Presidente da maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária, afirmou que, quanto mais o Supremo “estica a corda”, mais avança a tese para conter o poder dos ministros da Corte

Presidente da bancada destaca tensão com o Supremo.

Entrevista com o Deputado Federal Pedro Lupion

Nesta entrevista exclusiva, o presidente da maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) discute as tensões entre o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal (STF) e o avanço da tese para conter o poder dos ministros da Corte. Abordaremos os aspectos mais relevantes dessa entrevista e como isso impacta o cenário político atual.

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A relação entre o Legislativo e o STF

O deputado destaca a recente escalada de conflitos entre o Legislativo e o STF, levando a uma maior pressão por limitações no poder dos ministros da Corte. Refletiremos sobre as principais questões levantadas por Lupion e como isso pode influenciar as dinâmicas políticas no Brasil.

Posicionamento da FPA

Além disso, exploraremos o posicionamento da Frente Parlamentar da Agropecuária em relação às interferências do Judiciário no Legislativo e como isso tem sido pautado nas discussões e ações da bancada. Como a FPA tem atuado diante desse cenário e quais são suas propostas para enfrentar esse contexto.

Impactos no cenário político

Nossa análise também buscará contextualizar esses acontecimentos e como eles ecoam no ambiente político nacional, abordando possíveis desdobramentos, estratégias e os impactos dessas tensões entre os poderes.

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Respostas de Pedro Lupion

Presidente da maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) afirmou que, quanto mais o Supremo Tribunal Federal (STF) “estica a corda”, mais avança a tese propagada no Legislativo para conter o poder dos ministros da Corte. “Ao que me parece eles estão dobrando a aposta”, disse o parlamentar, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Avanço da Tese no Legislativo

Lupion expressou sua opinião de que, à medida que o STF aumenta sua influência, a tese de limitar seu poder ganha mais força no Congresso. Ele citou o início atribulado do ano e os desafios que isso trouxe para a tomada de decisões.

Posicionamento da FPA

O presidente da FPA defende a necessidade de restringir a interferência do Judiciário no Legislativo, destacando a importância de respeitar o artigo 49 da Constituição. Ele também expressou apoio a propostas específicas, como a PEC 8, que limita decisões monocráticas.

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Presidente da Câmara e Atuação da FPA

Lupion discutiu a disposição do presidente da Câmara dos Deputados em apoiar propostas que confrontam o poder do STF, indicando uma possível mudança de postura em relação a esse assunto. Ele ressaltou a importância do apoio do presidente da Casa para o avanço das pautas relacionadas à limitação do poder do STF.

Conclusões do Deputado Lupion

O deputado oferece uma visão clara sobre a dinâmica entre o Legislativo e o Judiciário, enfatizando a importância de limitar o poder do STF e o papel do Congresso nesse processo. Suas observações apontam para um crescente movimento dentro do Legislativo em resposta às ações do STF. Seu posicionamento sugere uma abordagem proativa para lidar com questões relacionadas ao equilíbrio de poder entre os dois poderes.

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Conclusão: Deputado Pedro Lupion avalia estratégias políticas e postura do STF

Diante das tensões políticas entre o STF e o Congresso, especialmente no que diz respeito à contenção do poder dos ministros da Corte, o deputado Pedro Lupion analisou as posturas e estratégias adotadas. Ele ressaltou que, quanto mais o STF “estica a corda”, mais avança a tese no Legislativo para limitar suas ações, e que a interferência excessiva dos magistrados é negativa para o Poder Legislativo. Lupion também deixou clara sua defesa em favor da PEC 8, que limita decisões monocráticas, e manifestou a importância do apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, para avançar com essa agenda. Além disso, criticou a postura do governo em buscar decisões favoráveis via STF e avaliou a estratégia do veto parcial ao projeto do marco temporal das terras indígenas como uma questão política sem cálculo. A análise de Lupion traz à tona as complexidades e tensões entre os poderes no cenário político atual.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O embate entre o Congresso e o STF: o que esperar em 2024

O deputado federal Pedro Lupion, presidente da maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deu uma entrevista sobre a relação entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, discutindo a agenda de contenção de poder dos ministros da Corte. Confira abaixo as perguntas mais frequentes sobre o assunto:

1. A agenda de contenção de poder do STF pode avançar em 2024?

Acredita-se que sim. O deputado Pedro Lupion pontuou que, quanto mais o STF “estica a corda”, mais avança a tese de conter o poder dos ministros da Corte.

2. Qual será a postura da FPA em relação a essa questão?

A Frente Parlamentar da Agropecuária tem defendido a ideia de que a interferência excessiva do Judiciário no Legislativo é prejudicial e que é necessário defender o artigo 49 da Constituição, que estabelece que cabe ao Congresso Nacional zelar por suas atribuições.

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3. Há alguma proposta específica que a FPA defenderá?

O deputado Pedro Lupion expressou seu apoio à PEC 8, que limita decisões monocráticas, e afirmou ser favorável à limitação de Poderes e à impedimento de decisões monocráticas.

4. Existe disposição do presidente da Câmara, Arthur Lira, em avançar nesta agenda?

No começo do ano, não havia indicações disso, mas as atitudes recentes do STF podem ter mudado essa postura.

