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Paranaenses dominam o mercado pecuário?! 🤔

Descubra os municípios líderes na produção pecuária no Paraná

Você sabia que o Paraná tem quatro municípios que lideram o ranking nacional em produção pecuária? Descubra mais sobre esses municípios campeões e como se destacam em suas áreas de vocação econômica. Acompanhe esta análise detalhada que mostra como essas cidades se tornaram referência no cenário agropecuário brasileiro.

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Conheça os campeões em produção pecuária do estado

Castro e Toledo se destacam cada um em sua respectiva área, liderando a produção de leite e rebanho suíno, respectivamente. Já Arapoti e Nova Aurora são referências na produção de mel e na criação de peixes. Descubra como esses municípios alcançaram o topo em suas atividades agropecuárias e quais são os desafios enfrentados por eles.

Explore o potencial agropecuário paranaense

Neste artigo, vamos mergulhar no cenário produtivo desses municípios paranaenses e entender o que os torna tão especiais no contexto da produção nacional. Acompanhe as histórias, os números e os desafios enfrentados por esses produtores que se destacam no setor agropecuário do estado e do país.

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Castro, maior produtor de leite

Localizado na região dos Campos Gerais, o município de Castro mantém-se no topo da produção nacional de leite. É o que mostra a Pesquisa da Pecuária Municipal 2022, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2022, o município produziu mais de 426,6 milhões de litros de leite. O volume produzido é 11% maior que em 2021, quando Castro somou 381,7 milhões de litros produzidos.

O Deral (Departamento de Economia Rural), órgão ligado à Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), destaca que o VBP (Valor Bruto da Produção) do leite em Castro – a riqueza advinda da atividade – ultrapassou R$ 1,1 bilhão em 2022.

DESAFIOS

Entre os maiores desafios dos produtores, o presidente do sindicato aponta a sobrevivência financeira.

“O pequeno produtor tem que ser muito produtivo para se manter a longo prazo. Por outro lado, o que produz mais precisa ter escala para sustentar um grupo de funcionários. São desafios de custo. Hoje a guerra é contra a queda de preço em virtude da facilitação da importação de leite, principalmente de países do Mercosul, já que as questões cambiais ficaram mais favoráveis.”

A Castrolanda é o principal nome quando se fala na cadeia do leite em Castro. A cooperativa atua desde a assistência técnica, logística do produto para a indústria, beneficiamento e comercialização.

Em 2022, o faturamento bruto da companhia alcançou R$ 7,2 bilhões. A cooperativa possui  446 cooperados na área do leite – desse total, 277 são de Castro.

No ano de 2021 a produção de leite da Castrolanda foi de 435 milhões de litros, e no ano de 2022 atingiu a marca de 472 milhões de litros, um aumento de quase 10% com relação ao ano anterior.

“A pecuária de leite foi a primeira atividade de atuação da cooperativa e, com muito trabalho, dedicação e investimento dos produtores, alcança patamares cada vez melhores quando falamos em produtividade por animal”, celebra Willem Berend Bouwman, diretor-presidente da Castrolanda.

A cooperativa capta diariamente mais de 1 milhão de litros de leite, e a maior parte dessa produção é oriunda dos produtores castrenses.

“É um município privilegiado pelo clima, favorável para produção de leite, e enquanto vemos a produção de outras regiões cair, aqui a produção tem aumentado cerca de 8% ao ano. É uma região pequena com alta concentração de rebanhos, em que os produtores, além do volume, recebem também pela qualidade do leite entregue à indústria”, conclui.

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Conclusão: A importância da produção pecuária para o Paraná

O estudo realizado pelo IBGE ressaltou a relevância dos municípios paranaenses de Castro, Arapoti, Nova Aurora e Toledo na produção pecuária nacional. Essas regiões se destacam em rebanho suíno, produção de leite, criação de peixes e rebanho suíno, respectivamente.

É fundamental reconhecer o empenho dos produtores locais e a estruturação das cadeias produtivas para alcançar resultados expressivos. No entanto, os desafios financeiros e as questões relacionadas ao mercado internacional evidenciam a necessidade de constante inovação e adaptação por parte dos envolvidos.

