Os preços do preto e da mãe comercializados nos principais mercados atacantes do país apresentarão quedas significativas, registrando redução média de 21,23% e 17,09%, respectivamente. É o que mostra o 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que analisa os dados de comercialização registrados no último mês de maio.
No caso da idade, haverá períodos consecutivos de alta, pois os níveis da raiz cairão em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) verificadas pelo estado. A queda varia entre -6,96% na Ceasa de Fortaleza (CE) e -29,68% no Centro de Curitiba (PR). Os preços mais baixos praticados sem ataque são explicados pela maior oferta do produto no mercado, refletida no aumento do escoamento da produção para os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. A movimentação total de produtos nas Ceasas considera que não houve aumento do boletim de 16,5% em maio em relação a abril.
Outra hortaliça registrada foi a batata-doce. A média ponderada do tubérculo ficou 8,37% abaixo de abril. As maiores reduções ocorrerão em Recife (PE), com variação negativa de 27,73%, em Vitória (ES), com queda de 20,81%. A principal causa desta desvalorização foi também o nível de oferta registado nos Centros. Em maio, o volume ofertado foi o segundo maior dos últimos dois anos, superado apenas pela quantidade registrada em março deste ano. Para a cebola, os preços permanecerão inalterados, enquanto o tomate e o caroço não registrarão movimento uniforme entre os mercados analisados pela Companhia.
fruta
A maior quantidade de mamão, principalmente da variedade formosa, influencia os dois preços restantes. Também a perda de qualidade devido ao frio e a concomitância com outras frutas também explicam os baixos níveis de fruta praticados no último mês. Os valores praticados na comercialização da variedade de mamão também diminuíram, mas em menor intensidade.
Permanece também para os preços da laranja, a partir da maior oferta da fruta com o crescimento da colheita da laranja precoce. Por outro lado, maçã e melancia foram os rostos mais não atacados. O controle da oferta de maçã, principalmente da variedade Fuji, tornou-se mais incisivo, influenciando os preços dos mercados analisados. No caso da melancia, é pela alta, mesmo com menor demanda, explicada pelo clima mais frio no final do mês, devido ao fim da oferta da produção baiana e paulista.
Para a banana, os preços ficarão praticamente inalterados. Um pequeno aumento na oferta das variedades prata e laranja foi registrado em diferentes regiões produtoras, principalmente no norte mineiro, norte catarinense e meio-oeste baiano, apesar da queda das temperaturas, que impactou o amadurecimento do frutas no Centro-Sul do país.
novidade
A partir desta edição, o Informativo Prohort terá um espaço dedicado às Ceasas parceiras da Companhia. Nesse sentido, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) destaca os serviços prestados em prol do abastecimento e apoio aos produtores e comercializadores de alimentos em seus 54 anos.
Só em maio deste ano, a Ceagesp faturou pouco mais de R$ 1 bilhão, com 254.291 toneladas de hortaliças comercializadas. O resultado representa cerca de 26% do total comercializado pelas centrais de abastecimento que fornecem informações para uma edição atual do Boletim Conab. Em todo o ano passado, a rede de armazenamento da CEAGESP movimentou 3.762.594 toneladas de hortaliças, flores e peixes. O volume de financiamentos de longo prazo ultrapassa R$ 15,5 bilhões.
Além de ser um polo de apoio à comercialização de dois produtores, a Companhia também possui iniciativas sociais e sustentáveis. A Seção de Sustentabilidade da Empresa (SESU) coordena, por exemplo, o Banco de Alimentos CEAGESP (BCA). Os principais objetivos do Banco de Alimentos são, além de combater a alimentação não saudável, contribuir para o desperdício de alimentos e a preservação do meio ambiente.
Mais informações sobre a atualização do Ceagesp, já que os dados de comercialização das principais frutas e hortaliças estão no 6º Boletim Hortigranjeiro, disponível no Portal da Conab. Os dados estatísticos do documento foram coletados em onze Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, São José/SC, Goiânia/GO, Brasília/DF , Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC.
Da Conab