A suinocultura é uma atividade muito importante para a economia brasileira. Segundo dado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) no ano passado, o setor produziu algo próximo a cinco mil toneladas de carne, superando 6,5% do total produzido em 2021, com 4,701 milhões de toneladas. Até 2023, uma projeção da entidade é que a produção possa chegar a 5,150 milhões de toneladas, com aumento de 4% ante o período interno. Com esse consumo interno, estima-se um avanço de 3%, chegando a 18,5 quilos per capita.

Para que a atividade continue crescendo, é preciso estar atento a alguns fatores importantes, principalmente o sistema de criação. A criação de suínos exige cuidados constantes com a saúde dos dois animais, para iniciar as matrizes, a fim de garantir o sucesso da produção de seus leitões, prevenindo possíveis doenças em nossos animais.

Porém, mais dois problemas relevantes nas matrizes têm ganhado destaque, principalmente nos mais renomados congressos de suinocultura, em debates com especialistas, pesquisadores, produtores da indústria, ou prolapso uterino. O problema consiste na saída do útero pela vulva, que na maioria das vezes gera ou descarta dois animais, afetando diretamente o sistema de produção da granja.

Segundo o zootécnico João Cella, gerente comercial da Topgen, como acontece em várias espécies, o prolapso uterino ou o corrimento são mais frequentes em úteros mais velhos, principalmente após partos difíceis ou por perda do tônus ​​uterino. “Apesar disso, relatos de antecipação do problema têm sido cada vez mais frequentes na suinocultura mundial, ou que pode estar relacionado a diversos fatores, como alimentação, ambiente e genética”, afirma.

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Sintomas

Os principais sinais clínicos do prolapso incluem protrusão parcial ou total do útero pela vulva, dor abdominal e comportamento agitado. Uma condição é considerada uma emergência médica veterinária e o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. Em alguns casos, a fêmea pode apresentar sangramento vaginal e, se o útero estiver exposto, pode haver infecção, e o tratamento dependerá, em geral, da gravidade de cada caso.

Ressalta-se que é fundamental a adoção de medidas preventivas para evitar o prolapso uterino, como o manejo adequado do útero, incluindo uma alimentação balanceada e rica em nutrientes. “Vale aqui um pai destacar a relação dos prolapsos com animais expostos a micotoxinas. Com isso, a importância de utilizar matérias-primas de excelente qualidade, armazenadas de forma correta e com todos os cuidados possíveis no campo de testes, visando a redução da proliferação de fungos causadores de micotoxinas”, destaca o zootecnista.

O especialista orienta os suinocultores quanto ao ambiente que deve estar sempre limpo e confortável, sem superlotação, e um programa reprodutivo adequado. Além de cuidados como manejo e ambiente, a seleção genética adequada pode ajudar a minimizar a ocorrência do problema, ou seja, ou seja, recomenda-se escolher linhagens menos susceptíveis à infecção.

Fonte: Topgen

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