O Período Neolítico nas Altas Montanhas

Comunidades Neolíticas nas Altas Montanhas

Durante o período Neolítico, as sociedades nas montanhas passaram por mudanças significativas em seu modo de vida. O estudo pioneiro publicado na Frontiers in Environmental Archaeology revelou novas facetas das primeiras comunidades de alta montanha. Contrariando a visão tradicional de uma vida baseada na transumância de ovinos e caprinos, as comunidades neolíticas nas altas altitudes já realizavam atividades pecuárias e agrícolas complexas.

Abordagem Inovadora da Pesquisa

A pesquisa se concentrou no sítio arqueológico de Coro Trasito, na região de Sobrarbe, Aragão, revelando insights valiosos sobre as estratégias de gestão e utilização de recursos animais. Contrariamente à crença anterior de uma ocupação sazonal, os habitantes dessas regiões praticavam atividades econômicas complexas, combinando análises de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio com análises arqueozoológicas.

Resultados Surpreendentes

Os resultados da pesquisa indicam que os rebanhos das primeiras comunidades de alta montanha eram pequenos e compreendiam vacas, cabras, ovelhas e porcos. Os porcos, em particular, ganharam destaque na economia da região desde o Neolítico. Além disso, a presença de estruturas de armazenamento e atividades de transformação relacionadas a produtos lácteos e gordura dentro da caverna revelaram a complexidade dos processos de neolitização nos Pirenéus Centrais.

Integração das Comunidades Neolíticas

Essas descobertas destacam como as comunidades de alta montanha não apenas sobreviviam, mas prosperavam, integrando-se rapidamente em ambientes mais amplos e sistemas econômicos complexos durante o Neolítico.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O período Neolítico, caracterizado por mudanças substanciais no estilo de vida humano, revela agora novas facetas das primeiras sociedades de alta montanha. Diferentemente da visão tradicional de uma vida baseada na transumância de ovinos e caprinos, as comunidades neolíticas nas altas altitudes já realizavam atividades pecuárias e agrícolas complexas. Um estudo pioneiro, publicado na Frontiers in Environmental Archaeology, coordenado pela UAB e com a participação do CSIC, da Universidade de Évora e do Governo de Aragão, desvenda aspectos intrigantes dessa realidade.

A pesquisa, centrada no sítio arqueológico de Coro Trasito, localizado na região de Sobrarbe, Aragão, proporcionou insights valiosos sobre as estratégias de gestão e utilização de recursos animais durante o Neolítico Inferior, há cerca de 6.500 a 7.500 anos. Ao contrário da crença anterior de uma ocupação sazonal, os habitantes dessas regiões não se limitavam a explorar recursos animais selvagens; pelo contrário, desenvolviam práticas económicas complexas.

A abordagem inovadora da pesquisa envolveu a combinação de análises de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio com análises arqueozoológicas. A equipe, composta por pesquisadores do Laboratório de Arqueozoologia e do Grupo de Arqueologia de Alta Montanha da Universitat Autònoma de Barcelona, da Universidade de Évora, da Instituição Milà i Fontanals-CSIC e da Direção Geral do Património Cultural do Governo de Aragão, apresenta uma imagem mais completa das práticas pecuárias e alimentares.

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Os resultados indicam que os rebanhos das primeiras comunidades de alta montanha eram pequenos e compreendiam vacas, cabras, ovelhas e porcos. Surpreendentemente, os porcos (Sus domesticus) ganharam destaque na economia da região desde o Neolítico. Os habitantes de Coro Trasito utilizavam predominantemente os recursos domésticos, e a diversificação na gestão da alimentação dos animais demonstrou adaptação às condições ambientais da caverna.

A presença de estruturas de armazenamento e atividades de transformação relacionadas a produtos lácteos e gordura dentro da caverna evidenciam a complexidade dos processos de neolitização nos Pirenéus Centrais. Essas descobertas destacam como as comunidades de alta montanha não apenas sobreviviam, mas prosperavam, integrando-se rapidamente em ambientes mais amplos e sistemas econômicos complexos durante o Neolítico.

