Pastagem: dicas para transição seca-águas

Pastagem: dicas para transição seca-águas

Manejo de Pastagens: Transição da Seca para o Período Chuvoso

Por Janaína Marcelo, Zootecnista

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil. Para abordar esse assunto, conversamos com a especialista em forragem, a zootecnista Janaína Marcelo, doutora em forragicultura. Assista ao vídeo abaixo e confira. Ela compartilhou seus insights sobre a transição da seca para o período chuvoso.

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Mais de 95% do leite e 99% da carne produzidos no Brasil provêm de pastagens. No entanto, a pecuária enfrenta desafios significativos relacionados ao manejo dessas pastagens. O sucesso da pecuária depende da transformação eficaz da forragem em ganho de peso animal. Uma pequena mudança no manejo pode resultar em um aumento de até 20% no desempenho dos animais.

A Transição: de Seca para as Águas

A transição entre o período seco e o chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens. O capim não cresce na seca devido à falta de chuva e luz solar, além da baixa temperatura em muitas regiões do Brasil. Com a chegada das chuvas e o aumento da temperatura, as plantas entram em seu estado fisiológico ideal para rebrotar rapidamente.

Erros Comuns no Manejo de Pastagens

Dois erros frequentes nessa época são:

  • Manter o gado em pastos já desgastados pela seca: Isso prejudica a rebrota, e os animais podem ter diarreia devido à alta ingestão de folhas novas.
  • Manter pastos com excesso de capim, impedindo a entrada de luz: Isso cria sombra e resulta em capim alto com poucas folhas, o que prejudica o desempenho dos animais.

A Solução: Manejo Estratégico

Para superar esses problemas, o pecuarista deve fazer uma “roçada estratégica” no início da transição. Isso envolve cortar o capim abaixo da altura de resíduo, permitindo que a luz alcance a base das touceiras e estimule o surgimento de novos perfilhos. A adubação é outra ferramenta crucial. A aplicação de até 50 kg de nitrogênio por hectare no início das chuvas estimula uma rebrota vigorosa. No entanto, a adubação deve estar alinhada com a capacidade de suporte do pasto. Se houver excesso de forragem e falta de gado para consumi-la, a adubação será ineficaz. Além disso, é importante considerar a reposição do rebanho e a genética dos animais. Com o abate de fêmeas em alta, é essencial se preparar para a reposição e investir em genética de qualidade para garantir a sustentabilidade da pecuária.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Sumário:

1. Introdução
2. Importância do manejo de pastagens na pecuária de corte
3. Transição da seca para o período chuvoso
3.1 Momento crítico para o manejo de pastagens
3.2 Crescimento do capim com a chegada das chuvas
4. Erros comuns no manejo de pastagens durante a transição
4.1 Manter o gado em pastos desgastados
4.2 Manter pastos com excesso de capim
5. Solução: manejo estratégico
5.1 Roçada estratégica no início da transição
5.2 Adubação como ferramenta crucial
5.3 Considerações sobre reposição do rebanho e genética dos animais
6. Conclusão.

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil. Para abordar esse assunto, conversamos com a especialista em forragem, a zootecnista Janaína Marcelo, doutora em forragicultura. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Ela compartilhou seus insights sobre a transição da seca para o período chuvoso. Mais de 95% do leite e 99% da carne produzidos no Brasil provêm de pastagens.

No entanto, a pecuária enfrenta desafios significativos relacionados ao manejo dessas pastagens.

O sucesso da pecuária depende da transformação eficaz da forragem em ganho de peso animal.

Uma pequena mudança no manejo pode resultar em um aumento de até 20% no desempenho dos animais.

A transição: de seca para as águas

Manejo do gado em área de pasto. Foto: Reprodução

A transição entre o período seco e o chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens.

O capim não cresce na seca devido à falta de chuva e luz solar, além da baixa temperatura em muitas regiões do Brasil.

Com a chegada das chuvas e o aumento da temperatura, as plantas entram em seu estado fisiológico ideal para rebrotar rapidamente.

