El Niño: Evento de 2023-2024

Previsões de intensidade

Na faixa Equatorial Centro-Leste do Oceano Pacífico, a temperatura das águas atingiu 2,1°C acima do padrão. Como a variação meteorológica extrema parece destacar um El Niño “muito forte”, analisemos os padrões dos anos anteriores. A NOAA posiciona essa intensidade como “muito forte”, no entanto, é importante manter a cautela na interpretação dos dados.

Expectativas para os próximos meses

Quanto às condições climáticas, a intensidade do El Niño também é um ponto de incerteza. Durante o final deste ano e início do próximo, há expectativa de um pico máximo. No entanto, essa situação incerta pode manter em alerta países como o Brasil — especialmente nas regiões que tradicionalmente são mais impactadas, incluindo as peças críticas do seu cenário agrícola.

Super El Niño: Sim ou não?

Apesar de especulações sobre a intensidade do El Niño, é improvável que se torne um “Super” El Ninõ. A maioria das previsões atribui o seu pico de intensidade a ser entre dezembro e janeiro, e acredita-se que a anomalia permaneça entre 2,1 °C e 2,5 °C. Portanto, a sua classificação como evento “Super” ainda é incerta e requer vigilância.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo




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As águas do Oceano Pacífico atingiram 2,1 °C acima do padrão na faixa Equatorial Centro-Leste, o maior patamar de aquecimento desde 2016, quando a temperatura ultrapassou 2,6°C. As informações são da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), principal órgão monitorador do fenômeno.



Como El Niño e La Ninã se comportaram desde 1950 — Foto: NOAA


Teremos ‘Super El Niño’ entre 2023 e 2024?


Segundo a agência, as alterações que variam entre 0,5°C até 0,9°C são consideradas fracas. Já entre 1,0°C e 1,4°C, moderada. De 1,5°C até 2°C, fortes. Acima de 2°C, muito forte. E finalmente, acima de 2,5°C, é caracterizado como um “Super El Niño”.


Ou seja, se as previsões dos modelos de monitoramentos estiverem corretas, este El Niño seria muito forte, não “super”.


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Alexandre Nascimento, meteorologista da Nottus, tem cautela para utilizar o termo, uma vez que não há menção científica sobre a possibilidade das temperaturas ultrapassarem 2,5°C.


O especialista ressalta que essa classificação tem sido utilizada de maneira errada e precipitada por centros de medição.


“Falou-se bastante em Super El Niño lá em 2015/16, quando ele chegou em alguns momentos a 4° C de anomalia acima do normal. Agora, estamos em acima de 2 °C, segundo a NOAA, é muito forte”, esclarece.


Ele também destaca que depois do fenômeno atingir valores acima de 2,0 °C de anomalia, dificilmente terá a mesma intensidade do início, quando atingiu 1,5 °C, por exemplo, para causar novas chuvas e secas nos extremos do Brasil.


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“Por enquanto, a combinação desses diversos fatores não vai permitir ondas de calor do tamanho das ocorridas, como a da primeira quinzena de novembro. Além disso, a seca do centro-norte do país vai diminuir gradativamente nas próximas semanas”, diz Alexandre.


Portanto, o El Niño não deve se tornar um “Super” El Niño nos próximos meses. Seu pico de intensidade será entre dezembro e janeiro, e a anomalia ainda pode subir um pouco mais, se mantendo entre 2,1 °C e 2,5 °C.


As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 


 


As águas do Oceano Pacífico estão mais quentes

De acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o Oceano Pacífico atingiu um nível de aquecimento de 2,1 °C acima do padrão na faixa Equatorial Centro-Leste. Este é o maior patamar de aquecimento desde 2016, quando a temperatura ultrapassou 2,6°C.

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Como El Niño e La Ninã se comportaram desde 1950 — Foto: NOAA

Super El Niño em 2023 a 2024?

De acordo com a agência, as alterações que variam entre 0,5°C até 0,9°C são consideradas fracas. Já entre 1,0°C e 1,4°C, moderada. De 1,5°C até 2°C, fortes. Acima de 2°C, muito forte. E, finalmente, acima de 2,5°C, é caracterizado como um “Super El Niño”.

Porém, há cautela por parte de especialistas em relação à utilização do termo, uma vez que não há menção científica sobre a possibilidade das temperaturas ultrapassarem 2,5°C.

O especialista ressalta

O meteorologista Alexandre Nascimento, da Nottus, tem cautela para utilizar o termo “Super El Niño”, uma vez que essa classificação tem sido utilizada de maneira errada e precipitada por centros de medição.

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Apesar do El Niño ser muito forte, segundo a NOAA, é possível que não atinja a categoria de “super”. No entanto, ele destaca que depois de atingir valores acima de 2,0 °C de anomalia, dificilmente terá a mesma intensidade do início, quando atingiu 1,5 °C, por exemplo, para causar novas chuvas e secas nos extremos do Brasil.

