Quem é a Olho do Dono e o investimento que impulsiona a empresa
A Olho do Dono nasceu para facilitar a pecuária com tecnologia simples.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Ela usa IA para pesagem de bovinos, sem balanças tradicionais.
Dados em tempo real ajudam produtores a tomar decisões rápidas.
Recentemente, a empresa recebeu investimento da BR Angels para ampliar alcance.
Esse aporte permite melhorar a rede de parceiros, ampliar serviços diretos e apoiar pequenos produtores.
Para quem trabalha no campo, isso significa menos dependência de balanças caras e dados mais confiáveis.
Além de peso, a plataforma registra ganho de peso por lote, ajuda a planejar desmama e rotacionar pasto.
O investimento também mira parcerias com cooperativas, facilitando acesso de pequenos produtores.
No futuro próximo, a solução pode se tornar parte do manejo integrado da fazenda.
Continue lendo para entender como acessar as soluções da Olho do Dono e como isso pode impactar seu rebanho.
Como a IA e visão computacional pesam gado sem balanças tradicionais
Com IA e visão computacional, você pode pesar o gado sem balanças tradicionais.
A câmera instalada no corredor de manejo registra cada passagem do animal, captando curvas, postura e movimento.
O software transforma essas informações em peso estimado com boa precisão, permitindo monitorar o ganho entre lotes sem precisar erguer o animal.
Como funciona na prática
Cada animal é detectado pela visão da câmera. A partir do contorno do corpo, o sistema calcula áreas relevantes e usa modelos treinados para estimar o peso.
Vantagens para o dia a dia
- Menos balanças físicas e menos esforço.
- Monitoramento contínuo do rebanho ao longo do dia.
- Dados práticos para decisões rápidas de manejo, desmama e venda.
Boas práticas de implementação
Escolha um ponto bem iluminado com fluxo previsível. Calibre a câmera usando alguns animais de referência com peso conhecido. Integre os dados aos seus sistemas de manejo para registrar pesos por lote.
Cuidados e limites
Desempenho exige boa iluminação e posição estável dos animais. Em dias nublados, ajuste a captura. A IA pode errar; confirme periodicamente com balanças tradicionais.
Se quiser, converse com seu técnico ou consultor de IA para avaliar a viabilidade na sua propriedade. Essa pesagem pode acelerar decisões de manejo e comercialização.
Planos de expansão: vendas diretas e rede de representantes
Planos de expansão vão além de vender; eles conectam a produção ao consumidor final.
Fazer uma rede de vendas diretas e uma rede de representantes bem estruturada amplia a presença no campo. Isso pode aumentar margens, desde que haja logística confiável e treinamento adequado.
O que envolve vendas diretas
Vendas diretas significam negociar com o cliente final sem intermediários grandes. Você controla preço, prazos e condições de pagamento. O ganho é maior margem, mas exige entrega confiável e suporte técnico constante.
Como estruturar a rede de representantes
- Mapeie regiões com maior demanda por seus insumos ou produtos.
- Defina o perfil do representante: presença no campo, rede já existente e boa comunicação.
- Crie um programa de treinamento claro sobre produtos, preços e políticas.
- Estabeleça um modelo de comissionamento justo e simples.
- Forneça catálogos, ferramentas digitais e um CRM básico para pedidos.
- Defina contratos simples, metas realistas e um canal de suporte.
- Monitore desempenho com métricas semanais e feedback dos clientes.
Benefícios para a fazenda
- Contato direto com clientes e retorno rápido de mercado.
- Margem de lucro maior ao reduzir intermediários.
- Fidelização de clientes por meio de atendimento contínuo.
- Potencial de crescimento da marca local, sem depender de grandes distribuidores.
Plano de ação prático de 90 dias
- Defina regiões-alvo com maior potencial de venda.
- Crie materiais de venda e treinamentos rápidos para a equipe.
- Inicie o recrutamento de 2 a 4 representantes piloto.
- Lance o piloto, colete dados e ajuste a estratégia.
- Expanda gradualmente, com base nos resultados e feedback.
Riscos e mitigação
- Risco de estoques e prazos; mitigação: planejamento cuidadoso e consignação controlada.
- Risco de dependência de poucos representantes; mitigação: diversificar e exigir cobertura regional.
- Risco de conflitos de preço; mitigação: política de precificação clara e acordos.
Parcerias com cooperativas e sindicatos para acesso de pequenos produtores
Parcerias com cooperativas e sindicatos ampliam o acesso de pequenos produtores a insumos, crédito e mercados.
Essa colaboração reduz custos, facilita compras coletivas e oferece formação técnica. O ganho é maior quando há logística confiável e diálogo aberto entre produtores e a instituição.
Antes de fechar qualquer acordo, avalie a reputação da cooperativa ou sindicato, a transparência das contas e a governança. Pergunte sobre prazos, condições de pagamento e responsabilidade de cada parte.
Vantagens para o pequeno produtor
- Compra de insumos a preços de cooperação com menor volatilidade.
- Acesso a crédito com prazos mais simples e condições justas.