Erros comuns no manejo de pastagens

Vacas em área de pasto. Foto: Reprodução
Vacas em área de pasto. Foto: Reprodução

Dois erros frequentes nessa época são:

  1. Manter o gado em pastos já desgastados pela seca: Isso prejudica a rebrota, e os animais podem ter diarreia devido à alta ingestão de folhas novas.
  2. Manter pastos com excesso de capim, impedindo a entrada de luz: Isso cria sombra e resulta em capim alto com poucas folhas, o que prejudica o desempenho dos animais.

A solução: manejo estratégico

Bovinos em área de pastagem na fazenda. Foto: Divulgação
Bovinos em área de pastagem na fazenda. Foto: Divulgação

Para superar esses problemas, o pecuarista deve fazer uma “roçada estratégica” no início da transição.

Isso envolve cortar o capim abaixo da altura de resíduo, permitindo que a luz alcance a base das touceiras e estimule o surgimento de novos perfilhos.

A adubação é outra ferramenta crucial. A aplicação de até 50 kg de nitrogênio por hectare no início das chuvas estimula uma rebrota vigorosa.

No entanto, a adubação deve estar alinhada com a capacidade de suporte do pasto. Se houver excesso de forragem e falta de gado para consumi-la, a adubação será ineficaz.

Além disso, é importante considerar a reposição do rebanho e a genética dos animais. Com o abate de fêmeas em alta, é essencial se preparar para a reposição e investir em genética de qualidade para garantir a sustentabilidade da pecuária.

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil. Neste artigo, conversamos com a especialista em forragem, a zootecnista Janaína Marcelo, doutora em forragicultura, para abordar esse assunto tão importante.

A pecuária brasileira é responsável pela produção de mais de 95% do leite e 99% da carne do país. No entanto, enfrenta desafios significativos relacionados ao manejo das pastagens. O sucesso da pecuária está diretamente ligado à transformação eficaz da forragem em ganho de peso animal, e uma pequena mudança no manejo pode resultar em um aumento de até 20% no desempenho dos animais.

Um dos momentos críticos para o manejo de pastagens é a transição entre o período seco e o chuvoso. Durante a seca, o capim não cresce devido à falta de chuva, luz solar e baixa temperatura em muitas regiões do Brasil. No entanto, com a chegada das chuvas e o aumento da temperatura, as plantas entram em seu estado fisiológico ideal para rebrotar rapidamente.

Durante essa transição, é comum cometer dois erros frequentes no manejo de pastagens. O primeiro é manter o gado em pastos já desgastados pela seca, prejudicando a rebrota das plantas e aumentando o risco de diarreia em animais devido à alta ingestão de folhas novas. O segundo erro é manter pastos com excesso de capim, impedindo a entrada de luz e resultando em capim alto com poucas folhas, o que prejudica o desempenho dos animais.

Para superar esses problemas, é necessário adotar um manejo estratégico. Uma prática recomendada é fazer uma “roçada estratégica” no início da transição, cortando o capim abaixo da altura de resíduo. Isso permite que a luz alcance a base das touceiras e estimule o surgimento de novos perfilhos. Além disso, a adubação é uma ferramenta crucial nesse processo. A aplicação de até 50 kg de nitrogênio por hectare no início das chuvas estimula uma rebrota vigorosa. No entanto, é importante ressaltar que a adubação deve estar alinhada com a capacidade de suporte do pasto. Se houver excesso de forragem e falta de gado para consumi-la, a adubação será ineficaz.

Outro ponto importante a ser considerado no manejo de pastagens é a reposição do rebanho e a genética dos animais. Com o abate de fêmeas em alta, é essencial se preparar para a reposição e investir em genética de qualidade, garantindo assim a sustentabilidade da pecuária.

