Operação tem como foco combate a crimes contra a fauna

Operação tem como foco combate a crimes contra a fauna

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A Polícia Civil de Mato Grosso realizou uma operação que teve como foco o combate aos crimes contra a fauna. A Polícia, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), juntamente com o Ministério Público Estadual, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Perícias Oficiais e Identificação Técnica (Politec) e o Poder Judiciário, lançaram esta semana a operação “Cordilheira ” para cumprir 10 ordens judiciais voltadas ao combate à prática de crimes ambientais na região do Pantanal Mato-Grossense.

Os mandados de busca e apreensão têm como alvo seis imóveis rurais localizados na região do Pantanal, três endereços comerciais e um residencial, além de um mandado itinerante em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) e Sinop (500 km ao norte da Capital). O trabalho realizado por via terrestre e aérea conta com o apoio das unidades policiais das diretorias do Interior, Atividades Especiais e Ciopaer.

A operação “Cordilheira” tem como foco a investigação de crimes como destruir ou danificar florestas consideradas de preservação permanente, ainda que em formação, ou utilizá-las em desacordo com as normas de proteção e destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação de fixação de dunas. , protetor dos manguezais, entre outros.

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As diligências investigativas começaram no segundo semestre de 2022, após uma denúncia sobre uma propriedade no Pantanal onde eram utilizados agrotóxicos, proibidos por lei na zona rural da região, com o objetivo de preservar o meio ambiente e evitar a destruição dos patrimônios da região. flora e fauna.

A delegada-chefe do Dema, Liliane de Souza Santos Murata, explica que o cumprimento dos mandados nas propriedades rurais ocorre em áreas que totalizam aproximadamente 121.225.000 hectares de terras no Pantanal Mato-Grossense, dos quais cerca de 53.688.000 hectares são de vegetação seca e/ou morta .

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Para o delegado, o trabalho na região do Pantanal é delicado, principalmente nesta época do ano, na época das chuvas, quando o acesso por terra fica ainda mais difícil. “Existem lugares que só podemos viajar com aeronaves e embarcações de diversos tipos. O Sistema de Geomonitoramento por Satélite, utilizado pelo Dema para monitorar crimes ambientais, foi um aliado nas investigações anteriores até o reconhecimento in loco do local suspeito do crime e dos possíveis danos ambientais causados”, explicou.

Liliane destacou que as condições climáticas da região ajudaram a identificar a situação de crime ambiental, já que o Pantanal é marcado por altas temperaturas, alta pluviosidade, verões quentes e chuvosos e inverno frio e seco. Assim, o solo que se forma é utilizado como pastagens para o gado. A vegetação do Pantanal, dependendo da altitude, envolve gramíneas, árvores de médio porte, plantas baixas e arbustos.

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“Foi por meio desse clima que se gerou a suspeita de que algo estava errado na propriedade rural, visto que nesse período chuvoso a área onde foi gerado o dano deveria ser verde e aquática e não seca”, destacou o delegado.

Com Polícia Civil de Mato Grosso

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)



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