Pastagens do Antecipasto se destacam durante seca em MS

Pastagens do Antecipasto resistem à seca em MS

Antecipasto: A Solução para a Produção de Gado em Tempos de Seca

No Mato Grosso do Sul, a seca intensa tem afetado a produção agrícola, deixando os produtores em busca de alternativas viáveis para garantir a alimentação do gado. Nesse contexto, surge o Sistema Antecipasto, desenvolvido pela Embrapa, que promete revolucionar a integração lavoura-pecuária.

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Um Novo Horizonte para a Pecuária Sul-Mato-Grossense

O Antecipasto é um sistema de consórcio entre soja e capim que permite a entrada do gado no pasto até 60 dias antes do período tradicional, garantindo a disponibilidade de alimento mesmo em períodos de seca. A tecnologia está sendo adotada com sucesso na Estância Rosa Branca, em Rio Brilhante, mostrando seus benefícios em meio às adversidades climáticas.

Impactos Positivos na Pecuária e na Produção de Gado

Um Consórcio que Revoluciona a Integração Lavoura-Pecuária

O Sistema Antecipasto, com o consórcio entre soja e capim, tem impactos significativos na pecuária, proporcionando benefícios como a antecipação do pastejo, mesmo em condições climáticas desfavoráveis. A união entre a cultura a oleaginosa e a forrageira tem se mostrado promissora para superar os desafios da seca no Mato Grosso do Sul.

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Impactos positivos do sistema Antecipasto

O Sistema Antecipasto, desenvolvido pela Embrapa, tem impactos positivos significativos na pecuária e na produção agrícola. Esse sistema de consórcio entre soja e capim permite uma entrada mais precoce do gado no pasto, de 30 a 60 dias antes do período usual de pastejo em outros sistemas. Nesse sentido, o Antecipasto se destaca como uma alternativa viável em períodos de seca intensa, como o atual no Mato Grosso do Sul.

O papel do consórcio na integração lavoura-pecuária

O consórcio entre soja e capim oferece vantagens tanto para a produção agrícola quanto para a pecuária. Com o desenvolvimento do capim prejudicado em períodos de seca, a implantação do Antecipasto possibilita o pastejo mais cedo, mantendo o gado bem alimentado. Além disso, a escolha do capim BRS Tamani como o mais adequado para esse consórcio contribui para evitar competição com a soja, mantendo a produtividade da cultura.

A importância da escolha da cultivar de soja

Garantindo a eficácia do sistema Antecipasto

Outro ponto crucial é a escolha da cultivar de soja para o consórcio. É essencial selecionar uma cultivar que se adapte ao sistema, com resistência a herbicidas, bom porte e crescimento vegetativo vigoroso. O momento ideal para a dessecação pré-colheita da soja também influencia diretamente na eficácia do sistema Antecipasto, garantindo um aproveitamento máximo da tecnologia e dos benefícios proporcionados.

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Benefícios do Sistema Antecipasto: A revolução na pecuária

Neste artigo, pudemos compreender como o Sistema Antecipasto, desenvolvido pela Embrapa, surge como uma solução inovadora para integração lavoura-pecuária (ILP) em regiões afetadas pela forte seca. Através do consórcio entre soja e capim, o Antecipasto oferece benefícios significativos para a pecuária.

Um sistema adaptável e eficiente

O Antecipasto permite o uso do pasto de 30 a 60 dias antes do período normal de pastejo, garantindo alimentação para o gado mesmo em momentos de escassez de chuvas. O consórcio otimiza o uso da terra, sem comprometer a produtividade da soja, tornando-se uma alternativa viável e lucrativa para os produtores rurais.

Impactos positivos e futuro promissor

Com o BRS Tamani como capim ideal para o consórcio, a tecnologia do Antecipasto traz benefícios claros para a produção agropecuária. A experiência dos produtores que adotaram a prática mostra ganhos significativos de 2@/ha líquidos a mais no peso do boi. Além disso, a tecnologia se encaixa perfeitamente para quem faz ILP e deseja formar palhada, sinalizando um futuro promissor para a pecuária brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O Sistema Antecipasto: Integração Lavoura-Pecuária para enfrentar a seca

O Antecipasto é uma tecnologia que tem se destacado no Mato Grosso do Sul, especialmente em meio ao período de seca intenso. Desenvolvido pela Embrapa, o sistema consiste no consórcio entre soja e capim, permitindo a entrada do gado no pasto semanas antes do período tradicional. Saiba mais sobre essa inovação e como está impactando a agricultura na região.

FAQs sobre o Sistema Antecipasto

1. Qual é a proposta do Antecipasto?

O Antecipasto é um sistema de consórcio entre soja e capim que permite a integração lavoura-pecuária, possibilitando o pastejo antecipado do gado em relação a outros sistemas tradicionais.