5. O que aconteceria se o presidente Lira não apoiasse a proposta de limitação do STF?

O deputado Lupion ressaltou que o apoio do presidente da Câmara é fundamental para que a proposta avance.

A relação entre o Congresso e o STF continua sendo um tema de grande interesse e importância para a política brasileira. As declarações do deputado Pedro Lupion sinalizam que o debate sobre a contenção de poder do STF continuará em pauta em 2024, gerando expectativas e especulações sobre os próximos passos. Fique por dentro das novidades e desdobramentos dessa questão, pois ela impacta diretamente a dinâmica política do país.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por

Redação Rádio Pampa

| 28 de janeiro de 2024

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Pedro Lupion

Presidente da maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) afirmou que, quanto mais o Supremo Tribunal Federal (STF) “estica a corda”, mais avança a tese propagada no Legislativo para conter o poder dos ministros da Corte. “Ao que me parece eles estão dobrando a aposta”, disse o parlamentar, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Lupion disse que, até o ano passado, não via disposição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em apoiar propostas que confrontassem o poder dos ministros da Corte. “Pode ser que com essas atitudes do Supremo (este ano), isso tenha mudado”, ponderou.

1. Vimos no ano passado, especialmente no Senado, o avanço na discussão sobre contenção de poder do STF. Essa agenda pode avançar este ano?

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Eu acho que quanto mais eles esticam a corda, mais essa tese avança. Nós estamos tendo um começo de ano bem atribulado. Teve operação contra o deputado (Carlos) Jordy, operação contra o (Alexandre) Ramagem. Ao que me parece eles estão dobrando a aposta. Vai haver provavelmente, imagino que deve haver algum posicionamento ou alguma reação do presidente (do Senado, Rodrigo) Pacheco e do presidente (da Câmara) Arthur Lira, mas obviamente que isso acirra os ânimos e incentiva avançar com essas pautas de limitação dessas atitudes.

2. E como a FPA vai se posicionar?

A gente tem sempre defendido que a interferência excessiva do Judiciário no Legislativo é muito negativa e a gente vai continuar com essa tese, dizendo que a gente precisa defender o artigo 49 da Constituição, que fala que cabe ao Congresso Nacional zelar por suas atribuições. E é isso que a gente tem feito. No ano passado eram tantos os ataques ao Poder Legislativo que acabamos convergindo diversas frentes para atuar unidas nisso.

3. Vão defender alguma proposta em específico?

Como deputado e não como FPA, sou favorável à PEC 8 (aprovada no Senado, que limita decisões monocráticas), eu sou favorável à limitação de Poderes, sou favorável a impedir decisões monocráticas. Não posso ser irresponsável em falar por toda a bancada, mas existem situações como essa decisão monocrática do Edson Fachin em relação às demarcações (em Guaíra, no Paraná), que, se a gente tivesse já avançado com o projeto, não teria acontecido. O senhor vê disposição do Lira em avançar nesta agenda que confronta o STF? Eu não via até esse começo de ano. Pode ser que com essas atitudes do Supremo isso tenha mudado.

4. O senhor já viu alguma sinalização de mudança?

Não, não falei com ele. O presidente Arthur tem sido bastante parceiro nas pautas do agro, sempre tem pautado nossos temas, cumprido o que combina conosco em relação ao calendário de votações. Ele tem essa capacidade. Eu chamo ele de primeiro-ministro, porque acho que ele está definindo as pautas do Brasil.

5. Haveria espaço na Casa para a proposta contra o STF avançar, mesmo sem o apoio do Lira?

Não. Ele tem que estar junto.

6. Então ele vai ter que atuar mais firmemente?

Acho que sim. Em algum momento ele vai ter que falar. Eu tenho às vezes conversado com ele sobre isso, sobre essa questão do Jordy. Em dado momento, se posicionar.

7. O que ele falou sobre o caso Jordy?

Ele falou que estava analisando o que tinha ocorrido, que precisa ter acesso aos autos, mas que iria se posicionar.

8. O presidente Lula disse que vetou parcialmente o projeto do marco temporal das terras indígenas por uma “questão política” e que, com a derrubada do veto pelo Congresso, restará a decisão do STF sobre o tema. Foi um veto puramente para não desagradar a base, sem cálculo político?

Esse veto foi feito estritamente para jogar para a bolha deles, para torcida deles. Surpresa zero. É justamente o que a gente sempre dizia que ele tinha feito.

9. E como o senhor avalia a estratégia do governo de obter decisões favoráveis via STF?

O governo desde o começo decidiu governar com o STF e não com o Congresso. Infelizmente é aquela briga que nós tivemos já desde o ano passado de cada um estar no seu quadrado, cada um ter a sua função. Essas pautas todas que se referem ao comportamento da sociedade, a participação das pessoas, isso cabe aos que são diretamente eleitos pela população para representálos, não é o STF que tem que tomar essas decisões.

10. Na entrevista, Lula também disse que pediu ao ministro Paulo Teixeira uma “prateleira de propriedades improdutivas no País” para que não seja necessário discutir mais ocupações ou invasões de terra. É uma saída?

Vi essa fala, não entendi o objetivo. Se quiser fazer reforma agrária, tem mais de 120 milhões de hectares que estão nas mãos do governo. Precisa ter claro que sejam terras da União e não haja desapropriações.

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