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Produção de rações atinge 62,6 milhões de t

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Produção de rações somou 62,6 milhões de t no terceiro trimestre

Avanço da Produção de Rações em 2023

Produção de Rações em Ascensão
A produção de rações alcançou um crescimento modesto de 2% em 2023, impulsionado pelo aumento de demanda em certos setores da indústria de proteína animal.

Perspectivas para o Próximo Ano
Com projeções de avanço de 2,5% em 2024, a indústria de alimentação animal está se preparando para garantir o suprimento de ingredientes essenciais e focar em tendências de nutrição animal e aditivos para rações.

Produção de Rações para Aves
Apesar da ameaça do surto de influenza aviária, a produção de rações para aves está otimista, sem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

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Demanda de Ração para Suínos
A demanda de rações para suínos mostrou estabilidade e refletiu um cenário favorável para a exportação de carne suína em 2024.

Cenário dos Bovinos de Corte e Leiteiros
A produção de rações para bovinos de corte e leiteiros apresenta desafios, com queda na demanda e pressão de preços, porém há perspectivas de recuperação em meio à queda da inflação e programas de auxílio econômico.

Conclusão
Apesar dos desafios enfrentados em determinados setores, a perspectiva é de crescimento da indústria de alimentação animal e uma visão otimista para o próximo ano.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgou ontem (7) o balanço 2023 do setor de alimentação, com avanço modesto do setor, resultado do desempenho antagônico entre as cadeias produtivas. 

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De acordo com informações da Sindirações, de janeiro a setembro, a produção de rações avançou quase 2% e somou 62,6 milhões de toneladas. O desdobramento revela que a demanda do segmento de frangos de corte aumentou em 3%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. O mesmo raciocínio aplicado estabelece avanço de 1,0% para as poedeiras. 

No caso dos suínos, o crescimento foi de 2,4%, enquanto para os bovinos de corte e de leite foram apurados recuos de 5,1% e 1,1%, respectivamente. No geral, a previsão é finalizar o ano com produção aproximada de 87 milhões de toneladas de rações e sal mineral e apurar incremento de quase 1,5% em relação ao ano passado. 

Ainda em julho, o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani pontuava: “a produção acumulada de aproximadamente 62,6 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre deste ano, revelou-se quase 2% superior àquela do mesmo período do ano passado, muito embora, os montantes alcançados no primeiro e segundo trimestres de 2023 praticamente encontraram equivalência”. 

“A perspectiva no horizonte anual reserva amplas variações, à exemplo do avanço das rações para frangos de corte e alimentos para cães e gatos que caracteriza movimento contrário ao retrocesso apontado na alimentação industrializada do plantel leiteiro, prejudicado pela retração no consumo doméstico dos lácteos e das importações de leite que quase dobraram ainda no primeiro semestre.”

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“É importante ressaltar que o provável incremento, tradicionalmente apurado ao longo dos segundos semestres, permite apostar na produção de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e vislumbrar então um avanço de aproximadamente 2% em 2023″, diz. 

Perspectivas e planejamento para o próximo ano 

Para as projeções de crescimento do setor em 2024, Zani reforça que a indústria de alimentação animal, modulada pelo desempenho da cadeia produtiva de proteína animal, leva em conta as projeções preliminares disponibilizadas pelas entidades representativas dos produtores de carnes bovina, suína, aves, ovos e leite e exportadores, a produção de rações deve avançar algo em torno de 2,5%, projeta o CEO do Sindirações. 

As estratégias da indústria de alimentação animal para enfrentar os desafios e oportunidades de 2024 focam no planejamento apropriado para garantia de suprimento dos macros ingredientes influenciados pelo desempenho das safras de milho, farelo de soja, cereais de inverno etc., e dos micros ingredientes, notadamente as vitaminas, enzimas e demais aditivos importados e precificados em dólar. 

Já as tendências em nutrição animal e aditivos para rações que devem se destacar são aquelas voltados à mitigação da pegada de carbono, ou seja, da descarga poluidora (nitrificação, eutrofização, matéria orgânica) e da emissão dos gases do efeito estufa. 

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Produção de rações

A produção de rações para avicultura de corte contabilizou 27,5 milhões de toneladas no período de janeiro a setembro do corrente ano.

Apesar da ameaça do surto de influenza aviária de alta patogenicidade, a apuração no território brasileiro sequer revelou qualquer episódio em granja comercial, e os casos notificados, acometeram apenas poucas aves silvestres e algumas criações de subsistência ou fundo de quintal. 