2. Como a falta de chuvas afeta a produção de pasto?

Em períodos de seca, o desenvolvimento do capim pode ser prejudicado, atrasando o pastejo. Com o Antecipasto, o plantio do capim é feito após o crescimento da soja, permitindo o acesso mais precoce do gado ao pasto.

3. Qual é a importância do capim BRS Tamani no consórcio?

O capim BRS Tamani se destaca por características como porte pequeno, crescimento inicial lento e ausência de competição com a soja, sendo ideal para o consórcio e preservando a produtividade da oleaginosa.

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4. Quais são as recomendações para a cultivar de soja no sistema Antecipasto?

A soja utilizada deve ter resistência a herbicidas, porte de 90 cm a 110 cm, crescimento vegetativo vigoroso e bom fechamento de entrelinhas, mantendo o espaçamento tradicional entre 45 cm e 60 cm.

5. Quais são os benefícios práticos do Antecipasto?

O sistema proporciona ganhos de produtividade no peso do boi, permite a formação de palhada e se adapta a diferentes ambientes de produção, sendo uma solução eficiente para a integração lavoura-pecuária.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Pastagens do Antecipasto resistem a seca em MS
Dia de Campo na área do Sistema Antecipasto, na Estância Rosa Branca, em Rio Brilhante, MS (Foto: Sílvia Zoche Borges/Embrapa)

Antecipasto é o sistema de consórcio entre soja e capim, que propicia a entrada do gado no pasto de 30 a 60 dias antes do período de outros sistemas.

O Mato Grosso do Sul está passando por um período de seca intenso. Em Rio Brilhante, por exemplo, de acordo com os dados do Guia Clima, o município está sem chuvas expressivas desde 27 de maio de 2024 (abaixo de 5 mm).

Segundo o gerente técnico e engenheiro agrônomo da propriedade rural Estância Rosa Branca (Rio Brilhante), Carlos Eduardo Barbosa, mesmo com as intempéries, existe pasto disponível nesta safrinha para o gado. Porém, somente nas áreas onde foi implantado o sistema de produção desenvolvido pela Embrapa, e que está em fase de lançamento: o Sistema Antecipasto.

O Antecipasto é uma forma de integração lavoura-pecuária (ILP), em que é feito o consórcio de soja com capim (saiba mais). “Safrinha sem chuva pede Antecipasto”, garante Barbosa.

O pesquisador Luís Armando Zago Machado (foto), da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), líder no desenvolvimento da tecnologia, afirma que o consórcio impacta principalmente na pecuária.

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“Quando as chuvas são escassas, o desenvolvimento do capim fica prejudicado, o que atrasa o pastejo e toda a programação. Já no consórcio, o plantio do capim é feito depois de 20 dias do crescimento da soja, entre os estágios V3 e V4 da cultura”, explica o pesquisador, informando que, com isso, o gado pode entrar no pasto de 30 a 60 dias antes do período normal de pastejo.

Após vários testes, o capim que mais se adequou ao consórcio é o BRS Tamani que, por suas características (pequeno porte, crescimento inicial lento e não emitem colmos na fase vegetativa ou emitem colmos finos), não compete com a oleaginosa. “A soja é a cultura que paga a conta do sistema. Não podemos comprometer a produtividade da soja”, explica o pesquisador.

Como explica o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia, do mesmo Centro de Pesquisa, o importante não é qual a cultivar de soja, mas seu padrão de crescimento, “porque existem várias no mercado e diferentes programas de melhoramento genético”.

Entre as características, a soja deve ter resistência a herbicidas, ter porte em torno de 90 cm a 110 cm e crescimento vegetativo vigoroso com bom fechamento de entrelinhas. O espaçamento entrelinhas da oleaginosa não precisa ser modificado, sendo entre 45 cm e 60 cm.

O momento ideal para a dessecação pré-colheita da soja é a partir do estádio reprodutivo R7.2, quando a planta está bem amarelada, não ocorrendo a perda de produtividade nem a eficiência da dessecação.

O gerente técnico da Estância, Carlos Barbosa, conta que participa das pesquisas da Embrapa, testando forragens, doses, espaçamentos, épocas e cultivares de soja, há cinco safras. “Existe um custo a mais com a BRS Tamani (capim mais adequado ao consórcio) e com a dessecação, mas temos 2@/ha líquidos a mais (no peso do boi)”.

Segundo os pesquisadores, os benefícios da tecnologia dependem dos objetivos e limitações de cada ambiente de produção, mas, de acordo com Garcia, “a tecnologia se encaixa como uma ‘luva’ para quem faz a ILP e para quem quer formar palhada”.

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