uma resposta do Governo Federal até 15 de julho, está prevista uma nova manifestação em 19 de julho na Capital do Estado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Milhares de produtores rurais de todo o Estado estiveram reunidos nessa quinta-feira (04), no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul. O movimento SOS Agro RS mobilizou e uniu agricultores de diferentes portes de dezenas de municípios gaúchos para cobrar respostas e buscar o compromisso dos governos para recuperar sua capacidade produtiva. O setor vive um momento crítico, pressionado por dívidas geradas com a frustração de safras anteriores e pela devastação das enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Segundo Lucas Scheffer, um dos organizadores, os manifestantes defenderam pautas de empresários e trabalhadores da agricultura e contaram com apoio de entidades como Federação da Agricultura (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Organização das Cooperativas (Ocergs), Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz) e Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja).
Ao longo do dia, houve palestras, depoimentos de produtores e políticos. No encerramento foi redigida uma ata com as reivindicações dos produtores rurais cobrando soluções para a continuidade do setor. Entre os principais itens da pauta, estão: Prorrogação de dívidas por 15 anos, com dois anos de carência e taxa de juros de 3% ao ano; Crédito reconstrução e capital de giro; Securitização e anistia de dívidas do Pronaf e Pronamp com taxas de juros de 1% a 3% e prazo de reembolso de até 15 anos; Anistia das parcelas de crédito fundiário e do Programa Nacional de Habitação Rural com vencimento de maio de 2024 a dezembro de 2025; Linhas de crédito de R$ 20 milhões para assistência técnica e extensão rural, crédito para reconstrução de propriedades e capital de giro para cooperativas de produção, e Auxilio emergencial de 1 salário mínimo por seis meses para famílias rurais. A área cultivada no estado está estimada em 6,6 milhões de hectares, com uma produtividade média estadual de 2.923 kg/ha. No entanto, algumas regiões colheram muito abaixo desse volume.
As perdas não se limitaram à soja. Outras culturas, como milho em grão e silagem, além de áreas de arroz, foram severamente impactadas. A histórica enchente de maio afetou mais de 206 mil propriedades, sendo que 50 mil produziam grãos. Atividades como criação de suínos, aves, bovinos, bovinos de leite, olerícolas e produção de frutas também sofreram impactos significativos. No meio rural, 19.190 famílias enfrentaram perdas em estruturas das propriedades, como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários. Na agroindústria, cerca de 200 empreendimentos familiares registraram prejuízos. Diante dessa situação, os produtores não conseguem cumprir os compromissos financeiros assumidos e reinvestir na recuperação das propriedades. As perdas se concentram em culturas como soja e arroz, além do milho em grãos e silagem. Isso porque, ainda conforme o Movimento SOS Agro RS, o excesso de chuvas inviabiliza colheitas.
A estimativa é que o dilúvio tenha afetado, no meio rural, quase 20 mil famílias, com perdas em estruturas e propriedades. Na agroindústria, cerca de 200 empreendimentos familiares registraram danos por conta da enxurrada. A previsão é que pelo menos 10% da área plantada no estado foi perdida. O efeito da impossibilidade na colheita de grãos ainda gera repercussões negativas em outros setores, como na criação de suínos, aves e bovinos. Segundo os organizadores do evento, uma resposta do Governo Federal será aguardada até o dia 15 de julho. Caso não ocorra, uma nova manifestação será realizada em 19 de julho na Capital do Estado. O movimento SOS Agro RS se declarou apartidário e acima de interesses político-partidários.
