O pequeno avanço da safra de milho acabou afetando as cotações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), que fechou a semana ligeiramente em alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconomia. “Com exceção do contrato de julho, que venceu hoje, a semana fechou com contratos valendo mais na Bolsa”, comenta.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!“Na visão dos analistas, os preços acabaram praticamente estáveis devido ao pouco avanço da colheita da safra brasileira, que apresentou, segundo a Conab, safra de 29,3% de milho no campo nesta semana, contra 39,8% na comparação com o ano anterior. mesmo período do ano passado. Nesse cenário, os preços futuros fecharam de forma mista: o contrato julho/23 fechou a R$ 54,40, com queda de R$ 0,86 no dia e alta de R$ 0,70 na semana; o vencimento setembro/23 foi de R$ 56,31, alta de R$ 0,79 no dia, alta de R$ 0,79 na semana; Novembro/23 fechou a R$ 59,49, alta de R$ 0,14 no dia e R$ 0,24 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em alta com dados meteorológicos nos Estados Unidos. “A cotação de 23 de setembro, referência para nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,63% ou US$ 13,00 centavos/bushel a US$ 506,50. A cotação de 23 de dezembro, principal data de negociação nos EUA, fechou em alta de 2,65%, ou US$ 13,25 centavos/bushel, a US$ 513,75”, diz.
“O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Aparentemente, o relatório do USDA foi um empecilho para a alta do milho na semana. Com o aumento da produção e dos estoques nos EUA indicado pelo USDA, o mercado caiu fortemente, mas logo se recuperou e fechou a semana com bom saldo positivo. O principal fator para o milho americano é o clima, pois o déficit hídrico vem diminuindo muito lentamente e está bem acima da média histórica. Com isso, o mercado está cauteloso com os dados do USDA, que mantiveram o grão valorizado”, finaliza.