- Treinamento técnico constante e assistência prática na fazenda.
- Poder de negociação ampliado pelo volume agregado.
- Redução de custos logísticos e melhoria na gestão financeira.
Como estruturar a parceria eficaz
- Mapeie cooperativas e sindicatos ativos na região.
- Defina o objeto da parceria: insumos, crédito, assistência técnica ou venda.
- Crie governança com comitê, representantes locais e reuniões periódicas.
- Estabeleça preço, prazos de pagamento e padrões de qualidade.
- Redija um acordo simples por escrito, com cláusulas claras de responsabilidade.
- Defina métricas de desempenho e um canal de auditoria básica.
- Pilote com um grupo de produtores antes de escalar.
Boas práticas de governança e transparência
- Contrato claro, incluindo direitos, deveres e mecanismos de solução de conflitos.
- Registre preços, margens e condições de venda para consulta futura.
- Realize auditorias simples mensais para evitar desvios.
- Comunique-se abertamente com os produtores e inclua-os nas decisões.
- Atualize estatutos e políticas conforme necessário, mantendo a participação do grupo.
Riscos e mitigação
- Dependência de uma única instituição; mitigação: diversificar parcerias.
- Mudanças em políticas públicas; mitigação: cláusulas de estabilidade e reajuste controlado.
- Gestão de estoque inadequada; mitigação: controle de inventário e prazos de entrega.
Plano de ação prático de 60 dias
- Mapear cooperativas e sindicatos com atuação local.
- Reunir representantes e alinhar objetivos comuns.
- Redigir um acordo simples em consenso.
- Solicitar uma cota inicial de insumos para piloto.
- Treinar produtores no uso dos insumos e serviços.
- Iniciar piloto com 5 a 15 produtores.
- Avaliar resultados, ajustar termos e planejar expansão.
Presença internacional e exploração de novos mercados
Presença internacional abre novos mercados para o seu produto agrícola, aumentando escala e renda. Você pode chegar a compradores que pagam melhor quando o produto atende padrões globais.
Antes de avançar, é importante entender onde há demanda, quais regras valem e como chegar com segurança. A gente vê mercados diferentes pedindo diferentes certificações, embalagens e prazos de entrega.
Por que explorar mercados internacionais
Mercados no exterior costumam oferecer retorno estável, especialmente para produtos com qualidade reconhecida. Além disso, vender para vários países ajuda a reduzir a dependência de um único comprador local.
Como identificar mercados-alvo
Observe demanda, concorrência e barreiras de entrada. Use dados de comércio exterior, feiras setoriais e contatos de importadores. Procure regiões com clima e logística parecidos com as suas condições de produção.
Estratégias de entrada
- Exportação direta para compradores internacionais via representantes ou plataformas digitais.
- Parcerias com importadores locais que já atuam com distribuidores e varejo.
- Joint ventures com empresas locais para facilitar logística e conformidade.
- Certificações de qualidade que comprovem o padrão do seu produto.
Conformidade, certificações e logística
Logo na prática, descubra quais certificações são exigidas e como funciona o fluxo de exportação. Incoterms simples ajudam a evitar surpresas de custo.
Planeje embalagem, rotulagem e transporte para manter a integridade do produto e a rastreabilidade. Uma logística bem planejada reduz tempo de entrega e perdas na fronteira.
Riscos e mitigação
- Variação cambial; mitigação: contratos em moeda estável ou ferramentas simples de hedge.
- Risco de crédito; mitigação: pagamentos adiantados ou cartas de crédito.
- Questões sanitárias ou fitossanitárias; mitigação: auditorias, certificações e parcerias com agentes confiáveis.
Plano de ação prático de 60 dias
- Mapear mercados com demanda clara e barreiras administráveis.
- Reforçar certificações relevantes ou obter novas conforme necessário.
- Contato inicial com 2 a 4 importadores ou plataformas de exportação.
- Participar de uma feira internacional ou evento de compradores.
- Avaliar custos, prazos e condições com parceiros piloto.
BR Angels: o papel de um investidor-anjo no agronegócio
BR Angels é o investidor-anjos que apoia o agronegócio com capital inicial e orientação prática.
Eles buscam negócios com potencial de escala, equipes fortes e impacto real na produção, nos custos ou no acesso a mercados.
Quem são e como funcionam
BR Angels reúne investidores pessoas físicas que apoiam startups do campo. Eles investem em estágios iniciais e recebem participação acionária. O objetivo é acelerar o crescimento com mentoria e rede de contatos.
Ao apoiar, eles buscam soluções que gerem valor rápido e sustentável para o produtor e para o negócio.
O que eles procuram
- Problema claro e mercado identificável.
- Proposta com vantagem competitiva simples de entender.
- Tração tangível: clientes, pilotos ou primeiros contratos.
- Equipe comprometida com visão e execução.
- Plano de uso do capital com metas mensuráveis.
- Governança simples e transparência nas contas.
- Risco controlado com mecanismos de saída realistas.
Como apresentar um pitch atraente
- Defina o problema que a gente vê no campo hoje.
