O mercado físico de gado gordo registrou alta de preços nesta terça-feira (20), com negociações acima da média de referência.
De acordo com analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesiasos frigoríficos enfrentam escassez de animais prontos para abate, o que contribui para o aumento dos preços.
A oferta de animais terminados vem diminuindo, em contraste com o volume expressivo que levou à queda dos preços ao longo de maio.
Os reajustes devem ser mais expressivos no próximo mês, quando o número de animais prontos para o mercado será ainda menor.
Porém, é importante ressaltar que o perfil de consumo projetado para 2023 não indica um aumento explosivo do mercado de boi gordo.
Em São Paulo, a referência da arroba do boi era de R$ 248.
Em Dourados (MS), o preço da arroba foi indicado em R$ 231.
Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 208, enquanto em Goiânia (Goiás) foi R$ 228 e em Uberaba (MG), R$ 227.

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boi atacado
No mercado atacadista, os preços seguem estáveis.
Segundo Iglesias, os frigoríficos têm buscado ajustar seus estoques, mas a demanda mais fraca na segunda quinzena limita a recuperação dos preços no atacado.
Além disso, proteínas concorrentes, como a carne de frango, continuam sendo mais competitivas em relação à carne bovina, o que é relevante para a parcela de menor renda da população.
O traseiro foi cotado a R$ 18,15 o quilo, inalterado. O dianteiro foi cotado a R$ 13,30 o quilo, também inalterado. A ponta agulha estava cotada a R$ 13,00 o quilo, mantendo-se estável.