O trabalho conjunto entre os produtores, cooperativas e órgãos governamentais é essencial para superar esses desafios e manter a posição de destaque do Paraná no cenário nacional da produção pecuária. A valorização do setor e o apoio às iniciativas locais são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a continuidade do sucesso dessas atividades agropecuárias.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo


Artigo sobre Produção Pecuária no Paraná

O Paraná lidera a produção pecuária nacional

O Paraná tem quatro municípios que se destacam nacionalmente em diferentes áreas da produção pecuária, de acordo com o estudo realizado pelo IBGE. Toledo, Castro, Arapoti e Nova Aurora são os líderes em rebanho suíno, produção de leite, mel e criação de peixes, respectivamente. Neste artigo, vamos explorar mais detalhes sobre os municípios de Castro e Toledo e suas contribuições para o setor agropecuário.

Castro, o maior produtor de leite do país

O município de Castro, localizado na região dos Campos Gerais, mantém a liderança nacional na produção de leite. Em 2022, foram produzidos mais de 426,6 milhões de litros de leite em Castro, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

FAQs

Pergunta 1: Quantos litros de leite foram produzidos em Castro em 2022?

Resposta 1: Castro produziu mais de 426,6 milhões de litros de leite em 2022.

Pergunta 2: Qual foi o VBP do leite em Castro em 2022?

Resposta 2: O VBP do leite em Castro ultrapassou R$ 1,1 bilhão em 2022.

Pergunta 3: Quantos produtores de leite existem em Castro?

Resposta 3: Há 800 produtores de leite em Castro.

Pergunta 4: Qual é o faturamento bruto da Castrolanda em 2022?

Resposta 4: Em 2022, o faturamento bruto da Castrolanda alcançou R$ 7,2 bilhões.

Pergunta 5: Como está a produção de leite no Brasil em comparação aos anos anteriores?

Resposta 5: A produção de leite no Brasil teve uma redução de 1,6% em 2022 em comparação ao ano anterior.

Toledo tem o maior rebanho suíno do Brasil

Toledo se destaca como o município brasileiro com o maior rebanho de suínos no país. A suinocultura é a principal atividade econômica em Toledo, gerando riquezas significativas para o município.

FAQs

Pergunta 1: Quantos cabeças de suínos havia em Toledo em 2022?

Resposta 1: O plantel alcançou quase 910 mil cabeças em Toledo em 2022.

Pergunta 2: Qual é o VBP gerado pela suinocultura em Toledo?

Resposta 2: A suinocultura gerou R$ 1,3 bilhão em riquezas para Toledo em 2022.

Pergunta 3: Quantos produtores se dedicam à suinocultura em Toledo?

Resposta 3: Toledo conta com 681 produtores que se dedicam à suinocultura comercial.

Pergunta 4: Como está o rebanho de suínos no Brasil em 2022?

Resposta 4: O rebanho de suínos cresceu 4,3% em 2022 no Brasil, alcançando o recorde de 44,4 milhões de animais.

Pergunta 5: O que tem estimulado o crescimento do rebanho de suínos no Brasil?

Resposta 5: A peste suína africana na China tem incentivado o crescimento do rebanho de suínos no Brasil, com a China se tornando o principal destino das exportações brasileiras de carne suína.


Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Paraná tem quatro municípios que lideram, cada um em sua área, o ranking de produção pecuária nacional, conforme mostra estudo que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza todos os anos. Trata-se da Pesquisa da Pecuária Municipal. A última lista divulgada foi realizada com base em dados de 2022, publicada no segundo semestre de 2023.

A pesquisa reforçou a liderança de Toledo quando o assunto é rebanho de suínos. Castro e Arapoti saem na frente em produção de leite e mel, respectivamente. Já Nova Aurora lidera na criação de peixes. 

Neste fim de semana (2 e 3)  e na edição de 9/10 de março, a Folha de Londrina traz um Raio X da produção agropecuária nesses municípios campeões em suas áreas de vocação econômica, começando com Castro e Toledo. 