- Mostre a solução e por que ela é única.
- Especifique o tamanho do mercado e o caminho até a escala.
- Prove com dados ou pilotos já obtidos.
- Explique claramente como o capital será usado.
- Mostre as métricas-chave e o time responsável.
- Defina o retorno esperado e o prazo de saída.
- Peça a participação e os próximos passos com clareza.
Estrutura de investimento comum
- Participação acionária direta em troca do capital.
- Notas conversíveis para adiar a avaliação até rodada seguinte.
- Cláusulas simples de governança e metas de desempenho.
- Plano de vesting para manter a equipe alinhada.
- Condições de saída difíceis, mas transparentes e justas.
Processo de due diligence e termos
A due diligence é focada em equipe, tração, finanças básicas e riscos regulatórios. Espere um term sheet simples antes do acordo final. Os termos costumam incluir participação, cronograma de desembolso e metas de desempenho.
Negocie com clareza para evitar surpresas. Tenha documentos prontos, como plano de negócios, demonstrações simples e projeções realistas.
Riscos e mitigação
- Perda de controle excessiva; mitigação: termos equilibrados e participação guiada por milestones.
- Diluição futura; mitigação: rodadas com proteção de valor.
- Dependência de poucos investidores; mitigação: diversificar contatos e ações de governança.
Plano de ação prático de 60 dias
- Liste potenciais investidores BR Angels que se conectem ao seu setor.
- Atualize o deck com dados simples de tração e impacto.
- Prepare um one-pager objetivo para envio rápido.
- Agende reuniões com 2 a 4 investidores piloto.
- Conduza pilotos ou provas de conceito para fortalecer a apresentação.
- Ajuste termos e prossiga para a próxima rodada.
Casos de uso e dicas finais
- Casos reais mostram como uma boa rede de mentoria acelera a implementação no campo.
- Foque em mostrar impacto concreto: ganho de produtividade, redução de custos e melhoria de renda para os produtores.
O que esperar em 2026: novos produtos e patentes
Em 2026, você verá mais soluções prontas para uso no campo, com menos complicação e mais retorno.
Soluções vão combinar sensores, IA e dados para facilitar o manejo diário. A ideia é transformar decisões de rotina em passos simples e rápidos.
Você vai ver câmeras, sensores e plataformas que conectam a fazenda a clientes e mercados em tempo real. Tudo isso para reduzir perdas e melhorar a previsibilidade da produção.
As patentes vão proteger rastreabilidade, segurança alimentar e produtividade, abrindo espaço para inovações que chegam direto ao bolso do produtor.
Principais categorias esperadas em 2026
Entre as mais promissoras estão a IA de manejo técnico, sensores conectados, automação em máquinas e cercas, e plataformas simples de dados.
- IA de manejo para alimentação, ganho de peso e saúde do rebanho.
- Sensores em campo, tratores e cercas que transmitem informações automaticamente.
- Plataformas de dados com dashboards fáceis de usar no dia a dia do produtor.
- Robótica leve para tarefas repetitivas na pastagem.
- Soluções de rastreabilidade e logística com blockchain ou tecnologia similar.
Patentes e áreas de inovação que ganham destaque
Patentes vão acelerar a confiabilidade da cadeia, com foco em rastreabilidade, biossegurança, automação e eficiência energética.
- Rastreamento de origem com sensores IoT e registro imutável de dados.
- Algoritmos de IA para previsão de demanda, consumo de ração e desempenho do rebanho.
- Tecnologias de alimentação com liberação controlada de suplementos.
- Melhorias em silagem, armazenamento e fermentação para preservar qualidade.
- Relações entre tecnologia agrícola e certificações de qualidade.
Como se preparar para 2026
Para aproveitar, comece agora mesmo. A gente pode preparar a fazenda para receber novas soluções sem atrapalhar o dia a dia.
- Mapear áreas com maior impacto, como alimentação, manejo de pastagem e rastreabilidade.
- Participar de pilotos com startups locais ou grandes fornecedores de tecnologia.
- Garantir que novas soluções se integrem aos sistemas existentes (ERP, gestão de fazenda).
- Investir em treinamento para a equipe usar as ferramentas com confiança.
- Planejar orçamento entre CAPEX e OPEX, considerando retorno esperado.
Plano de ação prático de 60 a 90 dias
- Listar necessidades claras da fazenda e prioridades de melhoria.
- Solicitar demonstrações e pilotos de 2 a 3 fornecedores.
- Definir KPIs simples para medir impacto (redução de perdas, ganho de peso, tempo de manejo).
- Iniciar pilotos curtos e coletar feedback da equipe.
- Avaliar ROI estimado e ajustar o plano.
Riscos e mitigação
- Custo inicial elevado; mitigação: buscar opções de financiamento ou aluguel de equipamentos.
- Risco de obsolescência rápida; mitigação: escolher soluções modulares e atualizáveis.
- Curva de aprendizado; mitigação: treinamentos curtos e suporte do fornecedor.
Além disso, confira abaixo esses posts:
Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.