Em resumo, o manejo de pastagens é uma prática fundamental para o sucesso da pecuária de corte no Brasil. Durante a transição entre o período seco e o chuvoso, é necessário adotar um manejo estratégico, cortando o capim abaixo da altura de resíduo e realizando adubação adequada. Além disso, é importante considerar a reposição do rebanho e a genética dos animais. Com as devidas práticas de manejo, é possível aumentar o desempenho dos animais e garantir a sustentabilidade da pecuária brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil. Para abordar esse assunto, conversamos com a especialista em forragem, a zootecnista Janaína Marcelo, doutora em forragicultura. Assista ao vídeo abaixo e confira. Ela compartilhou seus insights sobre a transição da seca para o período chuvoso. Mais de 95% do leite e 99% da carne produzidos no Brasil provêm de pastagens. No entanto, a pecuária enfrenta desafios significativos relacionados ao manejo dessas pastagens. O sucesso da pecuária depende da transformação eficaz da forragem em ganho de peso animal. Uma pequena mudança no manejo pode resultar em um aumento de até 20% no desempenho dos animais.

A transição: de seca para as águas
Manejo do gado em área de pasto. Foto: Reprodução
A transição entre o período seco e o chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens. O capim não cresce na seca devido à falta de chuva e luz solar, além da baixa temperatura em muitas regiões do Brasil. Com a chegada das chuvas e o aumento da temperatura, as plantas entram em seu estado fisiológico ideal para rebrotar rapidamente.

Erros comuns no manejo de pastagens
Vacas em área de pasto. Foto: Reprodução
Dois erros frequentes nessa época são:
1. Manter o gado em pastos já desgastados pela seca: Isso prejudica a rebrota, e os animais podem ter diarreia devido à alta ingestão de folhas novas.
2. Manter pastos com excesso de capim, impedindo a entrada de luz: Isso cria sombra e resulta em capim alto com poucas folhas, o que prejudica o desempenho dos animais.

A solução: manejo estratégico
Bovinos em área de pastagem na fazenda. Foto: Divulgação
Para superar esses problemas, o pecuarista deve fazer uma “roçada estratégica” no início da transição. Isso envolve cortar o capim abaixo da altura de resíduo, permitindo que a luz alcance a base das touceiras e estimule o surgimento de novos perfilhos. A adubação é outra ferramenta crucial. A aplicação de até 50 kg de nitrogênio por hectare no início das chuvas estimula uma rebrota vigorosa. No entanto, a adubação deve estar alinhada com a capacidade de suporte do pasto. Se houver excesso de forragem e falta de gado para consumi-la, a adubação será ineficaz. Além disso, é importante considerar a reposição do rebanho e a genética dos animais. Com o abate de fêmeas em alta, é essencial se preparar para a reposição e investir em genética de qualidade para garantir a sustentabilidade da pecuária.

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil. A transição entre o período seco e o chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens, pois é quando as plantas têm a oportunidade de rebrotar rapidamente. No entanto, é comum cometer erros nessa época, como manter o gado em pastos desgastados pela seca e manter pastos com excesso de capim. Para superar esses problemas, é necessário adotar um manejo estratégico, que inclui roçada estratégica e adubação adequada. Além disso, é importante considerar a reposição do rebanho e investir em genética de qualidade para garantir a sustentabilidade da pecuária.

Perguntas e Respostas:

1. Por que a transição de seca para chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens?

R: A transição de seca para chuvoso é um momento crítico para o manejo de pastagens porque é quando as plantas têm a oportunidade de rebrotar rapidamente.

2. Quais são os erros comuns no manejo de pastagens nessa época?

R: Os erros comuns no manejo de pastagens nessa época são manter o gado em pastos desgastados pela seca e manter pastos com excesso de capim.

3. Como superar os problemas no manejo de pastagens durante a transição de seca para chuvoso?

R: Os problemas no manejo de pastagens durante a transição de seca para chuvoso podem ser superados através de uma roçada estratégica no início da transição, adubação adequada e considerando a reposição do rebanho e genética dos animais.

4. Qual é a importância da adubação no manejo de pastagens?

R: A adubação é uma ferramenta crucial no manejo de pastagens, pois estimula uma rebrota vigorosa. No entanto, ela deve estar alinhada com a capacidade de suporte do pasto.

5. O que é necessário considerar para garantir a sustentabilidade da pecuária?

R: Para garantir a sustentabilidade da pecuária, é necessário considerar a reposição do rebanho e investir em genética de qualidade.

É sempre bom revisitar o tema do manejo de pastagens, uma vez que ele é essencial para a pecuária de corte no Brasil.

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