Pecuária de baixo carbono já é realidade no Brasil, afirma CEO da JBS na COP30

Pecuária de baixo carbono ganha escala com rastreabilidade e IA

A pecuária de baixo carbono já deixa de ser promessa e vira prática. Rastrear emissões com precisão ajuda a tomar decisões rápidas no dia a dia. IA e dados conectados mostram onde reduzir perdas e ampliar produtividade. Neste capítulo, vamos explicar como rastreabilidade e IA se movem juntos para escalar resultados.

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O que é rastreabilidade de carbono na pecuária

Rastreabilidade de carbono significa registrar atividades, animais, pastos e manejo. Assim, você sabe quem emite, quando e onde o carbono se move.

Como a IA ajuda

A IA analisa padrões nos dados para estimar emissões por lote, rebanho e área. Ela sugere ações simples, como rotacionar pastagens, ajustar a dieta e melhorar o manejo de dejetos.

Etapas para escalar

1. Faça diagnóstico das suas fontes de dados e metas de redução de carbono.
2. Conecte sensores simples, como coleiras, medidores de pastagem e bolso de notas digitais.
3. Configure um dashboard para acompanhar emissões, produção e custo.
4. Experimente IA em um lote ou fazenda piloto para validar ganhos.
5. Escale aos poucos com parcerias e treinamentos da equipe.
6. Monitore resultados e ajuste práticas com base nos dados coletados.

Com rastreabilidade e IA, você reduz custos por kg de carbono e ganha transparência para o mercado.

Casos de sucesso: Fazenda Nota 10 e produtores que removem carbono

Na Fazenda Nota 10, a remoção de carbono deixa de ser promessa e vira prática diária. A rotação de pastagens, o manejo de dejetos e a rastreabilidade eficiente ajudam a reduzir emissões e manter a produção estável.

A equipe acompanha dados simples para orientar cada decisão. Com menos desperdício de pasto, o rebanho fica mais saudável e o custo por kg produzido cai. O carbono passa a ficar retido no solo e no desempenho do animal, fortalecendo a sustentabilidade da fazenda.

Casos de sucesso reais

Casos como a Fazenda Nota 10 mostram que pequenos ajustes, repetidos ao longo do tempo, geram ganhos consistentes. Ela utiliza integração lavoura-pecuária (ILP) e rotação de pastagens para reduzir emissões. O resultado é menor carbono liberado por litro de leite ou kg de carne e maior produtividade por hectare.

Práticas que sustentam o sucesso

1. Rotação de pastagens com foco na recuperação do solo e na densidade de forragem.
2. Silvopastorismo ou plantas de cobertura para aumentar captura de carbono.
3. Gestão de dejetos com biodigestor para reduzir metano e melhorar a energia na propriedade.
4. Rastreamento com sensores simples para monitorar cobertura de solo, consumo e produção.

Como reproduzir em sua propriedade

1. Faça um diagnóstico dos dados disponíveis e das metas de carbono.
2. Escolha uma prática piloto com metas claras e prazos curtos.
3. Implemente em uma área reduzida e acompanhe com um dashboard simples.
4. Expanda aos poucos conforme os ganhos ficarem evidentes.

Casos de sucesso mostram que é possível melhorar a rentabilidade enquanto reduzimos o impacto ambiental. Com foco no carbono, a produção fica mais resiliente e o negócio agradece.

Privado e governo: coalizões que aceleram carbono negativo na pecuária

Coalizões entre privado e governo aceleram o carbono negativo na pecuária com ações práticas no campo.

Elas combinam financiamento, programas de incentivo, transferência de tecnologia e regras claras de reporte. Isso ajuda a reduzir emissões, melhorar a eficiência e abrir portas para mercados que valorizam a sustentabilidade.

Como funcionam as coalizões

O governo cria condições para investimentos em baixo carbono. As empresas privadas oferecem recursos, know-how e demanda de mercado. Juntas, elas promovem metas, prazos e métricas que orientam as fazendas pelo caminho certo.

Práticas apoiadas

• Rotação de pastagens com recuperação do solo e maior densidade de forragem.
• Silvopastorismo e plantas de cobertura para capturar carbono no solo.
• Biodigestores para tratar dejetos, reduzir metano e gerar energia na propriedade.
• Monitoramento com sensores simples e dashboards para acompanhar emissões, desempenho e custo.
• Treinamento técnico e assistência contínua via parcerias público-privadas.

Casos de sucesso e exemplos práticos

Fazendas piloto combinam ILP, manejo de pastagens e biodigestão com apoio de programas públicos e parceiros privados. Os resultados aparecem como menor emissão por litro de leite, melhor aproveitamento do pasto e redução de custos operacionais.

Como se envolver na prática

1. Faça um diagnóstico das metas de carbono e dos dados disponíveis.
2. Busque programas de carbono e parcerias com empresas interessadas em sustentabilidade.
3. Escolha uma prática piloto com metas simples e prazo curto.
4. Implemente em uma área reduzida e acompanhe com um dashboard simples.
5. Expanda conforme os ganhos ficarem evidentes e reportados com transparência.

Benefícios para o produtor incluem maior resiliência, acesso a mercados premium e melhoria da eficiência. Contudo, é fundamental manter dados confiáveis e gerir expectativas sobre prazos e custos.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.