Segundo Alexandre, a combinação desses diversos fatores não vai permitir ondas de calor do tamanho das ocorridas, como a da primeira quinzena de novembro. Além disso, a seca do centro-norte do país vai diminuir gradativamente nas próximas semanas.

Portanto, o El Niño não deve se tornar um “Super” El Niño nos próximos meses. Seu pico de intensidade será entre dezembro e janeiro, e a anomalia ainda pode subir um pouco mais, se mantendo entre 2,1 °C e 2,5 °C.

Referência

As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

 

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Perguntas:

1. O que é El Niño e La Niña e sua importância para o clima global?
Resposta: El Niño e La Niña são fenômenos climáticos que ocorrem periodicamente e podem afetar o clima global, causando alterações nas temperaturas do oceano e influenciando padrões de precipitação em várias regiões.

2. Como o aquecimento das águas do Oceano Pacífico está relacionado ao El Niño e La Niña?
Resposta: O aquecimento das águas do Oceano Pacífico pode indicar a ocorrência de um El Niño, enquanto um resfriamento dessas águas pode indicar um La Niña. Essas mudanças nas temperaturas oceânicas têm impactos significativos nos padrões climáticos.

3. Qual é a diferença entre um El Niño moderado e um “Super El Niño”?
Resposta: A diferença está na intensidade do aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Um El Niño moderado é caracterizado por um aquecimento com uma certa faixa de temperatura, enquanto um “Super El Niño” ocorre quando essa temperatura ultrapassa um determinado limite, atingindo um nível muito forte.

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4. Como esses fenômenos climáticos podem afetar o Brasil e outras regiões?
Resposta: El Niño e La Niña podem causar variações significativas nas chuvas e secas em diferentes regiões, o que pode impactar a agricultura, a disponibilidade de água e até mesmo a ocorrência de desastres naturais, como enchentes e secas extremas.

5. Qual a importância de prever a ocorrência de El Niño ou La Niña?
Resposta: A previsão desses fenômenos climáticos é fundamental para que as autoridades e populações possam se preparar para possíveis impactos, adotando medidas de adaptação e mitigação para reduzir danos e prejuízos. Além disso, a compreensão desses eventos é essencial para a ciência climatológica e para o monitoramento do clima global.

Frequently Asked Questions sobre El Niño

O que é El Niño?

El Niño é um fenômeno climático que ocorre periodicamente, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, causando impactos significativos no clima global.

Como o El Niño afeta o clima?

O El Niño pode causar alterações no padrão climático global, levando a secas, inundações, tempestades e mudanças nas temperaturas em diferentes regiões do mundo.

Quando é previsto o próximo El Niño?

Atualmente, as previsões indicam que um El Niño bastante forte poderá ocorrer entre 2023 e 2024, com temperaturas acima do normal nas águas do Oceano Pacífico.

As águas do Oceano Pacífico atingiram 2,1 °C acima do padrão na faixa Equatorial Centro-Leste, o maior patamar de aquecimento desde 2016, quando a temperatura ultrapassou 2,6°C. As informações são da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), principal órgão monitorador do fenômeno.

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Como El Niño e La Ninã se comportaram desde 1950 — Foto: NOAA

Teremos ‘Super El Niño’ entre 2023 e 2024?

Segundo a agência, as alterações que variam entre 0,5°C até 0,9°C são consideradas fracas. Já entre 1,0°C e 1,4°C, moderada. De 1,5°C até 2°C, fortes. Acima de 2°C, muito forte. E finalmente, acima de 2,5°C, é caracterizado como um “Super El Niño”.

Ou seja, se as previsões dos modelos de monitoramentos estiverem corretas, este El Niño seria muito forte, não “super”.

Alexandre Nascimento, meteorologista da Nottus, tem cautela para utilizar o termo, uma vez que não há menção científica sobre a possibilidade das temperaturas ultrapassarem 2,5°C.

O especialista ressalta que essa classificação tem sido utilizada de maneira errada e precipitada por centros de medição.

“Falou-se bastante em Super El Niño lá em 2015/16, quando ele chegou em alguns momentos a 4° C de anomalia acima do normal. Agora, estamos em acima de 2 °C, segundo a NOAA, é muito forte”, esclarece.

Ele também destaca que depois do fenômeno atingir valores acima de 2,0 °C de anomalia, dificilmente terá a mesma intensidade do início, quando atingiu 1,5 °C, por exemplo, para causar novas chuvas e secas nos extremos do Brasil.

“Por enquanto, a combinação desses diversos fatores não vai permitir ondas de calor do tamanho das ocorridas, como a da primeira quinzena de novembro. Além disso, a seca do centro-norte do país vai diminuir gradativamente nas próximas semanas”, diz Alexandre.

Portanto, o El Niño não deve se tornar um “Super” El Niño nos próximos meses. Seu pico de intensidade será entre dezembro e janeiro, e a anomalia ainda pode subir um pouco mais, se mantendo entre 2,1 °C e 2,5 °C.

As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

 

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