Introdução: Queda nos preços do leite no Brasil

Os preços do leite no Brasil apresentaram uma queda significativa nos últimos meses. De acordo com pesquisadoras especialistas no setor, esse movimento de baixa está relacionado ao aumento da disponibilidade interna de lácteos, ao consumo interno sensível ao preço e às importações ainda elevadas.

Essa pressão dos canais de distribuição tem impactado diretamente os laticínios e, consequentemente, os produtores, que têm visto os preços dos derivados lácteos diminuírem.

Por outro lado, o cenário não é favorável para os produtores nacionais, uma vez que o custo operacional da pecuária leiteira tem registrado altas consecutivas, principalmente devido à valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel.

Diante desse contexto, é fundamental entender a situação atual do mercado de lácteos no Brasil e as perspectivas para o futuro próximo. Neste artigo, vamos abordar os principais fatores que estão influenciando a queda nos preços do leite e como isso tem impactado os produtores. Além disso, discutiremos as expectativas para os próximos meses e as possíveis consequências para o setor.

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Acompanhe a seguir as informações relevantes sobre o mercado de lácteos e sua relação com a pecuária leiteira no Brasil.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

Tópicos:

  • Variação dos preços dos lácteos
  • Pressão dos canais de distribuição
  • Importações de lácteos
  • Índice de Captação Leiteira
  • Custo Operacional Efetivo da pecuária leiteira
  • Desvalorização do milho
  • Preços negociados entre laticínios e canais de distribuição
  • Expectativa para o preço do leite cru

De agosto para setembro, a baixa foi de 9,08%, indo para R$ 2,0509/litro na “Média Brasil” líquida. Em um ano (de setembro/22 para setembro/23), o recuo é de expressivos 31,54%, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/23).

De acordo com as pesquisadoras Ana Paula Negri e Natália Grigol, autoras da análise, o movimento baixista, que se iniciou em maio, continua sendo explicado pelo aumento da disponibilidade interna de lácteos, devido ao avanço da captação nacional, às importações de lácteos ainda elevadas e ao consumo interno muito sensível ao preço.

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Com isso, a pressão dos canais de distribuição nas negociações com os laticínios tem mantido em queda os preços dos derivados lácteos, e esse movimento vem sendo repassado ao produtor.

Em setembro, mesmo diante da retração de 21,8% no volume importado pelo Brasil, as compras externas ainda foram elevadas. De janeiro a setembro de 2023, as importações somam 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, quase o dobro (90,4%) do volume registrado no mesmo período do ano passado.

VEJA TAMBÉM | Pecuária leiteira: inseminação artificial é utilizada em 88% dos procedimentos de reprodução, diz pesquisa

Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou alta de 0,36% de agosto para setembro – ressalta-se, contudo, que essa variação evidencia uma desaceleração na captação.

Além do clima adverso no Sul do País, o estreitamento da margem do pecuarista é outro fator que contribui para o crescimento lento da produção. Pesquisa do Cepea mostra que, de agosto para setembro, houve alta de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil”. Trata-se da segunda alta consecutiva do COE, puxada sobretudo pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel.

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Além disso, é preciso lembrar que, desde julho, a retração da receita do produtor (preço do leite) supera a desvalorização do milho, diminuindo o poder de compra do produtor frente ao insumo.

Em setembro, foram precisos 26,6 litros de leite para a compra de uma saca de milho – 12,3% a mais que em agosto. Esse cenário desperta preocupações ao setor, tendo em vista que a progressiva perda na margem do produtor pode diminuir os investimentos na atividade neste curto prazo.

Assim, os preços do UHT, da muçarela e do leite em pó fracionado negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 6,3%, 2,3% e 4,2% frente a agosto.

SAIBA MAIS | Pecuária de precisão vem para impulsionar corte e leite

Esse resultado foi repassado ao produtor em setembro – e a expectativa do setor é de que o cenário de queda ainda se mantenha para o preço do leite cru captado em outubro, ainda que em menor intensidade.

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De agosto para setembro, a baixa foi de 9,08% e o preço do leite atingiu R$ 2,0509/litro na “Média Brasil” líquida. Essa queda de preço é ainda mais expressiva quando observado o período de um ano, com um recuo de 31,54% em termos reais, de setembro de 2022 a setembro de 2023 (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro de 2023).

