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Boa leitura!
Artigo: O impacto do sismo em Marraquexe nas minas de fosfato e no fornecimento de fertilizantes fosfatados
Introdução:
No último dia 8 de dezembro, um sismo atingiu a região de Marraquexe, em Marrocos, trazendo diversas preocupações para o mercado de fertilizantes fosfatados. Esse evento pode ter danificado minas de fosfato e afetado o fornecimento desses insumos. Neste artigo, vamos analisar o impacto desse sismo nas minas e no fornecimento de fertilizantes fosfatados, assim como sua repercussão no mercado brasileiro.
Possível dano às minas de fosfato:
Segundo informações divulgadas pela StoneX em comunicado aos clientes, o principal porto marroquino, Jorf Lasfar, teve suas operações afetadas pelo sismo, mas já retomou suas atividades. A OCP (Office Chérifien des Phosphates), maior produtora mundial de P2O5, com capacidade nominal de produção de aproximadamente 12 milhões de toneladas de fosfatos de alto teor, ainda não informou se o terremoto impactou a produção em suas minas ou suas plantas de processamento, nem a logística de fluxo local. Essa incerteza deixa o mercado mundial de fosfato em alerta.
Importância de Marrocos na produção e exportação de fosfatos:
Marrocos é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, representando 13% do total. Além disso, o país é o segundo maior exportador desses insumos, com uma participação de mercado de 26%, ficando atrás apenas da China, de acordo com dados da StoneX. Essa relevância faz com que qualquer alteração significativa no fornecimento de fosfatos provenientes de Marrocos impacte todo o mercado global de fertilizantes.
Brasil como consumidor e importador:
O Brasil ocupa a posição de terceiro maior consumidor de fosfatos do mundo, representando 13% do total. Perde apenas para a China e a Índia nesse ranking. Além disso, o Brasil é o maior importador de fertilizantes fosfatados, adquirindo cerca de 23% de todo o produto vendido globalmente. Portanto, qualquer mudança no fornecimento desses insumos pode afetar o agronegócio brasileiro.
Reflexos no mercado brasileiro:
Em 2021, Marrocos exportou aproximadamente 9 milhões de toneladas de fosfatos, perdendo apenas para a China. Dessas, quase 2 milhões de toneladas foram para o Brasil. Com o sismo ocorrido em Marraquexe, é possível que haja uma diminuição na oferta desses produtos, o que pode levar a um aumento no preço dos fertilizantes fosfatados. Essa situação, por sua vez, pode afetar a rentabilidade e competitividade do setor agrícola brasileiro.
Conclusão:
O recente sismo em Marraquexe trouxe um alerta para o mercado de fertilizantes fosfatados. Ainda não é possível determinar com precisão os impactos desse evento nas minas e no fornecimento desses insumos. No entanto, é importante acompanhar de perto essa situação, uma vez que Marrocos é um dos principais produtores e exportadores de fosfatos do mundo. No Brasil, o agronegócio é fortemente dependente desses fertilizantes, o que torna essencial monitorar qualquer alteração no mercado global.
Perguntas com respostas:
1. Qual foi a consequência do sismo em Marraquexe para o principal porto marroquino?
R: O sismo afetou as operações do porto de Jorf Lasfar, que já retomou suas atividades.
2. Quais são as principais preocupações após o sismo em relação ao fornecimento de fertilizantes fosfatados?
R: As preocupações referem-se ao possível impacto nas minas de fosfato e na logística de fluxo local.
3. Qual a importância de Marrocos na produção e exportação de fosfatos?
R: Marrocos é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, com 13% do total, e o segundo maior exportador desses insumos, com 26% – em ambos os casos, atrás da China.
4. Como o Brasil se posiciona no consumo e importação de fosfatos?
R: O Brasil é o terceiro maior consumidor de fosfatos, representando 13% do total, e o maior importador desses fertilizantes, comprando 23% de tudo o que é vendido globalmente.
5. Qual o reflexo do sismo em Marraquexe no mercado brasileiro?
R: É possível que haja uma diminuição na oferta de fertilizantes fosfatados, o que pode levar a um aumento no preço desses insumos no mercado brasileiro. Isso afetaria a rentabilidade e a competitividade do setor agrícola nacional.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O sismo que atingiu a região de Marraquexe, em Marrocos, no passado dia 8, poderá ter danificado minas de fosfato e repercutido no fornecimento de fertilizantes fosfatados, segundo a StoneX em comunicado aos clientes.
“O principal porto marroquino, Jorf Lasfar, teve suas operações afetadas no fim de semana, porém, já retomou suas atividades. Com capacidade nominal de produção de aproximadamente 12 milhões de toneladas de fosfatos de alto teor, a OCP é a maior produtora mundial de P2O5 e uma das principais fornecedoras do Brasil; a empresa ainda não informou se o terremoto impactou a produção em suas minas; de suas plantas de processamento; nem a logística de fluxo local”afirma o diretor de Fertilizantes da StoneX, Marcelo Mello, no comunicado.
Marrocos é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, com 13% do total, e também o segundo maior exportador dos insumos no mundo, com 26% – em ambos os casos, atrás da China, segundo dados partilhados pela StoneX.
O Brasil é o terceiro maior consumidor de fosfatos do mundo, com 13% do total, atrás da China e da Índia, e o maior importador do produto, comprando 23% de tudo o que é vendido globalmente.
Em 2021, segundo a consultoria, Marrocos exportou cerca de 9 milhões de toneladas (perdendo apenas para a China), das quais quase 2 milhões de toneladas para o Brasil. “O terremoto deixou o mercado mundial de fosfato em alerta”diz Mello.