Castro, maior produtor de leite 

Localizado na região dos Campos Gerais, o município de Castro mantém-se no topo da produção nacional de leite. É o que mostra a Pesquisa da Pecuária Municipal 2022, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2022, o município produziu mais de 426,6 milhões de litros de leite. O volume produzido é 11% maior que em 2021, quando Castro somou 381,7 milhões de litros produzidos.

O Deral (Departamento de Economia Rural), órgão ligado à Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), destaca que o VBP (Valor Bruto da Produção) do leite em Castro – a riqueza advinda da atividade – ultrapassou R$ 1,1 bilhão em 2022.

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O Sindicato Rural aponta haver 800 produtores de leite em Castro. “Trata-se de uma cadeia extremamente bem estruturada que adquiriu tecnologia a partir da imigração europeia recente, principalmente holandesa”, destaca Eduardo Medeiros Gomes, presidente do Sindicato Rural de Castro.

A cadeia inclui fábricas de ração, assistência técnica veterinária, formação profissional (Centro de Treinamento para Pecuaristas e Senar), além de cooperativas que também atuam como indústrias – caso da Castrolanda. “Além de tudo isso, o clima em Castro é favorável para a produção de alimentos para os animais.”

DESAFIOS

Entre os maiores desafios dos produtores, o presidente do sindicato aponta a sobrevivência financeira.

“O pequeno produtor tem que ser muito produtivo para se manter a longo prazo. Por outro lado, o que produz mais precisa ter escala para sustentar um grupo de funcionários. São desafios de custo. Hoje a guerra é contra a queda de preço em virtude da facilitação da importação de leite, principalmente de países do Mercosul, já que as questões cambiais ficaram mais favoráveis.”

A Castrolanda é o principal nome quando se fala na cadeia do leite em Castro. A cooperativa atua desde a assistência técnica, logística do produto para a indústria, beneficiamento e comercialização.

Em 2022, o faturamento bruto da companhia alcançou R$ 7,2 bilhões. A cooperativa possui  446 cooperados na área do leite – desse total, 277 são de Castro.

No ano de 2021 a produção de leite da Castrolanda foi de 435 milhões de litros, e no ano de 2022 atingiu a marca de 472 milhões de litros, um aumento de quase 10% com relação ao ano anterior.

“A pecuária de leite foi a primeira atividade de atuação da cooperativa e, com muito trabalho, dedicação e investimento dos produtores, alcança patamares cada vez melhores quando falamos em produtividade por animal”, celebra Willem Berend Bouwman, diretor-presidente da Castrolanda.

A cooperativa capta diariamente mais de 1 milhão de litros de leite, e a maior parte dessa produção é oriunda dos produtores castrenses.

“É um município privilegiado pelo clima, favorável para produção de leite, e enquanto vemos a produção de outras regiões cair, aqui a produção tem aumentado cerca de 8% ao ano. É uma região pequena com alta concentração de rebanhos, em que os produtores, além do volume, recebem também pela qualidade do leite entregue à indústria”, conclui.

NACIONAL

Na contramão de Castro, com aumento no volume produzido, a pesquisa do IBGE aponta que a produção de leite foi estimada em 34,6 bilhões de litros em 2022 no Brasil, redução de 1,6% em comparação ao ano anterior.

A produção tem sido decrescente desde 2020, quando alcançou o recorde da série (35,3 bilhões de litros). O IBGE analisa que a alta dos custos e a redução das margens têm desestimulado a produção.

Entre as regiões brasileiras, o Sul manteve a liderança reconquistada em 2021, com uma participação de 33,8% no ano passado, seguido de perto pelo Sudeste com 33,6%.

Seis dos dez principais municípios em produção de leite foram mineiros e três do Paraná. Na segunda posição nacional, também está um município paranaense, Carambeí, com a produção de 255 milhões de litros em 2022. (Com informações do IBGE)

Toledo tem o maior rebanho suíno do Brasil 

Toledo é o município brasileiro com o maior rebanho de suínos no Brasil, atesta a Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.

