Produtor da Fazenda Bonança, obteve resultados efetivos com a tecnologia de suplementação de luz nas lavouras de soja e milho, com ganhos de até 30% em produtividade!
A solução de suplementação leve desenvolvida pela Nortel, em parceria com a Signify (Philips), Esalq/USP e Agropecuária Jacarezinho, obteve resultados efetivos nas lavouras de milho e soja pelo proprietário da Fazenda Bonança, do grupo Marfrig, no interior de São Paulo , Arnaldo Eijsink.
Com a tecnologia, o produtor teve um ganho de produtividade de mais de 20% na soja e 30% no milho, comparando a área testada com as demais sem aplicação.
Segundo o produtor, qualquer plantio irrigado de grãos está sujeito aos benefícios da tecnologia. “Começamos com quatro safras em 2021.
Testamos, já estamos no segundo ano, indo para a terceira safra e o resultado foi fantástico”, diz Eijsink.
“Foi um aprendizado ver qual é a melhor luz para ter o máximo de uso e produtividade possível.
Imaginamos uma bateria movida a energia solar no topo do eixo pivô para capturar a energia da bateria e iluminar as plantações à noite.
Essa tecnologia já é utilizada para a produção de flores”, comenta.
O produtor lembra que, no primeiro ano, foram várias qualidades e lâmpadas diferentes para descobrir qual daria maior produtividade.
“Envolvemos a Esalq/USP, por meio da pesquisadora Simone Mello, de Piracicaba, para nos ajudar a desenvolver e realizar uma pesquisa muito bem desenhada.
Tivemos resultados muito positivos, uma produtividade de mais de 20% na soja e 30% no milho”.
Ele destaca que foi um projeto muito bem executado, idealizado, testado pela Nortel, pela Signify (Philips) e ganhou o selo científico da professora da Esalq/USP, Simone Mello, um dos principais nomes envolvidos na aplicação de luz para Suplementação Vegetal no Brasil.
Solução de suplementação leve monitorada de perto pelo produtor
Todo esse processo da solução de suplementação leve que envolveu as empresas parceiras foi acompanhado de perto pelo produtor Arnaldo Eijsink, que cedeu a área para os experimentos.
“Nosso pessoal mediu o crescimento diariamente, calculando a produtividade na época da colheita.
A Philips e a Nortel trouxeram lâmpadas do exterior, teve um grande investimento para poder atender as exigências da área de pesquisa”, completa.
“Toda a solução foi muito boa desde o início, bem montada, baseada em tecnologia e experimentação.
Não sabíamos qual era a lâmpada mais adequada, no entanto, várias lâmpadas foram colocadas em locais diferentes.
No começo foi mais um aprendizado e depois descobrimos que o resultado de algumas lâmpadas com luzes especiais produziam mais que outras.
Em seguida, eliminamos os ‘não bons’, selecionamos os mais adequados e entramos em toda a área do pivô com a luz mais adequada.
E então houve um resultado fantástico! A tecnologia foi muito bem desenhada para garantir os resultados, validada pela USP, o que dá muita credibilidade às informações”, diz Eijsink.
A instabilidade climática, recorrente no Brasil, também foi apontada pelo produtor como algo que pode ter menos impacto com a aplicação da tecnologia.
“Identificamos que quando a nebulosidade aumenta, por exemplo, o resultado automaticamente será diferente.
Assim, a iluminação artificial é boa em condições climáticas favoráveis e será excelente em condições climáticas anormais desfavoráveis”, destaca.
Segundo Eijsink, essa é uma tecnologia que tem grande potencial de crescimento.
“Ao aumentar a produtividade, é preciso melhorar a nutrição da planta, por isso temos que chamar os nutricionistas para fazer uma adubação adequada para um melhor resultado.
Acredito que todo plantio intensivo ligado a grãos pode se beneficiar dessa tecnologia, que está de acordo com a demanda do setor produtivo.
Isso está alinhado com a sustentabilidade, que tem como exigência o aumento da produção mundial devido à crise alimentar, além da questão da economia de energia também”.
Para a pesquisadora Simone Mello, a aplicação em campo, para ser efetiva, precisa ser muito bem implementada e utilizada de forma adequada.
“Não se trata apenas de instalar iluminação artificial no pivô central e irrigar sua lavoura com luz.
Temos a entrada e saída dessa luz no período adequado para que o estímulo realmente resulte em aumento de produtividade sem causar alterações fenotípicas inadequadas.
Dessa forma, o produtor não pode fazer isso aleatoriamente, mas com todo suporte técnico da Nortel junto com as lâmpadas Philips”, afirma.
Sobre a Nortel
A Nortel é uma das principais distribuidoras de materiais elétricos e automação do Brasil com 50 anos de experiência no mercado.
Pioneira no segmento de Manutenção, Reparo e Operações (MRO), é líder no segmento industrial.
A Nortel entende as necessidades dos clientes, aumentando a disponibilidade de produtos com entrega rápida e reduzindo custos operacionais, além de investir cada vez mais em sua transformação digital.
Possui um vasto portfólio de produtos e oferece diversos outros serviços e soluções como treinamentos, entregas técnicas, projetos de iluminação e soluções específicas de Supply Chain.
