Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Quer saber mais sobre as últimas novidades e informações do agronegócio brasileiro? Este artigo irá fornecer uma visão aprofundada sobre o mercado voluntário de carbono e a sua regulamentação, além de explorar os impactos econômicos da reforma tributária no setor. Fique por dentro das discussões e perspectivas relacionadas à agricultura e saiba como os produtores podem se beneficiar das boas práticas e da preservação ambiental. Continue lendo para se manter informado sobre esse assunto relevante.
**A regulamentação do mercado voluntário de carbono é discutida na Câmara dos Deputados**
De acordo com Pedro Lupion, Presidente da Frente Parlamentar Agrícola (FPA), a regulamentação do mercado voluntário de carbono passará pela Câmara dos Deputados. Atualmente, há duas propostas em tramitação, uma liderada pelo deputado Zé Silva (SD-MG) e outra pelo deputado Sergio Souza (MDB-PR). O objetivo principal é garantir que os produtores se beneficiem das boas práticas agrícolas, da preservação ambiental e do cumprimento da lei. A agricultura desempenha um papel fundamental no sequestro de carbono e, por isso, é importante promover medidas que incentivem a sua participação nesse mercado.
**Reforma tributária e seus impactos econômicos para o setor agropecuário**
Durante a coletiva de imprensa promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Pedro Lupion abordou os impactos econômicos da reforma tributária no setor. A discussão sobre a regulamentação do mercado de carbono também esteve presente nesse contexto. Segundo Lupion, o mercado regulamentado proposto até então não aborda adequadamente a agricultura, focando mais na indústria. Diante disso, é necessário tratar especificamente da agricultura na Câmara dos Deputados, de forma a garantir que os produtores rurais possam se beneficiar dessas regulamentações e dos créditos agrícolas.
**Exclusão das atividades primárias agropecuárias do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE)**
Recentemente, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou um projeto de lei que regulamenta o mercado de créditos de carbono. No entanto, a exclusão das atividades primárias do setor agropecuário do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) foi solicitada pela bancada ruralista. Pedro Lupion defende que essa exclusão seja realizada, uma vez que a conta ficaria para os produtores rurais. No entanto, ele ressalta a importância de se discutir a agricultura no contexto do mercado de carbono, especialmente considerando que ainda não há regulamentação em nenhum outro país.
**A importância da produção agrícola primária e a busca por rentabilidade**
Ao tratar da regulamentação do mercado voluntário de carbono, Pedro Lupion destaca a relevância da produção agrícola primária. Ele ressalta a necessidade de aproveitar os créditos agrícolas gerados por boas práticas e criar formas de rentabilidade para os produtores. Nesse sentido, Lupion destaca a capacidade da Embrapa em desenvolver métricas adequadas para esse mercado. É fundamental entender que a agricultura desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas e na preservação do meio ambiente, e, portanto, deve receber apoio e incentivos para continuar contribuindo de maneira positiva.
**Conclusão**
A regulamentação do mercado voluntário de carbono é uma pauta importante e necessária para o setor agropecuário brasileiro. É fundamental garantir que os produtores rurais possam se beneficiar das boas práticas agrícolas, da preservação ambiental e do cumprimento da lei. A agricultura desempenha um papel fundamental no sequestro de carbono e na mitigação das mudanças climáticas, e, portanto, deve ser devidamente reconhecida e incentivada. Nesse sentido, é importante acompanhar as discussões e avanços dessa regulamentação na Câmara dos Deputados.
**Perguntas frequentes sobre a regulamentação do mercado voluntário de carbono no setor agrícola:**
1. Quais são as propostas em tramitação na Câmara dos Deputados para a regulamentação do mercado voluntário de carbono?
R: As duas propostas em tramitação são lideradas pelos deputados Zé Silva (SD-MG) e Sergio Souza (MDB-PR).
2. Por que é importante que a agricultura seja incluída na regulamentação do mercado de carbono?
R: A agricultura desempenha um papel fundamental no sequestro de carbono e na mitigação das mudanças climáticas. Incluir a agricultura nesse mercado é essencial para incentivar boas práticas agrícolas e preservação ambiental.
3. Qual é a posição da bancada ruralista em relação à exclusão das atividades primárias do setor agropecuário do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE)?
R: A bancada ruralista solicita a exclusão das atividades primárias agropecuárias do SBCE, uma vez que a conta ficaria para os produtores rurais.
4. Como os produtores rurais podem se beneficiar dos créditos agrícolas gerados por boas práticas?
R: É necessário criar formas de rentabilidade para os produtores por meio da utilização dos créditos agrícolas. Isso pode ser feito por meio de incentivos econômicos e programas de compensação financeira.
5. A Embrapa tem capacidade de desenvolver métricas adequadas para o mercado voluntário de carbono?
R: Sim, a Embrapa possui experiência e conhecimento para desenvolver métricas apropriadas para o mercado voluntário de carbono, garantindo a qualidade e precisão dos resultados obtidos.
Acompanhe as discussões e avanços relacionados à regulamentação do mercado voluntário de carbono e esteja sempre atualizado sobre as últimas notícias e informações sobre o setor agrícola brasileiro. Não deixe de se engajar nas boas práticas agrícolas e na preservação do meio ambiente, pois a agricultura desempenha um papel fundamental na construção de um futuro sustentável.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!
Verifique a Fonte Aqui
Ó Presidente da Frente Parlamentar Agrícola (FPA), Pedro Lupionafirmou que a regulamentação do mercado voluntário de carbono passará pela Câmara dos Deputados.
“Há duas propostas tramitando na Câmara com os deputados federais Zé Silva (SD-MG) e Sergio Souza (MDB-PR). Vamos regular o mercado voluntário e garantir que os produtores possam se beneficiar das boas práticas, da preservação ambiental, do cumprimento da lei, do plantio direto, da preservação de nascentes, do sequestro de carbono pelo qual a agricultura é a grande responsável”, afirmou. Lupion, em entrevista coletiva após o Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre os impactos econômicos da reforma tributária.
Na manhã desta quarta-feira, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta o mercado de créditos de carbono, excluindo as atividades primárias do setor agropecuário do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), conforme pedido da bancada. ruralista.
“Entendemos que a conta ficaria para o produtor rural. Não conseguimos chegar a um consenso sobre o relatório da Senadora Leila. Esse mercado regulamentado não aborda a questão da agricultura: ficou para a indústria e agora vamos tratar da agricultura na Câmara”, defendeu Lupion.
Na avaliação de Lupion, apesar da retirada da agricultura do projeto do mercado de carbono no Senado, não há demora na discussão porque a regulamentação do mercado de carbono do setor ainda não ocorreu em nenhum outro país.
“Vamos buscar esse entendimento em relação à produção agrícola, à produção agrícola primária na Câmara, tirando um pouco a indústria dessa conversa. Precisamos aproveitar estes créditos agrícolas e criar outra forma de rentabilidade para os produtores”, defendeu o presidente da FPA.
“Não podemos nem pensar em tratar de adicionalidade, mas sim em como esse mercado beneficiará o produtor que realiza boas práticas”, destacou.
Ele ressaltou que a Embrapa tem capacidade de criar essas métricas para o mercado voluntário de carbono.