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FAQ sobre o Estudo das Comunidades Neolíticas de Alta Montanha

1. Qual era o estilo de vida das comunidades neolíticas de alta montanha?

No período Neolítico, as comunidades de alta montanha já realizavam atividades pecuárias e agrícolas complexas, diferente da visão tradicional de uma vida baseada na transumância de ovinos e caprinos.

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2. O que revelou o estudo pioneiro coordenado pela UAB e CSIC?

O estudo revelou que as comunidades neolíticas nas altas altitudes realizavam atividades pecuárias e agrícolas complexas, contrariando a crença anterior de uma ocupação sazonal e destacando a complexidade das práticas econômicas dessas sociedades.

3. Que tipo de animais as comunidades neolíticas de alta montanha criavam?

Os rebanhos das primeiras comunidades de alta montanha eram pequenos e compreendiam vacas, cabras, ovelhas e porcos, sendo estes últimos surpreendentemente destacados na economia da região desde o Neolítico.

4. Que evidências foram encontradas nas atividades de transformação relacionadas a produtos lácteos e gordura dentro da caverna?

A presença de estruturas de armazenamento e atividades de transformação relacionadas a produtos lácteos e gordura dentro da caverna evidenciam a complexidade dos processos de neolitização nos Pirenéus Centrais.

5. Como as comunidades de alta montanha do Neolítico se integraram em ambientes mais amplos e sistemas econômicos complexos?

As descobertas do estudo destacam como as comunidades de alta montanha não apenas sobreviviam, mas prosperavam, integrando-se rapidamente em ambientes mais amplos e sistemas econômicos complexos durante o Neolítico.

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O período Neolítico, caracterizado por mudanças substanciais no estilo de vida humano, revela agora novas facetas das primeiras sociedades de alta montanha. Diferentemente da visão tradicional de uma vida baseada na transumância de ovinos e caprinos, as comunidades neolíticas nas altas altitudes já realizavam atividades pecuárias e agrícolas complexas. Um estudo pioneiro, publicado na Frontiers in Environmental Archaeology, coordenado pela UAB e com a participação do CSIC, da Universidade de Évora e do Governo de Aragão, desvenda aspectos intrigantes dessa realidade.

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A pesquisa, centrada no sítio arqueológico de Coro Trasito, localizado na região de Sobrarbe, Aragão, proporcionou insights valiosos sobre as estratégias de gestão e utilização de recursos animais durante o Neolítico Inferior, há cerca de 6.500 a 7.500 anos. Ao contrário da crença anterior de uma ocupação sazonal, os habitantes dessas regiões não se limitavam a explorar recursos animais selvagens; pelo contrário, desenvolviam práticas económicas complexas.

A abordagem inovadora da pesquisa envolveu a combinação de análises de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio com análises arqueozoológicas. A equipe, composta por pesquisadores do Laboratório de Arqueozoologia e do Grupo de Arqueologia de Alta Montanha da Universitat Autònoma de Barcelona, da Universidade de Évora, da Instituição Milà i Fontanals-CSIC e da Direção Geral do Património Cultural do Governo de Aragão, apresenta uma imagem mais completa das práticas pecuárias e alimentares.

Os resultados indicam que os rebanhos das primeiras comunidades de alta montanha eram pequenos e compreendiam vacas, cabras, ovelhas e porcos. Surpreendentemente, os porcos (Sus domesticus) ganharam destaque na economia da região desde o Neolítico. Os habitantes de Coro Trasito utilizavam predominantemente os recursos domésticos, e a diversificação na gestão da alimentação dos animais demonstrou adaptação às condições ambientais da caverna.

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A presença de estruturas de armazenamento e atividades de transformação relacionadas a produtos lácteos e gordura dentro da caverna evidenciam a complexidade dos processos de neolitização nos Pirenéus Centrais. Essas descobertas destacam como as comunidades de alta montanha não apenas sobreviviam, mas prosperavam, integrando-se rapidamente em ambientes mais amplos e sistemas econômicos complexos durante o Neolítico.

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