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Boa leitura!

Nesta terça-feira, 15 de agosto, foram registrados novos reajustes negativos nos preços do boi gordo, principalmente devido à fraca demanda por boi gordo, informa o S&P Global Commodity Insights.

“O atual descompasso entre oferta e demanda de animais prontos para abate continua gerando especulações pessimistas no mercado físico de boi gordo”dizem analistas da consultoria.

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Segundo a Scot Consultoria, no mercado paulista, a ponta compradora começou o dia oferecendo R$ 5 a menos para boi gordo e “boi chinês”.

Com isso, o macho “comum” já vale R$ 220/@ em São Paulo, enquanto o preço do boi enviado ao mercado chinês é negociado por R$ 225/@, bruto e a prazo.

A vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ 200/@ e R$ 215/@, respectivamente, a prazo, valores brutos.

Segundo a S&P Global, Boa parte das unidades de abate em todo o Brasil limita o ritmo de compra de lotes de gado gordo por terem balanças confortáveis ​​ou por serem mais do que suficientes para atender uma necessidade de curtíssimo prazo.

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“Do lado do produtor, muitos temem quedas mais fortes e, por isso, acabam negociando seus lotes acabados”enfatizam os analistas.

VEJA TAMBÉM | Abate de bovinos sobe 11% no 2º trimestre em relação ao 2º trimestre de 2022, diz prévia do IBGE

Neste ano, o nível de abate de bovinos no Brasil cresceu acima das expectativas do setor, influenciado pelo aumento significativo de fêmeas enviadas ao anzol, enfatiza o S&P Global.

Ao mesmo tempo, o consumo interno de carne bovina continua em queda, resultando em aumento dos estoques em câmaras frigoríficas, atacado e varejo.

“Até então, o setor se beneficiava da forte demanda externa e dos altos preços internacionais das proteínas, o que ajudou a limitar positivamente os estoques internos”lembre-se de um S&P Global.

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Nos últimos meses, o fluxo de vendas externas até reagiu, mas os valores pagos pela carne bovina brasileira caíram fortemente, devido à pressão dos importadores chineses por preços mais atrativos.

Essa situação reduziu as margens dos frigoríficos exportadores, o que, por sua vez, pressionou os valores pagos aos pecuaristas brasileiros.

SAIBA MAIS | Carne bovina: exportações brasileiras sobem em agosto, mas preços seguem em queda

Atualmente, sob a alegação de aperto na margem operacional, dificuldade de escoamento de estoques excedentes ou alta oferta de animais prontos para abate, a cadeia da carne vive um momento bastante delicado em termos de preços e rentabilidade, principalmente em relação ao pecuarista, observa o S&P Global.

“O desânimo assombra muitos produtores que continuam liquidando seus lotes, sem perspectiva de reposição dos estoques”alertar os analistas.

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Cotações máximas de homens e mulheres na terça-feira, 15/08
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 224/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

MS-Gold:

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bois a R$ 215/@ (à vista)
vago a R$ 202/@ (à vista)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 204/@ (prazo)

MT-Cáceres:

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carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

MT-Collider:

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bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 222/@ (à vista)
desocupado a R$ 197/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 185/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 240/@ (à vista)
vago a R$ 210/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 185/@ (à vista)
desocupado a R$ 165/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 190/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

A cópia completa do conteúdo acima não é permitida. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e link para o conteúdo completo. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
DBO, há mais de 40 anos acompanhando e contribuindo para uma pecuária cada vez mais moderna e eficiente

“Aqui está o artigo que prometi. Espero que atenda às suas expectativas. Boa leitura!

Como superar os desafios do mercado de boi gordo no Brasil

Introdução

O mercado de boi gordo no Brasil tem enfrentado uma série de desafios nos últimos tempos. No dia 15 de agosto, novos reajustes negativos nos preços foram registrados, principalmente devido à fraca demanda pelo produto. Analistas da consultoria S&P Global Commodity Insights apontam que o descompasso entre oferta e demanda tem gerado especulações pessimistas no mercado físico de boi gordo.

Situação do mercado

No mercado paulista, a ponta compradora começou o dia oferecendo valores menores para boi gordo e “boi chinês. Atualmente, o preço do macho “comum” já vale R$ 220/@ em São Paulo, enquanto o valor do boi enviado ao mercado chinês é negociado por R$ 225/@. A vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ 200/@ e R$ 215/@, respectivamente.

Segundo a S&P Global, boa parte das unidades de abate em todo o Brasil está limitando o ritmo de compra de lotes de gado gordo, pois possuem balanças confortáveis ou já possuem quantidade suficiente para atender às necessidades de curtíssimo prazo.

Perspectivas futuras

Muitos produtores temem quedas mais fortes nos preços e, por isso, acabam negociando seus lotes acabados. Esse cenário tem gerado preocupação e desânimo entre os produtores, que continuam liquidando seus lotes, sem perspectiva de reposição dos estoques.

O aumento do nível de abate de bovinos no Brasil tem contribuído para esse desequilíbrio no mercado. O consumo interno de carne bovina continua em queda, o que resulta no aumento dos estoques em câmaras frigoríficas, atacado e varejo. Além disso, os valores pagos pela carne bovina brasileira estão em queda, devido à pressão dos importadores chineses por preços mais atrativos.

Conclusão

Considerando todos esses desafios, é importante que os pecuaristas brasileiros estejam preparados para lidar com a atual situação do mercado de boi gordo. A busca por estratégias que aumentem a produtividade e reduzam os custos de produção, aliadas a um constante acompanhamento das tendências do mercado, podem contribuir para minimizar os impactos negativos gerados pela queda de preços.

Perguntas frequentes sobre o mercado de boi gordo no Brasil:

1. Quais são os principais desafios enfrentados pelo mercado de boi gordo atualmente?

R: Os principais desafios são a fraca demanda pelo produto, o descompasso entre oferta e demanda, o aumento dos estoques e a pressão dos importadores chineses por preços mais atrativos.

2. Por que o consumo interno de carne bovina está em queda?

R: O consumo interno de carne bovina está em queda devido a uma série de fatores, como a redução do poder de compra dos consumidores, a busca por alternativas mais saudáveis e a concorrência de outras proteínas no mercado.

3. Como os pecuaristas podem lidar com a atual situação do mercado?

R: Os pecuaristas podem buscar estratégias que aumentem a produtividade e reduzam os custos de produção, além de estarem atentos às tendências do mercado e adaptarem suas produções de acordo com a demanda.

4. Quais são os impactos da queda de preços da carne bovina brasileira nos frigoríficos exportadores?

R: A queda de preços da carne bovina brasileira tem reduzido as margens dos frigoríficos exportadores, o que acaba pressionando os valores pagos aos pecuaristas brasileiros.

5. Quais são as perspectivas futuras para o mercado de boi gordo no Brasil?

R: As perspectivas futuras para o mercado de boi gordo no Brasil são incertas, porém é importante que os produtores estejam preparados para lidar com os desafios e busquem se adaptar às exigências do mercado.

Espero que este artigo tenha fornecido informações relevantes sobre o mercado de boi gordo no Brasil. É importante lembrar que a situação pode sofrer alterações ao longo do tempo, portanto, é fundamental estar sempre atualizado e buscar estratégias que ajudem a superar os desafios do setor.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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