No mercado cítrico, maio foi marcado por desvalorizações da laranja e do tahiti, que já está em alta
Os valores das laranjas pêra e rubi e da lima ácida tahiti caíram consideravelmente em maio – a queda só não foi mais forte por causa da demanda da fruta pela indústria.
Segundo colaboradores do Cepea, esse movimento de queda já era esperado para o período devido ao menor consumo devido à queda das temperaturas. No caso da tangerina ponkan, apesar de um leve aumento no volume colhido no mês, a demanda se manteve firme – por ser uma fruta da estação, a ponkan está ganhando o espaço que antes pertencia à laranja e até a outras frutas, como maçã e banana .
Para junho, a safra de laranja deve ganhar força, mas como a atividade industrial também deve aumentar, os preços podem seguir controlados no mercado in natura.
Quanto à lima ácida Tahiti, os funcionários do Cepea esperam uma oferta ainda firme, o que pode limitar a recuperação dos valores caso as exportações continuem fracas.

Fonte: cepea
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