O topo nesse ranking é essencial para manter Toledo como o detentor do maior VBP (Valor Bruto de Produção do Paraná), que chegou a quase R$ 4,2 bilhões em 2022.

Desse volume, a suinocultura – principal atividade agropecuária do município – gerou R$ 1,3 bilhão em riquezas no campo, o que representa 30% do total do VBP, segundo levantamento feito pelo Deral (Departamento de Economia Rural), órgão ligado à Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento).

Em 2022, o plantel alcançou quase 910 mil cabeças em Toledo, um crescimento de quase 5% em comparação a 2021, quando foram registradas 869,2 mil cabeças.

HISTÓRIA

Diego Bonaldo, secretário do Agronegócio, Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Toledo, reforça que o destaque do município na suinocultura pode ser explicado historicamente.

“Toledo vem de uma colonização baseada em propriedades menores – 90% delas têm até 4 módulos fiscais. A produção começa na década de 1950. Em 1959, alguns empreendedores produtores se uniram e criaram um frigorífico pioneiro. Mais tarde, ele foi adquirido pela BRF, Sadia na época, e começou toda a expansão, tornando Toledo não só o maior produtor, como também a planta que mais abate suínos no Brasil”, destaca.

Aliado a isso, o secretário explica que o cooperativismo é muito forte na região, o que proporciona uma maior união de forças entre os produtores.

“A cadeia produtiva da suinocultura é muito grande, desde o produtor, passa por frigorífico, transporte, ração, insumos para a produção, tecnologias, então é um setor que tem uma base econômica muito forte, gera muitos negócios.”

Dados da secretaria apontam que o município de Toledo conta hoje com 681 produtores que se dedicam à suinocultura comercial. “A produção é comercializada para abatedouros localizados em Toledo e região, como BRF, Frimesa, Bolson, Coovicapar, entre outros.”

O secretário destaca que Toledo conta hoje com 400 km de rodovias municipais asfaltadas, e o restante da malha de estradas rurais tem manutenção adequada com solo brita. “Além disso, a prefeitura fornece pedra brita, terraplanagem, escavação de esterqueira e outros serviços aos produtores”, conclui.

DE FAMÍLIA

Geni Bamberg cria suínos em Toledo há 25 anos, sempre trabalhando junto a uma integradora. Desde criança, porém, a produtora já acompanhava a atividade junto aos pais.

Para alcançar o máximo em produção e qualidade, a produtora adota algumas práticas. Uma delas é o bom manejo no arraçoamento (alimentar os suínos com ração) e verificar as condições ambientais da granja com frequência.

“Identificamos os animais que precisam ser medicados, separando os que estão mais fracos para uma atenção especial. Isso influencia diretamente no resultado”, destaca.

Alguns equipamentos garantem maior qualidade ao plantel, como dosadores de medicamento via água e o sistema de nebulização – técnica que tem como benefícios o resfriamento e a limpeza do suíno, reduzindo o comportamento agressivo do animal, entre outros.

Bamberg é presidente da Assuinoeste, associação que representa produtores de suínos de 50 municípios do oeste paranaense.

“Os maiores desafios dos produtores hoje são a falta de mão de obra qualificada, lidar com os dejetos resultantes da atividade e a falta de uma remuneração melhor, inclusive para que possa haver sucessão familiar. Por outro lado, termos uma representatividade faz toda a diferença para buscarmos melhores condições e lutarmos por políticas públicas para o setor”, conclui.

NACIONAL

A pesquisa do IBGE aponta que o rebanho de suínos cresceu 4,3% em 2022 no Brasil, chegando ao recorde de 44,4 milhões de animais.

A Região Sul reúne 51,9% do efetivo nacional. O IBGE analisa que, com a peste suína africana na China, o crescimento do rebanho de matrizes e de suínos foi estimulado, e a China passou a ser o principal destino das exportações brasileiras de carne.

“Além disso, as associações ligadas ao setor vêm trabalhando para reduzir os gargalos no consumo interno de carne suína, trazendo novos cortes e facilidades no preparo, e o consumo per capita nacional vem crescendo”, explica Mariana Oliveira, analista da pesquisa do IBGE.

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