Incêndios no Pantanal: Um desastre ambiental em crescimento
Mais de um mês de destruição e sem previsão de trégua
O Pantanal, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do planeta, está atualmente enfrentando uma crise ambiental devastadora. Há mais de um mês, incêndios têm consumido implacavelmente esse bioma único, que abriga uma variedade de espécies vegetais e animais. O número de focos de incêndio registrados em novembro deste ano já ultrapassou as estatísticas de qualquer outro mês nos últimos 20 anos. O aumento nas queimadas em relação ao mesmo período do ano anterior é alarmante, com um aumento de mais de 1.400%, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A combinação perigosa de tempo seco e onda de calor
O tempo seco e a onda de calor que atingem a região atualmente têm criado as condições perfeitas para a propagação dos incêndios. A vegetação e a fauna desse ecossistema único estão sendo devastadas, e a situação se agrava a cada dia.
No último dia 15, o fogo chegou a se alastrar até a rodovia Transpantaneira, mas as equipes de brigadistas conseguiram contê-las antes que alcançassem as casas. No entanto, os danos já são extensos e os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que abrigam o Pantanal, decretaram situação de emergência na região norte para mobilizar esforços e recursos no combate aos incêndios.
Ainda sem respostas claras sobre a causa dos incêndios
A causa dos incêndios ainda está sendo investigada pelos especialistas. A possibilidade de que alguns tenham sido iniciados por quedas de raios e outros por ação humana é avaliada. Segundo o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, ainda não é possível afirmar se todos os incêndios tiveram origem natural ou se foram resultado de crimes ambientais, onde pessoas ateiam fogo intencionalmente para destruir a vegetação. No ano passado, mais de 30% do território do Pantanal foi devastado pelas chamas.
Diante da gravidade da situação, as equipes de brigadistas têm sido reforçadas e contam atualmente com mais de 300 servidores, além de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também têm fornecido apoio nessa luta contra as chamas.
É inegável que a situação vivida no Pantanal é urgente e demanda ação imediata. Se medidas efetivas não forem tomadas para conter e controlar os incêndios, as consequências ambientais e socioeconômicas serão irreversíveis.
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Sumário:
1. Introdução
1.1 O fogo no Pantanal
1.2 Aumento de queimadas em relação ao ano anterior
2. Situação atual
2.1 Fogo invade a rodovia Transpantaneira
2.2 Situação de emergência decretada pelos governos
3. Causas dos incêndios
3.1 Investigação em andamento
3.2 Possibilidade de ação humana
3.3 Fogo de 2020
3.4 Raios atingem áreas do Pantanal
3.5 Reforço nas equipes de brigadistas
Há mais de um mês, o fogo consome o Pantanal, e não há previsão de trégua. Em 16 dias de novembro deste ano, foram registrados 3.098 focos de incêndio no bioma, um recorde histórico para o mês desde 2002, quando foram contabilizados 2.328 focos.
Em relação ao mesmo período de 2022, o aumento de queimadas ultrapassa 1.400%, conforme monitoramento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O tempo seco e a onda de calor favorecem o grande número de incêndios, que destroem a vegetação e a fauna.
Na última quarta-feira (15), o fogo chegou a invadir a rodovia Transpantaneira. As chamas foram controladas pelas equipes de brigadistas e não alcançaram as casas.
Os incêndios levaram os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que abrigam o bioma, a decretar situação de emergência na região norte do Pantanal.
Causa dos incêndios
A causa dos incêndios ainda está sob investigação. Os especialistas avaliam se começaram por causa da queda de raios ou por ação humana.
“Não foi possível esclarecer se todos os incêndios no Pantanal se iniciaram com um raio, uma descarga elétrica, ou não, como em 2020, quando muitos foram por crime ambiental, alguém botando fogo para destruir a vegetação”, disse o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.
Em 2020, o fogo queimou mais de 30% do território do Pantanal, na porção brasileira, o equivalente a 44.998 quilômetros quadrados.
No dia 21 de outubro deste ano, três raios atingiram o Parna do Pantanal, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Dorochê e uma propriedade particular.
Para tentar controlar as chamas, as equipes de brigadistas foram reforçadas.
Atualmente, há mais de 300 servidores no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios.
O contingente foi reforçado recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Pantanal está sendo consumido por incêndios há mais de um mês e não há previsão de trégua. Em apenas 16 dias de novembro deste ano, foram registrados 3.098 focos de incêndio no bioma, o que representa um recorde histórico desde 2002, quando foram contabilizados 2.328 focos. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de mais de 1.400% nas queimadas, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Esses incêndios são favorecidos pelo tempo seco e pela onda de calor, que proporcionam condições propícias para a propagação do fogo. Infelizmente, essa situação tem causado a destruição da vegetação e da fauna do Pantanal.
No dia 15 de novembro, o fogo chegou a invadir a rodovia Transpantaneira, mas as equipes de brigadistas conseguiram controlar as chamas, evitando que atingissem as casas da região. Diante da gravidade da situação, os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que abrigam o bioma, decretaram situação de emergência na região norte do Pantanal.
A causa desses incêndios ainda está sob investigação. Especialistas estão avaliando se eles foram provocados por quedas de raios ou por ação humana. Segundo o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, não foi possível esclarecer se todos os incêndios no Pantanal começaram por meio de raios, como ocorreu em 2020, ou se foram provocados por crimes ambientais, ou seja, pessoas que atearam fogo para destruir a vegetação. No ano passado, mais de 30% do território do Pantanal brasileiro foi queimado, o que equivale a 44.998 quilômetros quadrados.
Para combater as chamas, as equipes de brigadistas receberam reforço. Atualmente, mais de 300 servidores estão trabalhando no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios. Essa força-tarefa foi reforçada recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A situação no Pantanal é alarmante e demanda ações urgentes para controlar e extinguir os incêndios. A preservação desse bioma é fundamental não apenas para a biodiversidade brasileira, mas também para todo o planeta. É preciso investir em medidas de prevenção, combate e conscientização ambiental para evitar que novos episódios como esse ocorram no futuro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
O Pantanal enfrenta uma crise sem precedentes devido aos incêndios que consomem sua vegetação e colocam em risco sua fauna. O aumento alarmante de focos de incêndio no mês de novembro de 2023 evidencia a gravidade da situação. A causa dos incêndios ainda está sob investigação, mas tanto a ação humana quanto os fenômenos naturais como a queda de raios são considerados possíveis motivos. É urgente que medidas sejam tomadas para controlar as chamas e preservar esse importante bioma brasileiro.
Perguntas e Respostas
1. Qual a situação atual dos incêndios no Pantanal?
No mês de novembro de 2023, foram registrados 3.098 focos de incêndio no Pantanal, um recorde histórico para o mês desde 2002.
2. Qual o aumento percentual de queimadas em relação ao mesmo período de 2022?
O aumento de queimadas ultrapassa 1.400% em relação ao mesmo período de 2022.
3. Quais as possíveis causas dos incêndios?
As possíveis causas dos incêndios estão sob investigação, mas podem ter sido ocasionados tanto por queda de raios quanto por ação humana, como ocorreu em 2020.
4. Quanto do território do Pantanal foi queimado em 2020?
Em 2020, mais de 30% do território do Pantanal, equivalente a 44.998 quilômetros quadrados, foi queimado pelo fogo.
5. Quais medidas estão sendo tomadas para combater os incêndios no Pantanal?
Atualmente, mais de 300 servidores, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios, estão atuando no combate às chamas no Pantanal. O contingente foi reforçado recentemente pelo Ibama e pelo ICMBio.