A análise realizada pelas pesquisadoras Ana Paula Negri e Natália Grigol mostra que o movimento de queda já observado desde maio continua, sendo explicado principalmente pelo aumento da disponibilidade interna de lácteos. Esse aumento se deve ao avanço da captação nacional e às importações ainda elevadas de lácteos, além do fato de que o consumo interno é muito sensível ao preço.

Com isso, os canais de distribuição têm pressionado por negociações mais vantajosas com os laticínios, o que resulta na queda dos preços dos produtos lácteos. Esse movimento, por sua vez, acaba sendo repassado aos produtores de leite.

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Em setembro, mesmo com a retração de 21,8% no volume importado pelo Brasil, as compras externas ainda foram elevadas. De janeiro a setembro de 2023, as importações totalizaram 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, quase o dobro (90,4%) do volume registrado no mesmo período do ano passado.

VEJA TAMBÉM | Pecuária leiteira: inseminação artificial é utilizada em 88% dos procedimentos de reprodução, diz pesquisa

Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou um aumento de 0,36% de agosto para setembro. No entanto, é necessário ressaltar que essa variação indica uma desaceleração na captação.

Além do clima adverso no Sul do país, outro fator que contribui para o crescimento lento da produção é o estreitamento da margem de lucro dos pecuaristas. Segundo uma pesquisa do Cepea, de agosto para setembro, houve um aumento de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil”. Esse aumento é impulsionado principalmente pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel.

Além disso, é importante lembrar que, desde julho, a receita do produtor (preço do leite) tem apresentado uma queda maior do que a desvalorização do milho, o que reduz o poder de compra do produtor em relação ao insumo.

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Em setembro, foram necessários 26,6 litros de leite para a compra de uma saca de milho, o que representa um aumento de 12,3% em relação a agosto. Esse cenário levanta preocupações no setor, uma vez que a redução progressiva da margem dos produtores pode resultar em uma diminuição dos investimentos na atividade a curto prazo.

Assim, os preços do leite longa vida (UHT), da muçarela e do leite em pó fracionado negociados entre os laticínios e os canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 6,3%, 2,3% e 4,2%, respectivamente, em relação a agosto.

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Esse resultado foi repassado aos produtores em setembro e a expectativa do setor é de que a tendência de queda nos preços do leite cru captado também se mantenha em outubro, embora com intensidade menor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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De acordo com as pesquisadoras Ana Paula Negri e Natália Grigol, autoras da análise, o movimento baixista, que se iniciou em maio, continua sendo explicado pelo aumento da disponibilidade interna de lácteos, devido ao avanço da captação nacional, às importações de lácteos ainda elevadas e ao consumo interno muito sensível ao preço.

Com isso, a pressão dos canais de distribuição nas negociações com os laticínios tem mantido em queda os preços dos derivados lácteos, e esse movimento vem sendo repassado ao produtor.

Em setembro, mesmo diante da retração de 21,8% no volume importado pelo Brasil, as compras externas ainda foram elevadas. De janeiro a setembro de 2023, as importações somam 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, quase o dobro (90,4%) do volume registrado no mesmo período do ano passado.

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Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou alta de 0,36% de agosto para setembro – ressalta-se, contudo, que essa variação evidencia uma desaceleração na captação.

Além do clima adverso no Sul do País, o estreitamento da margem do pecuarista é outro fator que contribui para o crescimento lento da produção. Pesquisa do Cepea mostra que, de agosto para setembro, houve alta de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil”. Trata-se da segunda alta consecutiva do COE, puxada sobretudo pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel.

Além disso, é preciso lembrar que, desde julho, a retração da receita do produtor (preço do leite) supera a desvalorização do milho, diminuindo o poder de compra do produtor frente ao insumo.

Em setembro, foram precisos 26,6 litros de leite para a compra de uma saca de milho – 12,3% a mais que em agosto. Esse cenário desperta preocupações ao setor, tendo em vista que a progressiva perda na margem do produtor pode diminuir os investimentos na atividade neste curto prazo.

Assim, os preços do UHT, da muçarela e do leite em pó fracionado negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 6,3%, 2,3% e 4,2% frente a agosto.

SAIBA MAIS | Pecuária de precisão vem para impulsionar corte e leite

Esse resultado foi repassado ao produtor em setembro – e a expectativa do setor é de que o cenário de queda ainda se mantenha para o preço do leite cru captado em outubro, ainda que em menor intensidade.

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