OUÇA 🎧 | Pecuária de corte: principais erros cometidos na seca começaram nas águas • Portal DBO

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Pastagens são o “grande calcanhar de Aquiles” na seca (Foto: Arquivo DBO)

Para especialistas, o período de seca que ocorre em grande parte do Brasil, entre abril e outubro, é a fase crítica da produção de carne bovina no país.

Com a quase ausência de chuva, a oferta de capim cai drasticamente, não só em quantidade, mas principalmente em qualidade. Então, medidas precisam ser tomadas.

E são unânimes em dizer que “os prejuízos decorrentes da estiagem seriam totalmente evitáveis ​​se as propriedades tivessem elaborado um planejamento mínimo”, de forma a prever ações, basicamente no manejo e nutrição dos rebanhos, garantindo manutenção, desenvolvimento e engorda ao longo do processo.

Foto: arquivo pessoal

Anderson Fernandes (foto), veterinário e diretor da Breed Assessoria, empresa que presta assistência em diversas propriedades nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, é um desses técnicos que defendem o planejamento estratégico para fugir do “boi sanfona”, a que engorda nas águas e emagrece na seca. Ele destaca três pontos básicos para o pecuarista não errar.

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Alexandre Campos Gonçalves, agrônomo e diretor da Alecrim Consultoria, também defende o planejamento e é outro especialista que aprofunda essa discussão sobre “erros na nutrição animal”.

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Com esse planejamento em mãos, o criador sabe onde deve pisar para garantir o bom andamento produtivo de seus animais, em cada categoria e objetivo de produção.

Ele pode, por exemplo, antecipar a compra de insumos que inevitavelmente terá que usar. Tudo isso requer um dimensionamento prévio.

As pastagens são o “grande calcanhar de Aquiles” durante a seca, ainda mais se nada for feito dentro de um bom manejo.

Foto: arquivo pessoal

“O pasto é muito plástico, mesmo cultivado, e está sujeito a mudanças no ambiente em termos de luz, temperatura e oferta de água. Há tempo e tempo em sua exploração. A grama não pode ser super ou subutilizada”explica.

Suplementação Estratégica – Complementar a dieta dos animais com outros ingredientes além do pasto, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser aplicado apenas na estação seca. Dependendo do número de animais e da capacidade produtiva das pastagens disponíveis, um bom manejo pode sugerir a suplementação.

É o que se chama de suplementação hídrica para economizar forragem e preservar uma certa capacidade de seu suprimento para a seca. Às vezes, por várias razões, a população de gado na fazenda pode exceder.

Nesse período, para evitar o sobrepastoreio, o pecuarista deve buscar no mercado outras forrageiras, justamente quando estiverem mais acessíveis, e oferecê-las ao gado, além de alguma proteína se necessário.

Pode ser através de fenos e silagens. Gonçalves reforça que são mais baratos do que “degradar o pasto”. É mais uma oportunidade de dar uma boa evolução aos animais, em cada categoria, desde a mineralização até a proteína, visando principalmente garantir as etapas destacadas por Fernandes. É sempre necessário ter cochos suficientes disponíveis.

No período seco, se o pecuarista manejar bem as áreas forrageiras, os modelos de suplementação são diversos e bem difundidos.

Se o pecuarista planejou, os insumos necessários já estão em mãos. Eles vão desde suplementos minerais de baixo consumo até proteínas energéticas, silagens e, como último recurso, confinamento.

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