A suinocultura enfrenta um desafio com doenças respiratórias causadas por diferentes bactérias, como Actinobacillus pleuropneumoniae, Haemophilus parasuis Isso é Pasteurella multocida. Este último é responsável pela pasteurelose suína, infecção no trato respiratório dos animais. “Esse microrganismo aproveita infecções primárias, como pneumonia enzoótica ou síndrome respiratória, para agir.
Com isso, causa sérios danos pulmonares aos animais de produção”, informa o veterinário Guilherme Moura, doutor em zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
Moura explica que a pasteurelose impõe dificuldades respiratórias aos animais infectados, além de causar uma série de lesões nos pulmões. “O prejuízo econômico é enorme. Esta doença coloca muita pressão nos custos de produção de suínos. A partir do momento da infecção, há gastos com remédios e desaceleração no desenvolvimento dos animais, além de baixo aproveitamento na hora de comercializar a carne. Pode-se ainda citar a maior probabilidade de óbito na fase de terminação”, alerta o especialista.
“Os produtores devem estar muito atentos à higiene dos locais onde vivem os animais para diminuir a possibilidade de contaminação”, recomenda Guilherme Moura. A bactéria está naturalmente presente nas membranas mucosas dos animais. No entanto, algumas condições – como estresse devido ao transporte ou manuseio, bem como clima frio e chuvoso – aumentam a probabilidade de manifestação do agente infeccioso.
Os sinais clínicos da pasteurelose suína envolvem febre, coriza e pneumonia, tosse e perda de peso.
(Com agência)
(Emanuely/Sou Agro)
