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PRESSÃO NEGATIVA DO MERCADO DEVE SE ACENTUAR E FAZER BOI GORDO RECUAR

Segundo o levantamento, as escalas de abate mais confortáveis e demanda interna patinando, levaram ao recuo nos preços da arroba na praça paulista!

O mercado físico do boi registrou preços alterados e com viés de baixa ganhando efeito nesta terça-feira, 22. Desde o final da última semana, as indústrias frigoríficas conquistaram uma frente interessante em suas escalas de abate, que hoje atendem cerca de sete dias úteis. Os pecuaristas paulista que possuem boiadas destinadas ao mercado interno acabaram cedendo as ofe

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rtas abaixo da referência. Este é um fator importante, que tende a resultar em pressão de baixa no mercado, principalmente nas regiões em que a exportação é um fator menos relevante para formação de preços.

Destacando que os frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico apresentam grande dificuldade em repassar os custos da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva. 

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As indústrias abriram as compras ofertando preços menores, segundo a Scot Consultora. Na comparação diária houve queda de R$3,00/@ de boi gordo e R$2,00/@ de novilha gorda.

Assim, a referência para a arroba do boi, vaca e novilha gordos está em R$337,00/@, R$298,00/@ e R$330,00/@, preços brutos e a prazo. Já o Indicador do Boi Gordo – Cepea/Esalq, voltou a ter uma nova alta significativa, na casa de 0,90%.

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Dessa forma, os preços tiveram nova valorização e retomaram a cotação de R$ 349,10/@. Para acompanhar, o indicador possui no acumulado do mês uma variação de 1,76%, veja o gráfico.

Diante do bom desempenho das exportações, a busca por animais jovens está ativa e os negócios firmes em até R$355,00/@.

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Entretanto, a Agrobrazil, app parceiro do pecuarista, informou negociação pontual na casa de R$ 355,00/@ em Santa Cruz do Rio Pardo, no estado paulista. O preço foi composto de R$ 310,00/@ + R$ 45,00/@ (bonificações). Confira a imagem abaixo!

Sendo assim, em São Paulo, conforme supracitado, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 346,74/@, na terça-feira (22/03), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil.

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Já a praça de Goiás teve média de R$ 327,06/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 306,25@. E em Mato Grosso, a média fechou cotada a R$ R$ 329,37@.

De forma resumida, a maior chegada de fêmeas na linha de abate somado a uma discreta diminuição do apetite chinês pela carne bovina brasileira fez com que o mercado físico do boi gordo passasse por alterações na última terça-feira.

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O preço médio da arroba do animal pronto para o abate em São Paulo sofreu desvalorização diária, sendo negociada próximo de R$ 340,00/@.

Na bolsa B3

O movimento de queda continuou a penalizar os contratos mais longos do boi gordo. Na segunda-feira (21/3), o vencimento para maio/22 fechou em R$ 329,65/@, registrando a quinta sessão consecutiva de desvalorização, informa a Agrifatto.

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Segundo os analistas, neste momento, o mercado doméstico de carne bovina não mostra fôlego suficiente para absorver maiores repasses dos custos operacionais dos frigoríficos, que subiram após recente onda de valorizações na arroba do boi gordo.

Abate do MT recua 11,76% em 2021, para 4,46 milhões de cabeças O abate de bovinos no Mato Grosso recuou 11,76% em 2021, para 4,46 milhões de cabeças, ante o volume registrado em 2020, de 5,05 milhões de unidades, segundo informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o menor número de animais enviados ao gancho, a produção mato-grossense de carne bovina apresentou queda de 9,6%, totalizando 1,27 milhão toneladas no ano passado, versus 1,41 milhão de toneladas do ano anterior.

Giro do Boi Gordo pelo Brasil

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados.

O ambiente de negócios sugere pouco espaço para reajustes no curto prazo, com potencial queda dos preços em semanas pautadas por consumo enfraquecido.

No atacado paulista as vendas seguem fragilizadas com uma sobre oferta de vacas, porém nem mesmo os preços convidativos são o suficiente para aumentar a liquidez.

A carcaça casada do animal castrado se manteve estável no comparativo diário, sendo vendida na média de R$ 20,50/kg.

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