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Petrobras convoca assembleia e dá passo importante para renovação do conselho

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Por Marta Nogueira e Letícia Fucuchima

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) – A Petrobras convocou para o dia 27 de abril uma assembleia de acionistas que definirá os novos representantes sindicais no conselho de administração da empresa, em um passo importante para o governo federal começar a fazer as mudanças prometidas ao estatal durante as eleições.

O governo indicou oito nomes para o colegiado, além de três candidatos adicionais. Do total, dois — incluindo o indicado para presidente do conselho — foram considerados inelegíveis, quatro elegíveis e os demais aguardam avaliação dos órgãos de controle da empresa.

Pietro Mendes, indicado à presidência, não passou na avaliação depois que o Comitê de Pessoas da Petrobras (COPE) considerou que o candidato só poderia assumir o cargo se renunciasse ao cargo de atual secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, permanecendo como licenciado servidor, afastado ou transferido do órgão regulador ANP, conforme ata do colegiado, divulgada na noite desta segunda-feira.

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Em relação a Rezende, a diretoria acatou a conclusão do COPE de que o indicado não preenche os requisitos necessários previstos no Estatuto Social da Petrobras por ser membro titular da Diretoria Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), consta da ata.

Após análises concluídas, os indicados da União Suzana Ribeiro, Bruno Moretti e Victor Saback receberam o aval do conselho, segundo documentos divulgados pela estatal.

O atual CEO e membro do colegiado, Jean Paul Prates, também teve seu nome aprovado internamente pela empresa antes de assumir o cargo em janeiro e terá seu nome revalidado na reunião.

A decisão sobre Mendes pode sinalizar alguma dificuldade para que o nome de Efrain Cruz seja aprovado, já que ele também faz parte do governo, sendo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

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A ata da mesa também mencionou processos no Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, concedeu liminar que suspendeu os efeitos do trecho da Lei das Estatais que restringe a indicação de conselheiros que exerçam cargos públicos.

O oitavo nome, cujas análises internas ainda não foram concluídas, é Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira.

Tendo em vista possíveis impedimentos de alguns de seus indicados à diretoria em razão do regimento interno da empresa, o Sindicato também apresentou, de forma complementar, para análise interna, três nomes que poderão ser convocados, a saber: Renato Campos Galuppo, Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Evamar José dos Santos.

Do lado dos minoritários, a Petrobras recebeu indicações dos já membros do colegiado, José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva fez várias promessas para reposicionar a Petrobras, incluindo mudanças no preço do combustível e na política de dividendos. Prates também falou sobre a revisão do plano estratégico, considerando a revisão da venda de ativos, mais investimentos em energia renovável e refino, entre outros assuntos.

O executivo, porém, vem dizendo que aguarda a posse da nova diretoria e diretoria para começar a colocar em prática as novas diretrizes. Os novos diretores foram recentemente aprovados pelo conselho e devem tomar posse na quarta-feira.

(Por Marta Nogueira no Rio de Janeiro e Letícia Fucuchima em São Paulo Edição por Eduardo Simões)



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