Identificação precoce da claudicação em vacas leiteiras
A claudicação em vacas leiteiras é um problema de bem-estar e saúde que pode afetar significativamente a produção de leite, a longevidade e a função reprodutiva. Neste artigo, abordaremos os biomarcadores de claudicação em vacas leiteiras, como a condutividade elétrica do leite e o nível sérico de cortisol, que desempenham um papel crucial na identificação precoce e no tratamento da claudicação. Vamos explorar a relação entre esses biomarcadores e como podem ser utilizados para melhorar o manejo da claudicação, aumentando o bem-estar e a produtividade das vacas leiteiras. Acompanhe este artigo para entender como esses biomarcadores podem ser ferramentas importantes na detecção e prevenção da claudicação em vacas leiteiras.
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Subtítulo 1
A condutividade elétrica do leite e o nível sérico de cortisol são dois biomarcadores de claudicação em vacas leiteiras. A identificação precoce e o tratamento da claudicação usando esses biomarcadores melhoram a produção de leite, o tempo de recuperação e o bem-estar.
Subtítulo 2
A concentração de cortisol é um biomarcador valioso de estresse crônico, desencadeado por diversas condições como retenção de placenta, deslocamento de abomaso, hipocalcemia clínica, metrite, mastite clínica, laminite e procedimentos cirúrgicos. Além disso, o parto e a dor causada pela claudicação aumentam o nível sérico de cortisol. No entanto, a transferência de estímulos de dor aguda para crônica é um mecanismo de enfrentamento adaptativo em vacas leiteiras que permite que os níveis de cortisol atinjam um nível normal.
Subtítulo 3
A condutividade elétrica do leite é um indicador inverso da resistência do leite, dependendo da força da reação vascular. Vários fatores podem alterar as concentrações de sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro e outros íons presentes no leite, afetando sua condutividade elétrica. Estudar a condutividade elétrica do leite é um método indireto rápido de detectar claudicação subclínica em vacas leiteiras.
Subtítulo 4
Pesquisas mostram que tanto o nível sérico de cortisol quanto a condutividade elétrica do leite estão correlacionados com o escore de claudicação em vacas leiteiras. Além disso, os níveis elevados de cortisol e a condutividade elétrica do leite, quando indicativos de claudicação, são significativamente maiores em vacas com problemas de locomoção em comparação às saudáveis.
Subtítulo 5
A claudicação em vacas leiteiras é uma preocupação significativa para o bem-estar e a produção. A identificação precoce desses biomarcadores pode ser crucial para melhorar a detecção e o tratamento, impactando positivamente a saúde e a produtividade dos animais.
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Conclusão
A claudicação é uma grande preocupação de bem-estar no gado leiteiro, causando dor, diminuição da produção de leite, diminuição da longevidade e diminuição da função reprodutiva. O escore de claudicação em vacas está associado à concentração sérica de cortisol e aos indicadores de condutividade elétrica do leite, portanto, a medição desses 2 biomarcadores pode detectar diferenças claramente definidas entre vacas saudáveis e vacas que mancam. No entanto, mais estudos são necessários para aumentar a precisão da previsão da concentração sérica de cortisol e da condutividade elétrica do leite na detecção automática de claudicação. As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Identificação de claudicação em vacas leiteiras através de biomarcadores
A claudicação em vacas leiteiras é uma preocupação crescente devido aos impactos na produção de leite, bem-estar animal e eficiência reprodutiva. Neste artigo, discutiremos a importância da condutividade elétrica do leite e do nível sérico de cortisol como biomarcadores para identificar precocemente a claudicação em vacas leiteiras.
Perguntas Frequentes sobre Biomarcadores para a identificação de claudicação em vacas leiteiras
1. O que é condutividade elétrica do leite?
A condutividade elétrica do leite é um indicador inverso da resistência do leite, que depende da força da reação vascular. Alterações na composição do leite, concentração de gordura, sólidos e fração do leite afetam a sua condutividade elétrica.
2. Qual a relação entre claudicação e nível sérico de cortisol?
O nível sérico de cortisol é um biomarcador valioso de estresse crônico em vacas leiteiras. Estudos mostraram que a dor sentida pela claudicação atua como um estressor, aumentando o nível sérico de cortisol nas vacas.
3. Como a condutividade elétrica do leite está relacionada à claudicação?
A condutividade elétrica do leite é afetada por fatores como inflamação no corpo da vaca e a presença de íons, como sódio, potássio e cloreto. Estudos mostraram que a condutividade elétrica do leite pode ser um método indireto rápido de detectar claudicação subclínica em vacas leiteiras.
4. Qual a importância de identificar precocemente a claudicação em vacas leiteiras?
A claudicação pode causar dor, diminuição da produção de leite, diminuição da longevidade e diminuição da função reprodutiva nas vacas leiteiras. Identificar precocemente a claudicação permite um tratamento mais eficaz e melhora o bem-estar animal.
5. Como a identificação precoce da claudicação pode melhorar a produção de leite?
A identificação precoce da claudicação permite um tratamento mais rápido e eficaz, reduzindo o impacto negativo da condição na produção de leite e no bem-estar das vacas leiteiras. Além disso, o tratamento precoce pode diminuir o tempo de recuperação e minimizar os efeitos adversos da claudicação.
