O aumento do preço do leite: impactos e perspectivas
O mercado de lácteos tem passado por uma série de altas no preço do leite nos últimos meses, o que tem gerado preocupações e expectativas entre os agentes do setor. Neste artigo, analisaremos os motivos por trás desse aumento, os impactos no mercado e as perspectivas para os próximos meses. Acompanhe!
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Os motivos por trás do aumento do preço do leite
Desde novembro de 2023, o preço do leite vem apresentando um movimento altista, impulsionado pela menor produção no campo e pela disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O clima desfavorável, marcado por seca e calor, tem contribuído para a redução da oferta, assim como as margens apertadas dos pecuaristas.
Impactos no mercado de lácteos
Com o aumento do preço do leite cru, os laticínios enfrentam dificuldades em repassar essa valorização para os canais de distribuição, o que impacta diretamente no consumo de derivados finais. Além disso, as importações de lácteos continuam pressionando as cotações no mercado doméstico, limitando o movimento de alta nos preços do leite no campo.
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Desenvolvimento
Com o aumento do preço do leite captado em fevereiro e a quarta alta mensal consecutiva, chegando a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea, a situação no campo tem sido afetada pela menor produção e pela intensificação da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea teve uma queda de 3,35% em relação a janeiro, totalizando uma diminuição de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Essa redução na oferta é resultado não apenas das condições climáticas desfavoráveis, como seca e calor, mas também das margens apertadas dos pecuaristas nos últimos meses, que os levaram a cortar investimentos na produção de leite.
Expectativas dos agentes de mercado
A expectativa é que os preços do leite continuem subindo nos próximos meses, porém esse movimento pode ser limitado pelo consumo e pelas importações. Os laticínios têm encontrado dificuldades em repassar o aumento do preço da matéria-prima devido à instabilidade do consumo de derivados finais, que tem sido muito sensível aos aumentos de preço. Além disso, mesmo com a redução nas importações nos últimos meses, os volumes de lácteos importados ainda são expressivos, exercendo pressão sobre as cotações no mercado interno.
Conclusão
O aumento consecutivo no preço do leite captado em fevereiro reflete a realidade de um setor com desafios sérios, como a redução da produção, disputa acirrada por fornecedores e margens apertadas dos produtores. A expectativa é de que os preços continuem em alta, mas fatores como consumo e importações podem limitar esse movimento. Com esse cenário em vista, é fundamental que agentes do setor estejam atentos às tendências e ajustem suas estratégias para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem.
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Preços do leite sobem pelo quarto mês consecutivo
A expectativa é de que as cotações continuem em elevação nos próximos meses, mas podem ser limitadas pelo consumo e pelas importações. O movimento altista é reflexo da menor produção no campo e do acirramento da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O mercado segue sensível aos preços e os canais de distribuição têm dificuldades em repassar a valorização da matéria-prima. As importações seguem sendo um fator de pressão nas cotações internas, mesmo com a queda nos últimos meses. O setor está atento às oscilações do mercado e às margens cada vez mais apertadas dos pecuaristas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Preço do leite captado em fevereiro tem quarta alta mensal consecutiva
O preço do leite captado em fevereiro registrou a quarta alta mensal consecutiva, de 3,8%, e chegou a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Mesmo com o aumento, a média ainda ficou 21,6% abaixo da registrada em fevereiro/23, em termos reais.
O movimento altista no campo, iniciado em novembro de 2023, ocorre em função da menor produção no campo e do acirramento da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro, acumulando baixa de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Por sua vez, a queda na oferta é explicada pelo clima (seca e calor), mas, sobretudo, pelas margens espremidas dos pecuaristas nos últimos meses, que levaram à redução de investimentos dentro da porteira.
Cotações do leite cru devem continuar em elevação nos próximos meses
A expectativa dos agentes de mercado é de que as cotações do leite cru continuem em elevação nos próximos meses. Porém, este movimento pode ser limitado pelo consumo e pelas importações. Agentes consultados pelo Cepea relatam que o consumo de derivados na ponta final da cadeia seguiu instável em fevereiro, apresentando muita sensibilidade ao aumento dos preços.
Consumo instável e importações pressionam as cotações
Nesse sentido, os laticínios têm tido dificuldades em repassar a valorização da matéria-prima na negociação com os canais de distribuição. Ao mesmo tempo, as importações de lácteos, mesmo com queda nos últimos dois meses, continuam somando volumes expressivos, pressionando as cotações no mercado doméstico.
FAQs
1. Por que o preço do leite captado em fevereiro teve a quarta alta mensal consecutiva?
O preço do leite subiu devido à menor produção no campo e ao aumento da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores.
2. Qual foi a variação percentual do Índice de Captação Leiteira de janeiro para fevereiro?
O ICAP-L do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro.
3. Por que a oferta de leite diminuiu em fevereiro?
A queda na oferta é explicada pelo clima (seca e calor) e pelas margens espremidas dos pecuaristas nos últimos meses.
4. O que pode limitar a elevação das cotações do leite nos próximos meses?
O aumento das cotações pode ser limitado pelo consumo instável e pelas importações de lácteos.
5. Como as importações impactam as cotações do leite no mercado doméstico?
As importações de lácteos, mesmo com queda nos últimos dois meses, continuam somando volumes expressivos, pressionando as cotações do leite no mercado interno.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O preço do leite captado em fevereiro registrou a quarta alta mensal consecutiva, de 3,8%, e chegou a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Mesmo com o aumento, a média ainda ficou 21,6% abaixo da registrada em fevereiro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de fevereiro/24).
O movimento altista no campo, iniciado em novembro de 2023, ocorre em função da menor produção no campo e do acirramento da disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro, acumulando baixa de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Por sua vez, a queda na oferta é explicada pelo clima (seca e calor), mas, sobretudo, pelas margens espremidas dos pecuaristas nos últimos meses, que levaram à redução de investimentos dentro da porteira.
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A expectativa dos agentes de mercado é de que as cotações do leite cru continuem em elevação nos próximos meses. Porém, este movimento pode ser limitado pelo consumo e pelas importações. Agentes consultados pelo Cepea relatam que o consumo de derivados na ponta final da cadeia seguiu instável em fevereiro, apresentando muita sensibilidade ao aumento dos preços. Nesse sentido, os laticínios têm tido dificuldades em repassar a valorização da matéria-prima na negociação com os canais de distribuição. Ao mesmo tempo, as importações de lácteos, ainda que tenham apresentado queda nos últimos dois meses, continuam somando volumes expressivos, pressionando as cotações no mercado doméstico.