Ou seja, o status sanitário prevalente no Brasil e a preservação da biosseguridade revelam o esforço reconhecido oficialmente pela Organização Mundial de Saúde Animal/OMSA, não impõe qualquer restrição ao comércio internacional dos produtos avícolas brasileiros. 

A visão prospectiva dessa cadeia produtiva, inclusive, é otimista por conta do contínuo incremento na produção doméstica e na exportação da respectiva proteína animal. 

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A demanda para alimentação de galinhas poedeiras comerciais alcançou 5,18 milhões de toneladas nos primeiros nove meses deste ano, quantidade superior àquela consumida durante o mesmo intervalo temporal de 2022. 

Os produtores de ovos têm garantido suprimento suficiente para atendimento do consumo interno e do potencial incremento oriundo do mercado externo pelas opções in natura e processada. 

Os resultados da Pesquisa Trimestral do IBGE, publicados em setembro passado, registraram que a oferta de ovos avançou 3%, quando comparados os montantes dos primeiros semestres deste e do ano anterior. 

O consumo de rações para suínos somou 15,9 milhões de toneladas, montante ligeiramente superior àquele apurado durante o mesmo período do ano passado, de janeiro a setembro. O resultado está alinhado ao ritmo de crescimento da ordem de 2% que revela tendência de estabilidade na produção de suínos.

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Por sua vez, é importante ressaltar que o esfriamento do custo para alimentação dos planteis, a eficiência produtiva e a sanidade, contribuíram muito no fortalecimento da competitividade da carne suína exportada frente aos demais concorrentes internacionais neste ano e, sobretudo, revelam um cenário bastante favorável no transcorrer de 2024. 

A demanda de rações e concentrados para bovinos de corte somou apenas 4,29 milhões de toneladas de janeiro a setembro. Os preços do bezerro e aquele pago pela arroba do animal terminado vem sofrendo acentuada desvalorização por conta do fenômeno denominado ciclo pecuário. 

Ainda no período 2020/2021, os pecuaristas retiveram muitas fêmeas e produziram mais bezerros, estimulados pela arroba valorizada à época, aproveitando a fase de alta. Em resposta, já em 2022, a maior oferta desses animais jovens culminou na desvalorização do preço deles. 

Em consequência, durante esse 2023, o cenário de baixa tem incrementado o abate de fêmeas, que somado à oferta aos frigoríficos, ainda continua pressionando o preço do boi gordo. A perspectiva de virada do referido ciclo aponta para meados do próximo ano e deve alcançar seu auge em 2025.

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A produção de rações e concentrados para bovinos leiteiros alcançou 4,4 milhões de toneladas, montante menor daquele expedido durante os três trimestres do ano passado. 

A tendência de recuo da demanda é multifatorial e se deve à redução do rebanho, concentração da atividade em megaempreendimentos, baixos preços pagos aos produtores, má qualidade das pastagens, muito embora relativo alívio se deu no custo da alimentação industrializada dos animais. 

Além disso, a queda na oferta de leite cru determinou a importação recorde de lácteos dos vizinhos Argentina e Uruguai. A perspectiva futura é de melhora no cenário e retomada do consumo doméstico em resposta à tendência de queda da inflação e dos aportes financeiros oriundos dos programas de auxílio às famílias de baixa renda.

Perguntas Frequentes sobre o Balanço do Setor de Alimentação Animal

1. Qual foi o desempenho do setor de alimentação animal em 2023?

O setor de alimentação animal apresentou um avanço modesto em 2023, com diferentes resultados entre as cadeias produtivas.

2. Quais foram os avanços e recuos nas produções de ração por segmento?

A produção de rações teve um crescimento de quase 2%, com aumento na demanda para frangos de corte e poedeiras. No entanto, os bovinos de corte e de leite apresentaram recuos de 5,1% e 1,1% respectivamente.

3. Qual é a perspectiva de crescimento para o setor em 2024?

Para 2024, a indústria de alimentação animal espera um avanço de aproximadamente 2,5% na produção de rações, com foco em estratégias para garantir o suprimento de ingredientes essenciais.

4. Como foi o desempenho da produção de rações para avicultura, suinocultura e bovinocultura em 2023?

A produção de rações para avicultura e suinocultura teve um crescimento significativo, enquanto a demanda para bovinos de corte e leite apresentou recuos, influenciados por fatores como preço e oferta.

5. Quais são as tendências em nutrição animal e aditivos para rações para 2024?

Em 2024, as tendências em nutrição animal devem estar voltadas para a mitigação da pegada de carbono e a emissão de gases do efeito estufa, com foco na sustentabilidade ambiental.

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