A eficácia na identificação precoce da claudicação em vacas leiteiras é crucial para a saúde do rebanho e a produtividade da fazenda. O uso de biomarcadores, como a condutividade elétrica do leite e o nível sérico de cortisol, oferece uma abordagem promissora para melhorar o manejo da claudicação e o bem-estar das vacas leiteiras.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A condutividade elétrica do leite e o nível sérico de cortisol são dois biomarcadores de claudicação em vacas leiteiras. A identificação precoce e o tratamento da claudicação usando esses biomarcadores melhoram a produção de leite, o tempo de recuperação e o bem-estar.
Nível de cortisol sérico
A concentração de cortisol é um biomarcador valioso de estresse crônico. Alterações fisiológicas adversas devido à retenção de placenta, deslocamento de abomaso, hipocalcemia clínica, metrite, mastite clínica, laminite e procedimentos cirúrgicos desencadeiam respostas das glândulas adrenais, que, por sua vez, aumentam as concentrações de glicocorticoides. Além disso, o parto aumentaria a concentração de cortisol.
Em vacas leiteiras, a dor sentida pela claudicação atua como um estressor, aumentando assim o nível sérico de cortisol. No entanto, a transferência de estímulos de dor aguda para crônica é um mecanismo de enfrentamento adaptativo em vacas leiteiras que diminui a sensibilidade do córtex adrenal e permite que os níveis de cortisol atinjam um nível normal.
Condutividade elétrica do leite
A condutividade elétrica do leite é um indicador inverso da resistência do leite, que depende da força da reação vascular. O processo inflamatório no corpo da vaca, o aumento da temperatura ambiente e a mudança na alimentação são alguns dos fatores que alteram as concentrações de sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro e outros íons presentes no leite. Além disso, fatores como genética, lactação e mudanças na composição do leite, concentração de gordura, sólidos e fração do leite afetam a sua condutividade elétrica.
Estudos mostraram que o monitoramento da condutividade elétrica do leite afetado pela medição de potássio, sódio e outros íons livres, como cloreto, é um método indireto rápido de detectar claudicação subclínica. O leite normal contém 75-130 mg/100 mL de cloreto; no entanto, a inflamação pode fazer com que a quantidade de cloreto suba para 111-198 mg/100 mL. A condutividade elétrica do leite de vaca saudável é de 4,0-5,5 mS/cm. Os indicadores usados para medir a condutividade elétrica do leite incluem:
- Condutividade elétrica no fluxo máximo de leite (mS/cm);
- Condutividade elétrica durante os primeiros minutos de ordenha (mS/cm);
- Condutividade elétrica máxima após atingir a velocidade de ordenha mais alta (mS/cm);
- Condutividade elétrica máxima após a ordenha principal (mS/cm); e
- Início da diferença de pico de condutividade elétrica (mS/cm).
Relação da claudicação com o nível sérico de cortisol
Um estudo de Paulauskas e colegas (2023) determinou que a concentração média de cortisol no sangue de vacas leiteiras estava correlacionada com o escore de claudicação. O’Driscoll e colegas (2017) mostraram que vacas que sofriam de claudicação devido a úlceras na sola ou hemorragia na sola tinham níveis séricos de cortisol maiores do que vacas saudáveis.
Por outro lado, Almeida e colegas (2008) e Walker e colegas (2010) afirmaram que o nível sérico de cortisol foi 43% maior em vacas com claudicação quando comparadas a vacas saudáveis. Além disso, Juozaitiene e colegas (2021) descobriram que a concentração média de cortisol no sangue de vacas que estavam mancando era 2,1 vezes maior do que em vacas saudáveis.
Relação da claudicação com a condutividade elétrica do leite
Paulauskas e colegas (2023) indicaram que a concentração de cortisol no sangue teve a correlação positiva mais forte com indicadores de condutividade elétrica do leite, como condutividade elétrica no fluxo máximo de leite e condutividade elétrica máxima após atingir a velocidade de ordenha mais alta e início da diferença de pico de condutividade elétrica, e pontuação de claudicação.
Além disso, Juozaitiene e colegas (2021) mostraram que a condutividade elétrica durante os primeiros minutos de ordenha, a condutividade elétrica no fluxo de leite mais alto e a condutividade elétrica máxima após atingir a velocidade de ordenha mais alta foram maiores em vacas com sinais de claudicação em comparação com vacas saudáveis.
Conclusão
A claudicação é uma grande preocupação de bem-estar no gado leiteiro, causando dor, diminuição da produção de leite, diminuição da longevidade e diminuição da função reprodutiva. O escore de claudicação em vacas está associado à concentração sérica de cortisol e aos indicadores de condutividade elétrica do leite, portanto, a medição desses 2 biomarcadores pode detectar diferenças claramente definidas entre vacas saudáveis e vacas que mancam.
No entanto, mais estudos são necessários para aumentar a precisão da previsão da concentração sérica de cortisol e da condutividade elétrica do leite na detecção automática de claudicação.
As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.